Resumo
No dia 08/08/2023, o Méliuz (CASH3) irá reportar o seu resultado do 2T23 após o fechamento do mercado. Esperamos um resultado fraco, devido a má performance do e-commerce. No entanto, antecipamos melhorias operacionais na empresa, especialmente pela ótica ex-Bankly, graças a sua estratégia de corte de custos buscando o break-even. Apesar das expectativas de melhora, ainda seguimos cautelosos com o papel. Sendo assim, seguimos com nossa recomendação de MANTER, com preço-alvo de R$ 10,00.
Análise
Esperamos um resultado fraco para esse trimestre, devido à má performance da vertical Shopping Brasil, influenciada pelo fraco desempenho do e-commerce. Estamos projetando uma receita de R$ 56,3 mi (+1,1% a/a; -13,4% t/t). Em relação aos demais segmentos esperamos uma performance em linha com o 1T22.
No segmento de serviços financeiros, ainda não teremos resultado da parceria com o BV. No entanto, estamos otimistas quanto aos benefícios que a parceria pode trazer para o Méliuz. Sendo assim, chegamos em uma receita líquida de R$ 97,6 mi (+23,4% a/a; -1,1% t/t).
O Méliuz vem, ao longo dos últimos trimestres, tomando medidas para diminuir seus custos e despesas em busca do break-even. Para isso, tem se esforçado para diminuir a suas despesas de cashback e efetuou uma rodada de demissão no início do ano, o que deve beneficiar a empresa nesse trimestre. No entanto, esperamos que a empresa seja impactada por itens não recorrentes relacionados aos custos da transação do Bankly.
Sendo assim, esperamos um EBITDA de R$ -24,3 mi (-53,3% a/a; -14,6% t/t). Quanto ao lucro, esperamos atingir R$ -12,1 mi, beneficiada pelo resultado financeiro dado, que a empresa possui caixa líquido.
