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    Publicado em 21 de Janeiro às 10:57:23

    Vale (VALE3): Escolha Genial 2022 – Metais

    Essa foi uma das empresas escolhidas para o TOP 5 ações de 2022 da Genial e separamos aqui algumas das razões pelas quais ele se tornou tão atrativa dado o cenário econômico local e global.

    Assista ao vídeo sobre VALE3!

    Por que vale a pena investir em VALE3?

    Vale (VALE3) é o grande nome do setor de mineração, empresa que almeja seu lugar ao topo na produção de minério de ferro. O que torna a Vale tão atrativa? I) alta qualidade do minério de ferro (superior à média internacional de 62%, negociado com ágio/prêmio), necessitando menos processos de transformação e sendo menos poluente, indo ao encontro das políticas ESG chinesas mesmo com a situação turbulenta no seu setor imobiliário, mantendo o interesse por recursos de alta pureza; II) Forte geração de caixa e baixo nível de endividamento, o que coloca a companhia em posição de vantagem para analisar oportunidades no mercado em busca de um crescimento inorgânico e financiar parte dos seus investimentos de expansão na capacidade produtiva, além de III) permitir forte distribuição de proventos, com dividend yield de 21,8% em 21E e de 8,3% em 22E, intimamente relacionado ao preço do minério de ferro.

    Em nossa visão, com o preço de longo prazo do minério de ferro em US$ 75/tonelada a ação ainda possui upside em relação ao preço atual e vale ressaltar que, no momento, a perspectiva para o recurso é boa com o preço superando a faixa dos US$ 120/tonelada, trazendo bons retornos tanto na forma de dividendos quanto na própria valorização do papel. A principal ressalva fica com relação à situação chinesa sobre quais serão os seus passos para os setores de construção civil que impulsionam a indústria siderúrgica demandante de minério de ferro.

    Qualidade do minério e sua atratividade

    A Vale possui reservas com minério de altíssima pureza, sobretudo no seu Sistema Norte cuja composição de ferro é de cerca de 65,7%. Tal região engloba, por exemplo, o S11D, um dos grandes projetos da empresas nos últimos anos, trazendo uma vantagem natural frente a seus pares, por extrair um minério rico em ferro ao mesmo tempo que consegue negociá-lo com prêmio. Além disso, ao observamos a contribuição da China na emissão de poluentes e a própria postura do país em lidar com esse fenômeno no seu planejamento para os próximos anos, vemos que a busca por minério de maior qualidade se torna mais atraente, sendo altamente demandado.

    Baixos custos operacionais e exposição ao câmbio

    Os baixos custos de extração da companhia, aliado ao amplo sistema logístico da empresa permitem que seus custos operacionais sejam altamente competitivos com os produtos australianos, principais concorrentes. Ela possui sistemas de ferrovias (EFVM – Estrada de Ferro Vitória a Minas, a EFC – Estrada de Ferro Carajás, a MRS etc.) que permitem o transporte do minério a baixos custos e ganhos de margens operacionais. Porém, um dos grandes desafios da Vale é com relação às despesas de frete, tendo em vista a distância do Brasil-China em comparação com Austrália-China ser bastante superior. Dessa forma, para tornar o produto brasileiro atrativo, a Vale utiliza navios de grande porte carregados com quantidades elevadas de minério de ferro com destino sobretudo à China, usando a sua reputação de entrega de produtos de qualidade e dentro do cronograma para adquirir sua fatia deste mercado.

    Mais uma vez, como a receita da Vale é commodity-dependente, a base da sua receita é dolarizada com parte dos custos ainda em real. Dessa forma, em épocas de desvalorização do real (vs dólar), os resultados da empresa tendem a se esticar ainda mais, sendo uma boa opção para quem deseja se proteger de eventuais fenômenos.

    Dividendos e endividamento

    A Vale é uma empresa que tem uma capacidade de geração de caixa forte, atrelado principalmente à valorização do preço do minério. Mesmo assim, notamos que ao longo dos anos ela gerou altos fluxos de caixa livres, permitindo também o pagamento de dividendos tendo em vista que seu baixo nível de endividamento permite a empresa trazer retornos satisfatórios aos investidores. A perspectiva para os próximos anos são boas, com dividend yield superior a 8% e 9% em 22E e 23E, respectivamente, com níveis de endividamento (Dívida Líquida/EBITDA) de 0,4x em ambos os anos.

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