Colocando a casa em ordem: contexto para o resultado do 3T24
Por um lado, não esperamos que os impactos da reestruturação sejam materiais neste trimestre. Acreditamos que os benefícios dessas iniciativas começarão a se refletir nos resultados da empresa ao longo de 2025, à medida que a implementação das mudanças avance e ganhe tração.
Por outro lado, estamos cada vez mais confiantes na tese de investimento da Viveo, particularmente em sua capacidade de reestruturação focada na eficiência operacional. Para que essa reorganização avance de forma consistente, consideramos fundamental uma geração robusta de caixa operacional, aliada a uma gestão eficiente dos níveis de estoque e a um contínuo processo de desalavancagem financeira.
Além disso, acreditamos que o fortalecimento das relações com os clientes e um controle rigoroso de custos, por meio de uma maior centralização das operações, contribuirão significativamente para a elevação do ROIC a patamares mais atraentes.
Prévia do resultado 3T24
Projetamos que a Viveo enfrentará mais um trimestre desafiador no 3T24, com um crescimento modesto na receita líquida de +5,9% t/t e +2,4% a/a, totalizando R$ 2.914 milhões.
Estimamos uma deterioração nas margens da companhia no 3T24, com a margem bruta caindo para 13,9% (-0,5pp t/t) e a margem EBITDA para 3,8% (-0,2pp t/t). Essa pressão nas margens é resultado de uma deflação dos medicamentos e de uma piora no mix de produtos, configurando uma perda de eficiência em sua operação. Como consequência desses fatores, estimamos um lucro líquido negativo de R$ -37 milhões.
Acreditamos que a Viveo no curto prazo está passando por um momento turbulento, mas mantemos nosso posicionamento em relação à tese de longo prazo da empresa. Portanto, reiteramos nossa recomendação de MANTER com preço-alvo de R$ 8,00
