Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: Petrobras (PETR4), IRB (IRBR3), Hapvida (HAPV), BRF (BRFS3) e BMG (BGMF4).
Expresso Bolsa
A bolsa fechou a terça-feira com uma queda de –1,68% atingindo os 110,4k. Com o mercado externo refletindo um cenário mais desafiador com políticas monetárias mais rígidas, aliado às quedas das commodities, o IBOV fechou no negativo. Mineradoras, siderúrgicas e petroleiras figuraram como as principais baixas com a forte queda do minério de ferro em meio a maiores restrições devido ao Covid na China. Ainda, o preço do barril de petróleo também sentiu os efeitos desse bloqueio num dia também marcado por correções.
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O que aconteceu no Mercado?
Petrobrás (PETR4): Focando no que interessa!
CADE aprova venda de refinaria! Apesar de alguns “remédios” propostos, o órgão regulador aprovou a venda da Reman para o grupo Atem!
Ainda tem mais! Reman não é a única refinaria à venda pela Petrobrás. Outros três ativos de refino estão sendo ofertados. Caso a venda dê certo, a empresa deve permanecer apenas com as refinarias da região sudeste.
É positivo! Para além dos recursos a serem recebidos, vale mencionar que a redução da exposição da Petrobrás ao negócio de refino é positiva exatamente por afastar o “fantasma” do controle de preços – os prejuízos oriundos de não seguir os preços internacionais aconteciam no negócio de refino.
IRBR3
Buscando se capitalizar
O IRB vendeu sua sede por R$ 85,3m, quitados à vista. O Sebrae, que comprou o imóvel, e o IRB devem utilizar o edifício de forma conjunta até 31/dez. Também foi anunciado que o IRB receberá R$ 100m decorrentes de um acordo extrajudicial no valor com o empreendimento Casashopping. Ambos os processos de negociação estão inseridos na estratégia de otimização da estrutura de capital e reenquadramento dos indicadores regulatórios. Com a intenção de levantar até R$1.2b, o IRB ainda deve fazer um aumento de capital, provavelmente com um preço bem mais baixo que o de tela hoje (R$ 1,72). (IRB e Genial)
HAPV3
Mudança no Conselho e na Diretoria
Três membros do Conselho de Administração da Hapvida (Srs. Christopher Riley e Márcio Utsch), um deles Diretor Vice-presidente comercial (Sr. Lício Tavares Cintra), renunciaram seus cargos na companhia. O motivo das saídas não foi comunicado. Dos 6 conselheiros eleitos em fev/22 que seguem na companhia, 4 fazem parte do grupo de controle. No lugar dos conselheiros que renunciaram, entrarão Sr. Michel David Freund, Sra. Sylvia de Souza Leão Wanderley e Sr. Alberto Serrentino. (Hapvida e Genial)
BRFS3
Novo CEO no comando
Depois de três anos como CEO da BRF, Lorival Luz está saindo do cargo, e quem ocupará a sua posição será o atual CEO da Marfrig, Miguel Gularte, que foi apontado pelo Marcos Molina, atual dono da Marfrig e acionista controlador da BRF. Em nossa leitura, a mudança pode ser um sinal de primeiros passos para a fusão integral entre a BRF e a Marfrig. (BRF e Genial)
TELECOM
Procon-SP notifica empresas sobre 5G
Segundo o órgão, as companhias devem deixar mais claro para os clientes como a tecnologia será disponibilizada, quais aparelhos são de fato compatíveis, se existe necessidade de troca de chip, dentre outros fatores. Ainda, precisam ser comprovados os valores cobrados no ajuste do 4G para o 5G e como os planos já oferecidos serão readequados aos consumidores. As empresas têm até dia 06/set para responder aos questionamentos. (Valor e Genial)
BMGB4
Reorganização societária e aquisição
O BMG comunicou a aprovação pelo conselho de administração de uma reorganização societária visando a criação de um braço de seguros. Na reorganização será criada outra holding denominada BMG Seguradora, que será subsidiária integral do BMG. A BMG Seguradora, junto a Phoenix One, comprarão a MG Seguros por R$ 18m na proporção de 60% para o BMG e 40% para Phoenix. A operação está pendente de aprovação pela CADE e BACEN. (BMG e Genial)
De olho na economia
Governo Central apresenta superávit de R$19,3 bilhões em julho
Em julho, o resultado do governo central ficou positivo em R$19,3 bilhões, ante déficit de 19,5 bilhões no mesmo mês do ano passado. Esse foi o melhor resultado para o mês de julho desde 2011. O resultado do mês advém do superávit de R$38,2 bilhões no Tesouro Nacional, porém déficit de R$18,7 bilhões no INSS e de -136 milhões no Banco Central. Vale salientar que a postergação do pagamento de R$25 bilhões em precatórios que seriam pagos em julho para agosto permitiu o superávit no mês.
A leitura para o mês de julho é similar a dos meses anteriores, com um crescimento significativo da receita sobre o lucro e de dividendos/participações. Na comparação interanual, houve aumento real de 8,7% da arrecadação, com crescimento de 15,9% no imposto de renda, de 21,7% na CSLL, além do expressivo aumento dos dividendos (R$6,9 bi) com a parcela paga pela Petrobras. Por outro lado, houve queda de 14,2% na arrecadação do COFINS, diante das desonerações sobre combustíveis ocorridas nos últimos meses.
No lado das despesas, houve queda de 17,9% a/a em termos reais, diante da seguinte combinação de fatores: redução de 24,5% em benefícios previdenciários (efeito calendário dos pagamentos do 13º salário que foram antecipados em 2022); redução de 9,7% das despesas com servidores, diante da ausência de reajuste de salário; e uma expressiva queda (R$20,7 bilhões) em créditos extraordinários com o fim do apoio fiscal para enfrentamento a pandemia. Por outro lado, houve aumento de 53,6% nas despesas obrigatórias com controle de fluxo (influenciadas pelo aumento do auxílio Brasil).
Cripto
O Bitcoin caminha para um fechamento de mês negativo. A volatilidade diária do BTC aumentou ontem, à medida com que a negociações fizeram com que o BTC recuperasse o patamar de US$ 20k. Apesar disso, os principais criptoativos iniciaram o dia com pequena variação positiva. O BTC está com uma valorização acumulada de 0.2% nas últimas 24h, sendo negociado a US$ 20,3k, enquanto o Ether acumula 0.8% de valorização no mesmo período, sendo negociado a US$ 1,6k.
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Renda Fixa
Mais um dia com grande variação nas curvas de juros locais, que encerrou o dia com leve queda em quase todos os vértices. Isso ocorreu por alguns movimentos distintos, como a elevação na curva de juros americana e consequente apreciação do dólar, em decorrência dos dados de mercado de trabalho norte-americano seguirem muito fortes.
Por outro lado, houve uma forte queda no preço do petróleo, o que é desinflacionário e ajudou na redução das taxas de juros ao decorrer do dia.