Confira as principais notícias que irão movimentar o mercado de ações: PRIO (PRIO3), Oi (OIBR3), Aeris (AERI3) e Yduqs (YDUQ3).
Expresso Bolsa
A bolsa encerrou a sexta-feira em baixa de –2,06% alcançando os 111,7k. Acompanhando as bolsas internacionais, o índice brasileiro tomou um tombo em um dia de queda nos preços das commodities. O preço do Brent fechou em queda de -4,27%, o que afetou a Petrobras, que possui um dos maiores pesos no índice. As maiores altas do dia foram Equatorial (EQTL3) +7,75%, Petz (PETZ3) +4,49% e Fleury (FLRY3) +3,69%. Já os destaques negativos foram Petrobras (PETR3) -7,06%, Embraer (EMBR3) -7,02% e Azul (AZUL4) -6,87%.
Novos relatórios
📍Atualização semanal de Renda Fixa | 19/09 a 23/09
Resumo dos principais fatos que movimentaram as curvas de juros, além de trazer o que mais importa para o investidor de renda fixa na semana
O que aconteceu no Mercado?
Prio (PRIO3): Mais uma aquisição para conta!
E dessa vez? A empresa anunciou a aquisição da fatia restante de 40% do Bloco BM-C-32 (“Campo de Itaipu). Vale lembrar que a empresa já tinha anunciado a aquisição dos primeiros 60% do bloco em Junho/21.
Qual preço? USD 75k no ato + USD26,9 mi a depender dos dados referentes ao ativo. Vale mencionar que o bloco ainda não tem reserva provada e deve ser considerado um campo em estágio exploratório e sua viabilidade ainda precisa ser provada.
Interessante! Apesar de ser um ativo razoavelmente pequeno, chama a nossa atenção o potencial da empresa em seguir gerando valor para além dos ativos oferecidos no programa de desinvestimento da Petrobrás.
OIBR3
Pedido de reajuste no valor de venda da Oi Móvel
A Claro, TIM e Vivo haviam chegado a um acordo com a Oi para a compra de sua parte móvel por R$16,5 b no fim de 2020, mas devido a alterações significativas nas condições pediram um reajuste para R$13 b. Uma eventual correção de –21% nos valores arrecadados com a Oi Móvel deve mudar o cronograma de sua recuperação judicial, que era cotada para acabar esse ano, atrapalhando a segurança jurídica do credor e abrindo margem para estender a recuperação e o direito de decretar falência em caso de insolvência. (Portal Teletime e Genial)
IMOBILIÁRIO
Desaceleração do IGMI-R/ABECIP
O índice que avalia preço de imóveis segue trajetória de queda no acumulado de 12 meses, indicando aumento de 15,1% nos preços vs 15,6% no mês anterior. Na comparação mensal, em agosto/22 os preços subiram 1,32%. O índice mostra a resiliência dos preços dos imóveis após aumentos consecutivos da Selic, que acreditamos estar relacionada ao aumento da população ocupada e da sua renda, além da estabilização das taxas de financiamento imobiliário no patamar de 10% (vs 7,4% em jan/2020). (ABECIP, BCB e Genial)
AERI3
Mirando Offshore
O Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e a Abeeólica irão assinar na quinta-feira um memorando de colaboração para geração de energia eólica offshore. O Brasil possui mais de 60 projetos offshore protocolados pelo IBAMA, que, somados, possuem capacidade instalada de 170 GW. O ofício tem como objetivo a troca de conhecimento técnico e experiências a respeito de tecnologia, inovação e recursos. (Valor e Genial)
YDUQ3
Conclusão da 8ª Emissão de Debêntures
A Companhia concluiu no dia 23/09, a emissão de sua 8ª série de debêntures. A dívida foi de R$500m e um custo de CDI + 1,50% com vencimento em 5 anos. Com isso, a Yduqs conseguiu postergar seu prazo médio da dívida de 2,1 anos para 2,7 anos, e reduzindo também seu custo médio de CDI + 2,07% para CDI + 1,88%. (Yduqs e Genial)
De olho na economia
Uma semana agitada pela frente
Na reta final para o primeiro turno das Eleições 2022, a semana será recheada de dados econômicos para o Brasil. Além de resultados para o setor externo, operações de crédito e política fiscal, os destaques da semana serão o mercado de trabalho e a inflação. Para o primeiro, a divulgação da PNAD Contínua e da criação de vagas de emprego formal (Caged) referentes ao mês de agosto promete dar continuidade ao avanço positivo do setor. Dessa forma, nossas projeções apontam que, diante da continuidade da trajetória de expansão da economia brasileira durante o mês de julho, bem como pelos efeitos das políticas de estímulo à demanda no aquecimento da atividade, a taxa de desocupação recuará para 8,9%, o menor nível desde agosto de 2015. Além disso, o Caged deve continuar registrando um forte ritmo de criação de vagas de emprego formal (acima de 200 mil) no mês, visto que nossas projeções apontam para um saldo líquido de 256 mil postos de trabalho criados.
No que diz respeito à inflação, além do IGP-M de setembro, o IPCA-15 do mesmo mês, prévia para a inflação oficial, também será divulgado, sendo que ambos prometem dar continuidade ao processo de desinflação. Nossa projeção para o IGP-M é de -0,99% m/m e 8,2% a/a, sendo o resultado amplamente favorecido pelas quedas nos preços das commodities, como o minério de ferro, e combustíveis no atacado, especialmente a gasolina e o diesel, o qual acumula 12,84% de queda desde o início de agosto por cortes da Petrobras às distribuidoras. Já para o IPCA-15, esperamos -0,25% m/m e 8,09% a/a, influenciado também pelos cortes nos preços dos combustíveis, sobretudo da gasolina, além de que é possível que já estejamos sentindo os impactos iniciais do ajuste monetário sobre a atividade econômica, em especial na redução das concessões de crédito.
Renda Fixa
Dia ruim para todos os ativos globais, e para a renda fixa não foi diferente. As curvas de juros subiram fortemente com uma piora relevante no cenário externo, com recessão global cada vez mais forte, e isso na verdade deveria fazer com que os juros ficassem mais baixos, porém, não foi o que aconteceu.
Destaque para os vencimentos mais longos, com o DI que vence em janeiro/2027 subindo 23bps. Para a semana, vale acompanhar o relatório trimestral de inflação na quinta, onde temos as projeções para inflação do BCB e pode ajudar a projetar os novos movimentos na Selic.
Cripto
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