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Publicado em 14 de Junho às 16:00:00

Expresso Bolsa Semanal: Decisão do FOMC; Investidor com postura defensiva

Em semana de decisão do FOMC, bolsas americanas, com exceção de Dow Jones, apresentaram desempenho positivo, em contraste ao desempenho de outras regiões no mundo, como China, Brasil e emergentes no geral. A semana ainda contou com uma valorização do dólar global e queda dos rendimentos dos juros nos EUA, sinalizando uma semana em que o investidor adotou uma postura mais conservadora.

Maiores Altas e Baixas (Ibovespa)

Desempenho do Real (BRL)

O Real (BRL) registrou uma desvalorização de 0,71% em relação ao Dólar nessa semana. Comparativamente, a moeda brasileira apresentou um desempenho total (considerando a diferença de preços mais juros) abaixo da média se comparado a outras moedas globais, tanto de países desenvolvidos quanto emergentes. O desempenho só não foi pior do que o do peso colombiano e chileno.

Curva de Juros

JUROS FUTUROS caem com yields dos treasuries nos EUA, em meio ao sentimento negativo de risco nas bolsas e moedas no exterior. Mercado de juro tem alívio limitado após as pressões recentes em meio a comentários de ministros sobre propostas para conter gastos, de que o governo quer rever gasto primário e cortar privilégios. A poucos dias do Copom, que deve manter a Selic estável, segundo precificação da curva.

Diferente do cenário que tínhamos anteriormente, houve uma inflexão nas perspectivas do mercado que começaram a precificar um movimento de alta da Selic nas próximas reuniões do COPOM. Espera-se uma manutenção dos juros até a reunião de agosto em 10,5% ao ano, e a partir da reunião de setembro, o mercado começou a estimar duas elevações da Selic em 0,25% cada. Com base nessas projeções, estima-se que a taxa Selic encerre 2024 em 11% ao ano, mesmo patamar previsto na semana anterior.

Fluxo Investidor Estrangeiro

Entre os dias 6 e 12 de junho, o mercado de ações brasileiro registrou uma saída de capital estrangeiro de R$ 5,7 bilhões, aumentando a retração acumulada para R$ 43,1 bilhões no ano. Esse movimento reforça o sentimento de cautela do investidor global frente aos fundamentos do Brasil. No mês de junho, temos uma saída de R$ 7,2 bilhões, sendo até o momento o sexto mês consecutivo de saída.

Em relação aos investidores institucionais, houve uma entrada de R$ 3,1 bilhões, e as pessoas físicas compraram R$ 600 milhões. O saldo anual para os investidores institucionais subiu para R$ 6,3 bilhões, com uma entrada acumulada em junho de R$ 3,1 bilhões. Para os investidores pessoa física, o saldo acumulado no ano está em R$ 21,5 bilhões, com R$ 2,2 bilhões de entrada em junho, sendo o sexto mês consecutivo de entrada de recursos na B3.

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