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Publicado em 28 de Julho às 21:16:04

Santander (SANB11): 2T21 – Rentabilidade superior a seus rivais

Avaliação do resultado

O excelente e esperado resultado de Santander condiz com a nossa recomendação de compra para a ação, pautada principalmente na rentabilidade e eficiência superiores que suas rivais. Como pontos de atenção destacamos: (i) a menor quantidade de reservas de provisões, que deixa o banco com menos espaço para reversão ou maior necessidade de provisão que seus pares; e (ii) troca do presidente, que gera incertezas dado que o atual CEO Sergio Rial foi parte importante a forte performance do banco nos últimos anos. 

CEO fechando com chave de ouro 

O lucro de R$ 4,17b do Santander veio bom, mas em linha com nossas estimativas e de mercado, consolidando-o como líder em rentabilidade entre grandes bancos com ROE de 21,1%. O destaque do tri ficou com a receita de serviços e seguros que nos surpreendeu com um crescimento de 14,2% t/t e 56,1% a/a mesmo com Getnet apartada. Assim como esperávamos em função da menor inadimplência, a queda das provisões em 51,6% a/a impulsionou o resultado positivamente. Do lado negativo, junto ao resultado o banco divulgou a saída de Sergio Rial da presidência, um dos grandes responsáveis pela melhora de performance do banco nesses últimos anos. Rial vai presidir o conselho de administração do banco no Brasil e permanece também no conselho do Grupo na Espanha. 

Pontos Positivos 

  • Crescimento da carteira de 3,5% t/t e 14,9% a/a, acima das nossas expectativas;
  • Receita de serviços e seguro crescendo acentuadamente mesmo com saída da Getnet;
  • Mesmo com saída, Rial irá presidir o conselho no Brasil e também permanecerá no conselho da Espanha;
  • A relação entre custos e receitas, que captura a eficiência do banco reduziu relativamente para 32,9%, muito melhor que pares;
  • Rentabilidade (ROE) de 21,1%, provavelmente a melhor entre os bancões, que ainda vão reportar o 2T21.

Pontos Negativos  

  • A menor reserva de provisões deixa menos colchão para manobras caso haja um aumento da inadimplência; 
  • A receita de empréstimos (margem financeira) caiu 1% a/a, 3,4% abaixo das nossas expectativas, sinalizando uma maior pressão nos spreads do que esperávamos;
  • Troca do CEO Rial gera incertezas sobre a continuidade dos resultados fortes dos últimos anos.
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