Publicado em 27 de Setembro às 15:00:00
Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir com foco em retorno em setembro de 2024
A Seleção Genial é uma iniciativa do Genial Analisa com o propósito de otimizar a comunicação e oferecer um acompanhamento mais detalhado dos resultados desde novembro de 2022. Inspirada na quantidade de jogadores de um time de futebol, a carteira é composta por 11 ativos escolhidos com o objetivo de superar a performance do Ibovespa a longo prazo.
Para este mês específico, o Genial Analisa planeja realizar quatro substituições na carteira, que serão efetuadas pela mesa de operações no dia 27/9, destinadas aos investidores que acompanham e se baseiam na carteira recomendada.
Esta abordagem busca não apenas a valorização dos ativos selecionados, mas também o alinhamento estratégico com as tendências de mercado e os objetivos de investimento dos assinantes.
A economia dos Estados Unidos está em um momento de transição, com o Federal Reserve (Fed) mantendo as taxas de juros no patamar mais alto em 23 anos, entre 5,25% e 5,50%, desde julho de 2023. No entanto, há uma expectativa crescente de que o Fed comece a reduzir os juros ainda em 2024, possivelmente já em setembro, devido à queda da inflação e sinais de arrefecimento no mercado de trabalho.
A inflação, que foi o principal motor do aumento das taxas nos últimos anos, está desacelerando, e o Fed tem como meta reduzi-la para 2%. A recente queda no índice de preços ao consumidor e o enfraquecimento da criação de empregos indicam que o ciclo de aperto monetário pode estar chegando ao fim. Contudo, o Fed adota uma postura cautelosa, monitorando de perto o mercado de trabalho e os preços antes de realizar cortes significativos nas taxas de juros.
Atualmente, o mercado dos EUA está dividido entre dois cenários possíveis para a economia: um “pouso suave” ou um “pouso forçado”. O pouso suave ocorre quando o Federal Reserve (Fed) consegue reduzir a inflação e desacelerar a economia sem provocar uma recessão significativa. Esse é o cenário base para muitos analistas, que acreditam que a combinação de inflação em queda, mercado de trabalho ainda robusto e cortes graduais nos juros possa evitar uma recessão grave em 2024.
No entanto, existem riscos de um pouso forçado, que se refere a uma recessão mais acentuada, caso as medidas de aperto monetário do Fed tenham impacto mais severo do que o esperado. O aumento das taxas de juros desde 2022 pode eventualmente prejudicar o crescimento e aumentar o desemprego. A Schroders, por exemplo, aumentou recentemente sua projeção de um pouso forçado para 30%, destacando que a incerteza permanece.
Atualmente, o “efeito riqueza” — impulsionado pela alta nos preços dos ativos e o aumento da confiança do consumidor — tem ajudado a sustentar a economia. Isso pode manter os gastos dos consumidores elevados e evitar um colapso imediato. Contudo, alguns economistas alertam que essa situação é frágil e depende da continuidade da desaceleração da inflação sem que o mercado de trabalho desmorone.
Em resumo, o cenário mais otimista para os EUA em 2024 é o de uma desaceleração controlada, mas ainda há riscos de que a economia enfrente uma recessão mais severa se o ajuste do Fed falhar em equilibrar inflação e crescimento.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em setembro de 2024, o Banco Central do Brasil decidiu aumentar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, elevando-a para 10,75% ao ano. A decisão reflete as preocupações com pressões inflacionárias persistentes e a necessidade de manter as expectativas ancoradas. O comunicado do Copom destacou que a inflação projetada para 2024 subiu levemente para 4,3%, acima da meta oficial de 3%, o que levou o Banco Central a adotar uma postura mais rígida (hawkish) em relação ao controle inflacionário.
O Copom sinalizou que o ciclo de alta de juros pode ser curto, com expectativa de retomada de cortes a partir de 2025, desde que o cenário fiscal seja controlado e o governo cumpra as metas de gastos.
Essa elevação da Selic ocorre em um contexto de atividade econômica ainda robusta, o que também contribui para a manutenção das pressões inflacionárias. Contudo, a decisão é vista como crucial para reancorar as expectativas de inflação e garantir a convergência para a meta no médio prazo.
A situação fiscal do Brasil em 2024 tem sido uma das maiores preocupações para investidores, especialmente devido à incerteza sobre o cumprimento da meta de déficit primário zero, estabelecida no Novo Arcabouço Fiscal. O governo tem enfrentado dificuldades para equilibrar as contas públicas, particularmente com o aumento dos gastos, como o pagamento de precatórios e as medidas emergenciais após desastres climáticos, como os ocorridos no Rio Grande do Sul.
O mercado se mantém cético quanto à capacidade do governo de atingir essa meta fiscal. Estimativas indicam que o déficit pode alcançar até 0,4% do PIB em 2024, e há sinais de que mais cortes de gastos serão necessários para conter o desequilíbrio. Recentemente, o governo anunciou medidas de contenção orçamentária, mas incertezas sobre sua eficácia continuam a aumentar a tensão entre os investidores.
Além disso, a arrecadação do governo tem frustrado expectativas, e a falta de propostas robustas para elevar receitas também contribui para o cenário de cautela. Caso a meta de déficit não seja cumprida, isso pode impactar negativamente o mercado financeiro e a confiança dos investidores na economia do país.
Recentemente, o governo chinês intensificou seus esforços para impulsionar a economia, que enfrenta desafios como a crise prolongada no setor imobiliário, alta taxa de desemprego entre jovens e fraca demanda interna. O Banco Popular da China (PBoC) anunciou uma série de medidas de estímulo, incluindo a redução do compulsório bancário em 0,5 ponto percentual, injetando mais de 1 trilhão de iuanes no sistema financeiro. Além disso, o banco cortou as taxas de juros para empréstimos, com o objetivo de incentivar o consumo e aliviar as dificuldades do mercado imobiliário.
Essas ações fazem parte de um pacote mais amplo, que inclui flexibilizações nas regras de compra de imóveis em megacidades como Xangai e Shenzhen, numa tentativa de revitalizar o setor. Embora as medidas sejam significativas, analistas avaliam que estímulos fiscais adicionais podem ser necessários para que o país consiga atingir a meta de crescimento de 5% do PIB em 2024.
O impacto dessas medidas já foi sentido no mercado financeiro, com uma resposta positiva, mas há incertezas sobre a eficácia dessas políticas a longo prazo, especialmente diante da fraca demanda por crédito e do cenário de risco deflacionário.
Estamos atualizando nossa carteira de investimentos com quatro alterações: a saída das ações da Azza 2154 (AZZA3), Serena (SRNA3), Totvs (TOTS3) e Wiz Seguros (WIZC3) para a entrada das ações do Bradesco (BBDC4), LWSA (LWSA3), Taesa (TAEE11) e Vivara (VIVA3).
De maneira geral, essas trocas visam a construção de um portfólio mais conservador, com ações de maior liquidez e que apresentam um ciclo microeconômico mais favorável, sinalizando melhores resultados à frente.
Apenas em 2024, Assaí já perdeu mais de R$ 7,3 bilhões de valor de mercado, caindo 38,2% no ano. A alta volatilidade das ações é reflexo de uma piora no cenário macroeconômico, com o aumento de juros no Brasil, e o impacto direto no lucro estimado para a companhia nos próximos anos, dado a alta alavancagem financeira do Assaí.
Apesar de entendermos que o case não possui triggers positivos no curto prazo e que a alavancagem continua a ser um ponto crítico para a companhia, principalmente após o anúncio de três emissões de debêntures ao longo de 2024 (falaremos mais adiante sobre), acreditamos que o fluxo vendedor dos últimos dias parece um pouco exagerado.
Negociando a 10,5x P/E 2025 (Est. Genial), 43% abaixo da média histórica dos últimos quatro anos, e mantendo em mente que o Assaí possuí algumas opcionalidades para se desalavancar financeiramente, mantemos a recomendação de COMPRA. Contudo, estamos cortando o preço-alvo 12m para R$ 10,00 (anteriormente em R$ 16,00), com base nas mudanças discutidas neste relatório – o que dá um potencial upside de 24% em relação ao preço de fechamento dessa quinta-feira (26/set).
O resultado do 2T24 do Bradesco revela uma recuperação em relação ao trimestre anterior (1T24), com perspectivas otimistas para os próximos períodos. Esse desempenho positivo foi impulsionado pela melhoria no ciclo de crédito, pelo aumento na receita de juros com clientes e pela continuidade da execução do plano estratégico. O lucro reportado foi de R$ 4,7 bilhões (+12,0% t/t e +4,4% a/a), superando nossas expectativas em 7,1% e o consenso do mercado em 8,6%. O ROE atingiu 11,8%, mostrando uma melhora de +1,3 pp t/t e +0,3 pp a/a, ainda abaixo do custo de capital do banco de em torno de 15,1%. Os destaques nesse trimestre foram a inflexão do Margem Financeira com Clientes, a continua queda do custo de crédito e a mensagem da administração de uma tendência contínua de melhoras em vários indicadores.
Nos primeiros 6 meses de 2024, o Bradesco alcançou um lucro de R$ 8,9 bilhões, correspondendo a uma projeção anualizada de R$ 17,8 bilhões. Com a crescente melhora dos resultados e possivelmente um segundo semestre mais robusto, a administração do banco demonstrou confiança na conference call, indicando que o lucro para o ano deve superar a média do guidance para 2024, que é de R$ 18 bilhões, com o intervalo das estimativas dos analistas variando entre R$ 17,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões.
Seguimos com a recomendação de COMPRA. Se por um lado as recentes notícias podem ser consideradas decepcionantes, é importante mencionar que a entrada operacional do FPSO do Campo de Atlanta ainda em 2024 (pelo menos 20-25k bpde vs produção de c. 56k bpde em agosto pela empresa como um todo), anúncio da apropriação de sinergias, retorno operacional de Papa-Terra em dezembro/24 e possível interesse em desinvestimentos anunciado pelo novo CEO podem trazer algum alento ao case. Sendo assim, vender o ativo aos atuais níveis de preço e em meio ao atual fluxo de notícias pode também ser considerado um erro em meio a tantos gatilhos que consideramos relevantes acontecendo ainda em 2024. Por último, vale mencionar que a empresa deve ainda anunciar uma reunião com investidores em Dezembro/24 ou Janeiro/25, quando maiores informações sobre a tese da empresa deve ser divulgada. Considerando os dados pró-forma, vemos a BRAV3 negociando 4x EV/EBITDA 12M (sem considerar a entrada operacional da FPSO Atlanta e o incremento de volume esperado e sinergias derivados da fusão das duas empresas) e EV/2P de US$4,0 vs US$5-10 nos pares comparáveis.
Como principais riscos ao case, consideramos: I) novas postergações no retorno operacional de Papa-Terra ou na entrada operacional da FPSO do Campo de Atlanta, II) deterioração no cenário macroeconômico global, com impactos negativos no preço do brent, III) patamar de endividamento tendo em vista a atual produção e brent mais fraco e IV) plano de investimentos agressivo em meio a uma produção claudicante.
A recomendação para as ações da Energisa (ENGI11) é positiva, baseada no histórico de aquisições bem-sucedidas da empresa no segmento de distribuição de energia e no crescimento esperado da demanda por energia elétrica, especialmente nas regiões onde atua, impulsionado pela maior penetração de ar-condicionado.
Outro ponto de destaque é a diversificação da Energisa para o setor de gás natural, visto como uma grande oportunidade de crescimento, considerando que o uso do gás ainda é subutilizado no Brasil. Além disso, o ambiente regulatório atual afastou riscos significativos, como os relacionados às concessões de distribuição, tornando o cenário mais favorável para a empresa.
Em mais um trimestre de resultados consistentes, o Itaú reportou nova expansão de rentabilidade e crescimento de lucro, atingindo um novo recorde histórico e consolidando sua posição de liderança no setor financeiro. O lucro líquido recorrente do trimestre ultrapassou a marca de R$ 10 bilhões, com crescimento de +3,1% t/t e +15,2% a/a, em linha com nossas estimativas (-0,2%) e com o consenso de mercado (+0,5%). O banco também aumentou sua rentabilidade (ROE) para notáveis 22,4%, refletindo uma melhoria de +0,5pp t/t e +1,5pp a/a.
Com mais um trimestre consistente, reiteramos nossa recomendação de COMPRAR para as ações do Itaú, nossa top-pick do setor financeiro, com preço-alvo de R$ 40,60. Na nossa avaliação, as ações do Itaú estão sendo negociadas com um valuation atraente de 8,0x P/L para 2024, 7,2x P/L para 2025 e P/VP de 1,8x em 2024. Adicionalmente, estimamos um generoso dividend yield de 7,5% para 2024, dado que o banco deve aumentar o payout esse ano para distribuir o excesso de capital acumulado. Somente neste trimestre, o Itaú adicionou 10 bps em capital Tier 1 organicamente, alcançando 14,6%, enquanto o mínimo gerencial requerido do banco é de 12%.
Após várias aquisições, a Locaweb está agora focada em priorizar a lucratividade, demonstrando melhorias nas margens, apesar do ambiente desafiador do e-commerce. A empresa pode estar se aproximando de um “ponto de inflexão” nos resultados, o que pode acelerar tanto o crescimento da receita quanto da lucratividade.
O desempenho sólido da Locaweb no setor de comércio eletrônico é impulsionado pelo crescimento no volume de transações e aumento da receita líquida, além de uma recuperação gradual nas margens de lucro. A empresa se beneficia de sua forte posição no mercado de SaaS (software como serviço) e de iniciativas voltadas para a melhora da rentabilidade.
Apesar da queda de 25% nas ações ao longo do ano, vemos a Locaweb como uma oportunidade atrativa, especialmente com as melhorias nas margens e o aumento de receita esperado para os próximos trimestres.
A Rede D’Or é a maior rede hospitalar privada do Brasil, com ampla presença nacional e foco em expansão contínua. A empresa se destaca por sua capacidade de abrir novos leitos e hospitais, atendendo à alta demanda por serviços de saúde de qualidade. Nos últimos trimestres, a Rede D’Or passou por um processo de desalavancagem, reduzindo sua dívida e fortalecendo sua geração de caixa, o que garante solidez financeira para sustentar novos investimentos.
A renegociação de contratos e a otimização de despesas operacionais aumentaram a rentabilidade da empresa, elevando seus resultados financeiros. Com isso, a Rede D’Or oferece um forte potencial de valorização, sendo uma das preferidas por investidores estrangeiros, graças à sua alta liquidez e visibilidade no mercado internacional.
A empresa também investe fortemente em tecnologia e inovação, tanto em serviços médicos quanto em gestão hospitalar, o que melhora a eficiência e a qualidade dos serviços prestados. Com um modelo de negócios diversificado, atuando em hospitais, clínicas e laboratórios, a Rede D’Or é capaz de enfrentar diferentes condições de mercado.
Esses diferenciais fazem da Rede D’Or uma líder no setor de saúde no Brasil, com potencial de crescimento significativo e um perfil robusto para investidores a longo prazo.
Os resultados financeiros da Taesa vieram ligeiramente abaixo das expectativas de mercado mas, em termos operacionais, a companhia continua reforçando aquilo que já falamos outras vezes sobre possuir qualidade e entregar o que se espera em termos de geração de valor.
O fator que julgamos mais importante no momento é a alavancagem da companhia. Nesse último trimestre, a alavancagem atingiu 4,0x Dívida Líquida/EBITDA (vs 3,8x no 1T24), maior nível do setor. Apesar de o management, em reuniões passadas, ter avisado que o nível aumentaria nesse trimestre e que começaria a cair a partir do segundo semestre de 2024, não deixa de ser uma informação preocupante. A Taesa além de possuir o maior nível de alavancagem, o que a limita em termos de adquirir novos projetos, também possui o menor número novos de projetos em andamento e o menor prazo médio de concessão remanescente. Adicionalmente, 60% das receitas da empresa estão vinculadas ao IGPM, que registrou deflação no ciclo RAP 2024/2025 como tínhamos previsto. Como forma de combater esse cenário, a empresa diminuiu o montante de dividendos distribuídos a partir do trimestre passado, passado de 100% do lucro líquido regulatório para 75%, anunciando pagamento de R$0,65/unit referente ao resultado do 2T24, rendimento de 1,8%.
A Vale se destaca no cenário global de mineração devido às suas significativas vantagens competitivas, particularmente pela qualidade excepcional de seu minério de ferro. Com teores que ultrapassam 65% de ferro, provenientes da Serra dos Carajás, a empresa não apenas assegura uma demanda robusta, mas também uma preferência no mercado internacional. Além disso, a Vale beneficia-se de um sistema logístico integrado que otimiza a cadeia de distribuição e compensa os custos de frete, especialmente importante considerando que a China é o principal destino de suas exportações.
A capacidade de produção da Vale está em curso de recuperação gradual, seguindo os incidentes de Mariana e Brumadinho, prometendo um aumento na oferta e potencial de crescimento. Importante também destacar a posição financeira da empresa: a Vale é conhecida por ser uma generosa distribuidora de dividendos e por manter um nível de endividamento baixo, o que reforça sua robustez financeira e capacidade de gerar retornos atraentes para os acionistas, mantendo-a como uma escolha sólida para investidores em busca de estabilidade e rentabilidade no setor de mineração.
Controlada pela holding SIMPAR, o Grupo Vamos destaca-se como líder no mercado brasileiro de locação de máquinas e equipamentos, com mais de duas décadas de atuação sob a égide da JSL S.A. O grupo gerencia um portfólio impressionante com mais de 15 mil ativos alugados e mantém uma extensa rede de 43 lojas espalhadas por 9 estados. Esta rede inclui 15 concessionárias de caminhões e ônibus Volkswagen/Man, 16 concessionárias de máquinas e equipamentos agrícolas Valtra, além de 3 lojas de empilhadeiras Toyota, 3 lojas Komatsu e 6 lojas Fendt; complementada por uma rede de mais de 2600 oficinas credenciadas responsáveis pela manutenção dos ativos alugados.
O Grupo Vamos atua em três segmentos principais: Vamos Locação, dedicado à locação de veículos e equipamentos; Vamos Concessionárias, que oferece uma linha completa de veículos e maquinário através de suas concessionárias; e Vamos Seminovos, focado na venda de veículos e equipamentos usados.
A nossa recomendação de compra para as ações do Vamos (VAMO3) se fundamenta na crença de que a empresa opera em um “oceano azul”, caracterizado por uma competição limitada e um vasto potencial de mercado à frente. A Vamos destaca-se por sua escala operacional superior, que não só fortalece sua posição competitiva como também eleva as barreiras de entrada para novos competidores no setor. A determinação do preço-alvo para as ações foi realizada por meio de uma análise de fluxo de caixa descontado (DCF) com horizonte de 10 anos, refletindo nossa confiança no crescimento sustentado e na expansão contínua da vantagem competitiva do Grupo Vamos.
A Vivara (VIVA3) continua bem posicionada no setor de joias, com uma marca forte e vantagens de escala. No curto prazo, a empresa deve ser impulsionada pelo crescimento das vendas e pela estrutura de negócios verticalmente integrada. O cenário de crescimento das receitas é fortemente apoiado pela expansão da marca Life, que é responsável por 60% do crescimento projetado.
Embora existam preocupações relacionadas à recente mudança de gestão, a Vivara se mantém como uma empresa resiliente com fundamentos sólidos. No entanto, desafios de governança e execução, decorrentes da alta rotatividade em áreas-chave, podem representar riscos à performance no médio prazo.