Publicado em 01 de Novembro às 01:00:00
Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir em novembro de 2025.
Em outubro de 2025, os ativos brasileiros passaram por um período de forte oscilação, influenciados por incertezas fiscais internas e instabilidade no cenário internacional. Apesar das turbulências, o Ibovespa fechou o mês com alta e alcançou um novo recorde histórico próximo dos 150 mil pontos, impulsionado por expectativas de queda nos juros em 2026 e por uma temporada de resultados, até o momento, positivos entre empresas, especialmente nos setores ligados ao consumo e à economia doméstica.
No Brasil, o destaque foi a preocupação com a política fiscal. O governo anunciou medidas de estímulo com foco nas eleições de 2026, como a criação de um novo modelo de crédito imobiliário de R$ 20 bilhões e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. Embora vistas como ações para incentivar o crescimento, essas iniciativas levantaram dúvidas sobre o compromisso com o controle dos gastos públicos, o que pressionou os juros de longo prazo. Como resultado, o país passou a operar com um juro real de 10%, o mais alto entre mercados emergentes comparáveis.
Apesar desse cenário, o setor de serviços manteve crescimento sólido, mesmo com juros elevados, o que reforçou a visão de que o Banco Central deve manter sua política mais rígida. Ao mesmo tempo, casos de risco de crédito corporativo, envolvendo empresas como Ambipar, Braskem e Raízen, aumentaram a atenção sobre o mercado de dívida privada. Spreads mais altos e sinais de pressão em alguns segmentos acenderam o alerta, embora o sistema como um todo continue funcionando sem indícios de crise generalizada.
O Ibovespa está sendo negociado a 8,7 vezes o lucro projetado para os próximos 12 meses (P/L 12M). Quando excluímos Petrobras e Vale, o índice sobe para 10,6x P/L, ainda abaixo da média histórica de 12,0x. As ações ligadas à economia doméstica operam a 9,7x P/L, também inferior à média histórica de 10,3x. Já entre as exportadoras, a relação P/L é ainda menor: 8,5x, frente à média histórica de 11,2x, refletindo maior desconto. As Small Caps estão sendo negociadas a 9,7x P/L, bem abaixo da média de 13,8x, indicando forte desvalorização relativa. Por outro lado, as Mid-Large Caps são negociadas a 8,6x P/L, também abaixo da média histórica de 10,1x.
O ambiente macroeconômico do Brasil em outubro trouxe sinais contraditórios. Enquanto a atividade econômica perdeu força, com vendas no varejo e serviços abaixo do esperado e o IBC-BR sinalizando desaceleração, o mercado de trabalho manteve fôlego, com 217 mil empregos formais criados, mesmo com juro real de 10%. Esse vigor foi atribuído ao estímulo fiscal, que compensou parcialmente os efeitos da política monetária restritiva.
No campo fiscal, medidas como o programa habitacional e ampliação de benefícios sociais geraram receio sobre a sustentação do arcabouço fiscal, elevando os prêmios de risco. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, defendeu o programa como transformação estrutural, mas o mercado reagiu com ceticismo. A aprovação na Câmara de um projeto que desvincula recursos do pré-sal foi vista como tentativa da oposição de pressionar o governo.
Apesar do ruído fiscal, as expectativas de inflação caíram para 4,13%, indicando que os juros elevados estão ancorando projeções. O déficit em transações correntes superou o previsto, mas foi compensado por investimento direto acima das estimativas, mantendo estabilidade externa. O Tesouro manteve leilões enxutos de NTN-B, refletindo cautela diante da volatilidade. As inflações implícitas subiram, com a taxa de cinco anos acima de 5,4%, sinal de preocupação fiscal.
Os principais índices do mercado brasileiro estão sendo negociados entre a média dos últimos seis meses e o segundo desvio padrão. Esse nível técnico indica que ainda há espaço para valorização, porém com limitações. Para quem está pensando em entrar agora, o momento exige cautela, já que a assimetria do mercado está mais negativa. O potencial de retorno começa a diminuir em relação ao risco assumido. Já para os investidores que já estão posicionados, a recomendação é de manter as posições, ou buscar uma realização parcial para posições muito lucrativas. Para quem investe com horizonte de longo prazo, as empresas de menor capitalização seguem oferecendo as melhores assimetrias e oportunidades de valorização, segundo analistas.
Seguimos com viés positivo para ações domésticas, baseado na avaliação de que o país opera com juro real elevado (10%), enquanto a inflação segue rumo a meta, abrindo espaço para o início do ciclo de corte da Selic em 2026. A estratégia se concentra em empresas de menor capitalização, onde há maiores assimetrias de preço e potencial de valorização com a normalização da política monetária. Setorialmente, reduzimos nossa exposição em exportadoras de commodities, com apenas 3% de exposição média, apostando na força da dinâmica doméstica e na valorização relativa do real.
A carteira Ibovespa 10+ apresentou uma alta de 0,77% no mês de outubro. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho positivo de 2,26%. No ano de 2025 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 24,38% contra uma alta de 24,32% do Ibovespa. Em relação ao mês de outubro, saíram as ações da Bemobi (BMOB3), C&A (CEAB3), Embraer (EMBR3), Ser Educacional (SEER3), Totvs (TOTS3) e Unipar (UNIP6). Com Inclusão das ações da BTG Pactual (BPAC11), Eletrobras ON (ELET3), Lavvi (LAVV3), Neoenergia (NEOE3), Rede D’Or (RDOR3) e Tim (TIMS3).
A Carteira Ibovespa 10+ tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 1 milhão e pertencentes ao IBRA (Índice Brasil Amplo) fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Ibovespa 5+ apresentou uma alta de 4,22% no mês de outubro. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho positivo de 2,26%. No ano de 2025 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 28,18% contra uma alta de 24,32% do Ibovespa. Em relação ao mês de outubro, saíram as ações da C&A (CEAB3), Embraer (EMBR3) e Totvs (TOTS3). Com Inclusão das ações da Eletrobras ON (ELET3), Rede D’Or (RDOR3) e Tim (TIMS3).
A Carteira Ibovespa 5+ é divulgada mensamente no jornal Valor Econômico, e tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 5 milhões e pertencentes ao Ibovespa fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Small Caps 8+ apresentou uma baixa de -0,17% no mês de outubro. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho positivo de 0,43%. No ano de 2025 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 34,91% contra uma alta de 27,85%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de outubro, saíram as ações da Movida (MOVI3), Ser Educacional (SEER3), Track&Field (TFCO4) e Unipar (UNIP6). Com Inclusão das ações da Lavvi (LAVV3), JHSF (JHSF3), Cury (CURY3) e Aliansce Sonae (ALOS3).
A Carteira Small Caps 8+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações pertencentes ao Índice de Small Caps (SMAL) e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 3 milhões fazem parte do universo de escolha.
A carteira Micro Caps 5+ apresentou uma alta de 6,19% no mês de outubro. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho positivo de 0,43%. No ano de 2025 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 41,10% contra uma alta de 27,85%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de outubro, saíram as ações da Helbor (HBOR3), Banco Pine (PINE4) e Ser Educacional (SEER3). Com Inclusão das ações da Melnick (MELK3), Trisul (TRIS3) e Wiz Seguros (WIZC3).
A Carteira Micro Caps 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas cujo valor de mercado é de até R$ 2 bilhões e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 1 milhão fazem parte do universo de escolha.
A carteira Dividendos 5+ apresentou uma alta de 3,58% no mês de outubro. No mesmo período, o Índice Dividendos (IDIV) obteve um desempenho positivo de 1,78%. No ano de 2025 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 40,11% contra uma alta de 21,65%, no mesmo período, do Índice Dividendos (IDIV). Em relação ao mês de outubro, saíram as ações da Unipar (UNIP6), JHSF (JHSF3) e Copasa (CSMG3). Com Inclusão das ações da Tim (TIMS3), Itaú Unibanco (ITUB3) e MBRF (MBRF3).
A Carteira Dividendos 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Dividendos (IDIV) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Dividendos (IDIV) fazem parte do universo de seleção.
A carteira ESG 5+ apresentou uma alta de 0,81% no mês de outubro. No mesmo período, o Índice de Sustentabilidade (ISE) obteve um desempenho positivo de 0,87%. No ano de 2025 a carteira apresenta rentabilidade positiva de 13,64% contra uma alta de 28,87%, no mesmo período, do Índice de Sustentabilidade (ISE). Em relação ao mês de outubro, saíram as ações da C&A (CEAB3), MBRF (MBRF3) e Cyrela (CYRE3). Com Inclusão das ações da Eletrobras ON (ELET3), Rede D’Or (RDOR3) e Tim (TIMS3).
A Carteira ESG 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice de Sustentabilidade (ISEE) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Sustentabilidade (ISEE) fazem parte do universo de seleção.