Publicado em 25 de Novembro às 07:00:00
Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir com foco em retorno em novembro de 2024
A Seleção Genial é uma iniciativa do Genial Analisa com o propósito de otimizar a comunicação e oferecer um acompanhamento mais detalhado dos resultados desde novembro de 2022. Inspirada na quantidade de jogadores de um time de futebol, a carteira é composta por 11 ativos escolhidos com o objetivo de superar a performance do Ibovespa a longo prazo.
Para este mês específico, o Genial Analisa planeja realizar três substituições na carteira, que serão efetuadas pela mesa de operações no dia 25/11, destinadas aos investidores que acompanham e se baseiam na carteira recomendada.
Esta abordagem busca não apenas a valorização dos ativos selecionados, mas também o alinhamento estratégico com as tendências de mercado e os objetivos de investimento dos assinantes.
Os mercados financeiros dos Estados Unidos caminham para o final do ano com a bolsa americana apresentando um dos melhores desempenhos desde 1928. Esse movimento levou as valuações a patamares historicamente elevados, o que gera questionamentos sobre a sustentabilidade desse crescimento. Ainda assim, valuações altas ou posições técnicas menos saudáveis não significam, necessariamente, que os retornos futuros serão negativos.
Desde a vitória de Trump, o “excepcionalismo americano” ficou ainda mais evidente. Enquanto a bolsa americana atinge máximas históricas, outros mercados globais enfrentam dificuldades. Países como a Índia, antes favoritos dos investidores, passam por correções significativas, enquanto os mercados chineses enfrentam pressões adicionais diante das promessas de Trump de adotar uma postura comercial mais rígida.
A pesquisa mensal do Bank of America (BofA) revelou que uma reaceleração da inflação substituiu a recessão como o principal “Risco de Cauda” para os investidores. Paralelamente, houve uma deterioração no quadro técnico, com o consenso migrando para uma alocação mais concentrada em ações americanas, o que reforça a dependência desse mercado.
No setor corporativo, a Nvidia, uma das principais representantes do avanço da Inteligência Artificial, divulgou resultados trimestrais que superaram as expectativas e apresentaram projeções otimistas. Mesmo assim, suas ações recuaram no aftermarket, um movimento que pode ser interpretado como uma correção natural, considerando a forte valorização acumulada pela empresa nos últimos 12 a 24 meses, que a colocou próxima de suas máximas históricas.
No Brasil, o mercado aguarda com expectativa o anúncio de medidas para o corte de gastos públicos, em um cenário internacional que se tornou mais desafiador para os ativos locais no curto prazo. Em meio a esse contexto, a Petrobras anunciou um dividendo extraordinário, reforçando sua governança corporativa e contribuindo para o governo atingir a meta de superávit primário deste ano.
Entretanto, as expectativas de inflação continuam desancoradas e em alta, o que levou o mercado a precificar, pela primeira vez neste ciclo econômico, uma Taxa Selic terminal acima de 14%. Sem um ajuste fiscal crível, será difícil reverter essa trajetória, o que impacta negativamente a precificação da bolsa, afeta o sentimento dos empresários e desestimula o fluxo de investimentos nos mercados locais. Com uma política fiscal mais frouxa, o peso do ajuste recai ainda mais sobre a política monetária, justificando a antecipação de uma Selic mais alta nos próximos meses.
A Ata do Copom reforçou a postura restritiva do Banco Central do Brasil (BCB). A combinação de expectativas de inflação desancoradas, um hiato do produto fechado e uma política fiscal menos disciplinada exige uma política monetária mais rigorosa.
Apesar disso, os ativos brasileiros carregam prêmios de risco consideráveis. A implementação de um plano de ajuste fiscal será crucial para determinar a dinâmica de curto prazo nos mercados locais, podendo ajudar a restaurar alguma confiança entre os investidores.
Estamos atualizando nossa carteira de investimentos com três alterações: a saída das ações da Asai (ASAI3), Energisa (ENGI11) e Vivara (VIVA3) para a entrada das ações do JBS (JBSS3), RD Saúde (RADL3) e Rumo Logística (RAIL3).
De maneira geral, essas trocas visam a construção de um portfólio mais conservador, com ações de maior liquidez e que apresentam um ciclo microeconômico mais favorável, sinalizando melhores resultados à frente.
O Bradesco apresentou um desempenho consistente com a narrativa de melhoria gradual (“step-by-step”), superando o consenso e reforçando sua abordagem de “prometer menos e entregar mais” (under promising and over delivering). O lucro líquido do banco atingiu R$ 5,2 bilhões, representando um crescimento de +10,8% t/t e +13,1% a/a, em linha com nossas projeções e 3% acima do consenso. O ROE expandiu novamente (+1,2pp t/t e +1,4pp a/a), alcançando 12,9%, embora ainda fique aquém de seus pares. Apesar de as expectativas do mercado não terem sido atendidas plenamente e do cenário no Brasil permanecer desafiador, a trajetória do banco continua apontando para uma gradual melhora na rentabilidade.
Embora o desempenho atual do Bradesco ainda esteja distante do ideal, avaliamos que a tendência de recuperação segue válida, possivelmente com mudanças na composição entre linhas de NII e PDD. Acreditamos em uma recuperação progressiva nos próximos períodos, em linha com a tese de melhoria gradual. Negociando a múltiplos atrativos (7,9x P/L 2024e, 6,4x P/L 2025e e 0,9x P/VP 2024e), reiteramos nossa recomendação de COMPRA para BBDC4, com preço-alvo de R$ 19,00.
Mantemos nossa recomendação de COMPRA para as ações da 3R Petroleum, apesar das decepções recentes. As quedas recentes nas ações foram desencadeadas pela frustração do mercado com a produção em Papa-Terra, que sofreu interrupções técnicas consecutivas, gerando dúvidas sobre o case. Ainda assim, o consenso aponta para a empresa negociando a apenas 2x EV/EBITDA 2025E, enquanto uma série de gatilhos de valor no curto e médio prazo se aproxima de sua materialização.
Acreditamos que seria um equívoco “mudar de mão” neste momento, considerando os avanços no case, incluindo a entrada de uma nova gestão. O resultado recente foi razoável, mesmo em um cenário adverso com a suspensão da produção de Papa-Terra, e reforçamos a confiança no management, especialmente com a perspectiva de início operacional do campo de Atlanta e o esperado reestabelecimento da produção de Papa-Terra ainda no quarto trimestre de 2024.
Nossa visão permanece positiva, sustentada pelos múltiplos atrativos e pela expectativa de melhorias operacionais significativas nos próximos períodos.
O banco registrou um impacto positivo em suas provisões de crédito devido a um cliente específico no segmento de grandes empresas (Americanas). Esse impacto foi menor do que inicialmente estimado, pois parte do montante foi utilizada para constituir novas provisões complementares associadas ao processo de recuperação judicial da varejista. O impacto visível foi de R$ 500 milhões (R$ 275 milhões líquidos de impostos), enquanto nossa estimativa inicial era de um impacto bruto superior a R$ 820 milhões. Acreditamos que cerca de R$ 300-400 milhões foram alocados para recomposição de provisões adicionais.
Como consequência, o custo do crédito apresentou uma queda de 6,4% no trimestre, em grande parte devido ao impacto positivo desse montante. É provável que o lucro de consenso não tenha incorporado essa provisão positiva. Caso ajustado, o lucro ajustado do banco estaria alinhado com o consenso de R$ 10,4 bilhões.
Reiteramos nossa recomendação de COMPRA para as ações do Itaú (ITUB4), destacando-o como nossa principal escolha no setor financeiro. Com um preço-alvo de R$ 40,60, o valuation é atrativo, com as ações sendo negociadas a 8,4x P/L para 2024, 7,5x P/L para 2025 e 1,9x P/VP para 2024, além de oferecer um dividend yield robusto de 8,0%.
A JBS novamente entregou resultados acima das expectativas, superando previsões já otimistas em suas principais divisões de negócios. A receita líquida alcançou R$ 110,5 bilhões (+0,5% em relação à estimativa da Genial), acelerando +9,8% no trimestre e +20,9% na base anual. O EBITDA foi de R$ 11,9 bilhões (+13,1% vs. Genial Est.), registrando crescimento de +20,8% t/t e +126,2% a/a, com a margem EBITDA expandindo para 10,8% (+1p.p t/t e +5p.p a/a).
No entanto, o lucro líquido ficou ligeiramente abaixo das nossas estimativas, atingindo R$ 3,8 bilhões (-8,8% vs. Genial Est.), impactado por despesas financeiras mais elevadas, mas ainda assim avançando +124% t/t e mais de 5 vezes a/a. Os destaques positivos foram Seara, PPC e JBS Brasil, que compensaram o desempenho mais fraco da Beef North America e das operações na Austrália, conforme já antecipado.
Com base na sólida execução operacional e na diversificação geográfica e de proteínas, reiteramos nossa recomendação de COMPRA para as ações da JBS. Diante dos resultados robustos e da resiliência consolidada, estamos revisando nosso preço-alvo para 12 meses de R$ 40,00 para R$ 42,00. Vamos continuar monitorando a velocidade da potencial compressão de margens nos próximos trimestres para ajustar nossas projeções, se necessário.
Após várias aquisições, a Locaweb está agora focada em priorizar a lucratividade, demonstrando melhorias nas margens, apesar do ambiente desafiador do e-commerce. A empresa pode estar se aproximando de um “ponto de inflexão” nos resultados, o que pode acelerar tanto o crescimento da receita quanto da lucratividade.
O desempenho sólido da Locaweb no setor de comércio eletrônico é impulsionado pelo crescimento no volume de transações e aumento da receita líquida, além de uma recuperação gradual nas margens de lucro. A empresa se beneficia de sua forte posição no mercado de SaaS (software como serviço) e de iniciativas voltadas para a melhora da rentabilidade.
Apesar da queda de 35% nas ações ao longo do ano, vemos a Locaweb como uma oportunidade atrativa, especialmente com as melhorias nas margens e o aumento de receita esperado para os próximos trimestres.
A RD Saúde divulgou os resultados referentes ao 3º trimestre de 2024, apresentando um desempenho razoável e em linha com nossas expectativas. O faturamento bruto e o lucro líquido superaram nossas projeções em 0,4% e 1,5%, respectivamente.
A companhia demonstrou resiliência no Same Store Sales (SSS) de lojas maduras, que avançou 6,7% a/a, superando nossa estimativa de 5,9% a/a, desempenho consistentemente acima da inflação e cerca de 1,5 vezes o reajuste autorizado pelo CMED em 2024. A normalização de despesas gerais e administrativas, aliada a melhores condições nas negociações de aluguéis, contribuiu para recolocar o lucro líquido na trajetória de crescimento, após ter sido pressionado no 1º trimestre pelo fim da subvenção de ICMS e o consequente aumento de impostos.
Apesar da recomposição de rentabilidade, acreditamos que a RD Saúde apresentará o resultado mais fraco do setor no trimestre, especialmente em comparação aos pares. A Pague Menos reportou um desempenho sólido, com SSS de 13,6% (3,0 vezes o reajuste do CMED) e crescimento do EBITDA de quase 41% a/a. Além disso, esperamos que a Panvel entregue outro trimestre excepcional, com SSS de 10,5% e lucro líquido acelerando 36% a/a. Esses resultados ofuscam o desempenho da RD Saúde no período, mesmo com a retomada de sua trajetória de crescimento.
Embora a RD Saúde mantenha fundamentos sólidos, os números do trimestre sugerem desafios no curto prazo para acompanhar o ritmo de crescimento de seus concorrentes diretos.
O grupo de logística ferroviária Rumo (RAIL3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 794 milhões no terceiro trimestre, representando um crescimento expressivo de 64,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionado por um desempenho operacional robusto. Segundo a empresa, esse foi o melhor resultado trimestral de sua história, reflexo de maiores tarifas e aumento no volume transportado.
O Ebitda ajustado cresceu 22%, atingindo R$ 2,21 bilhões, enquanto a margem Ebitda expandiu de 57,2% para 59%, demonstrando a eficiência operacional da companhia. O volume transportado aumentou 2,3%, alcançando 21,65 bilhões de TKUs, sustentado pelo escoamento da safra de grãos, além de fluxos significativos de fertilizantes e celulose nas operações da malha norte.
A Rumo também registrou avanços importantes em participação de mercado. No Mato Grosso, o market share cresceu 5 pontos percentuais, alcançando 43% no trimestre. Em Goiás, o ganho foi ainda mais expressivo, com um aumento de 8 pontos percentuais, encerrando o período com 28% de participação, refletindo o crescimento das exportações de grãos no Estado.
Com esses resultados, a Rumo reafirma sua posição de liderança no setor de logística ferroviária, apresentando fortes fundamentos operacionais e eficiência na expansão de mercado.
No terceiro trimestre de 2024, a Rede D’Or entregou resultados consistentes em ambas as suas verticais, impulsionados por uma sólida expansão da receita e um controle eficiente de custos. A receita líquida consolidada atingiu R$ 7,2 bilhões, representando um crescimento de 10,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo das estratégias bem-sucedidas de reajuste de preços e gestão operacional.
Na operação hospitalar, o aumento do ticket médio e a maior complexidade dos atendimentos foram os principais motores de crescimento, enquanto os custos com materiais e medicamentos permaneceram sob controle, demonstrando a eficácia da gestão interna. Já na vertical de planos de saúde da SulAmérica, a gestão eficiente da sinistralidade e o aumento do ticket médio garantiram a rentabilidade, mesmo em um ambiente marcado pela forte concorrência.
A geração de caixa sólida, combinada com a redução da alavancagem financeira, reforça a capacidade da Rede D’Or de manter seus investimentos e sustentar o crescimento planejado, preservando uma estrutura de capital robusta e equilibrada.
Reiteramos nossa recomendação de COMPRA para as ações da Rede D’Or, com um preço-alvo de R$ 45,00, dado o desempenho consistente e as perspectivas de crescimento sustentado.
Reiteramos nossa recomendação de MANTER para as ações da Taesa. A empresa reportou resultados razoavelmente alinhados com o consenso e nossas estimativas, embora a performance da receita tenha sido impactada negativamente pelo IGPM, como já esperado e amplamente divulgado. O IGPM registrou -0,3% a/a (vs. nossa estimativa de +4%), o que limitou o crescimento da Receita Anual Permitida (RAP), dado que cerca de 60% das receitas da Taesa são ajustadas por esse índice. Como resultado, a RAP evoluiu abaixo da inflação do período.
Apesar desse cenário desafiador, o bom controle de custos e despesas (PMSO) permitiu que a empresa entregasse um EBITDA com apenas uma leve queda no período, demonstrando eficiência operacional mesmo diante das adversidades. Acreditamos que a Taesa tem expertise para atravessar esse momento, desalavancar sua estrutura financeira e recompor sua receita gradualmente, sem comprometer significativamente sua política de dividendos, que segue sendo um dos principais atrativos da companhia para investidores.
Contudo, com as ações da Taesa negociando com uma Taxa Interna de Retorno Implícita de 9% em termos reais, relativamente próxima aos 6,7% das NTN-Bs 2045, não vemos motivos para uma recomendação mais agressiva neste momento. Reiteramos a recomendação de MANTER, aguardando um cenário mais oportuno para entrar no papel.
Comparada aos seus pares globais, como BHP, Rio Tinto e Fortescue, a Vale continua sendo a mineradora mais descontada no mercado global, negociada a um múltiplo EV/EBITDA 25E de apenas 3,1x, bem abaixo de sua média histórica de 5,0x. Com um FCF Yield 25E de 14,5%, que suporta um Dividend Yield 25E estimado em ~10%, aliado a um robusto programa de recompra de ações, a Vale oferece uma atratividade significativa sob uma abordagem quantitativa.
Além disso, os overhangs que vinham pressionando as ações, como a sucessão de CEO e o acordo de Mariana (MG), estão sendo resolvidos. No entanto, o principal desafio para a empresa é o receio dos investidores quanto à demanda estrutural por minério de ferro. Curiosamente, interpretamos esse medo como mais qualitativo e menos fundamentado em dados concretos, conforme explicamos abaixo.
Adotamos em nosso modelo premissas deliberadamente pessimistas para testar o quão irracional e excessivo é o desconto das ações em um cenário macroeconômico reconhecidamente desafiador:
Apesar desse conservadorismo, não enxergamos um cenário realista onde o minério de ferro atinja um ciclo de baixa extremo, como os ~US$40/t registrados em 2015. Desde então, o custo C1/t das mineradoras aumentou estruturalmente, e os produtores de alto custo seriam retirados da oferta muito antes de preços caírem a esse nível nos dias de hoje.
Atualmente, estimamos que o custo marginal de produção global esteja entre US$80-90/t. Assim, se o minério se aproximar de US$90/t, os contratos futuros tenderão a operar com prêmio sobre o preço spot, dado que os produtores de alto custo (~20% da oferta) sairiam rapidamente do sistema se o preço permanecesse abaixo desse patamar por muito tempo.
Mesmo sob as premissas pessimistas de nosso modelo, a Vale continua apresentando um upside significativo em relação ao valuation atual das ações. Acreditamos que o mercado está penalizando a companhia de forma desproporcional.
Reiteramos nossa recomendação de COMPRA, com um preço-alvo de 12 meses de R$78,50 para VALE3 e US$14,00 para os ADRs na NYSE. Nossa análise continua embasada em critérios racionais, reforçando a atratividade das ações da Vale.
A Vamos divulgou os resultados do 3T24, que confirmaram nossas expectativas de números fracos. Embora a receita líquida tenha vindo em linha com o esperado, o desempenho operacional decepcionou, com o lucro líquido sendo o principal ponto negativo.
Esse resultado reflete nossas preocupações anteriores, especialmente em relação ao yield, que mostrou retração no trimestre. Os novos contratos de locação tiveram um yield médio de 2,5%, 0,1 pp abaixo do esperado, evidenciando a dificuldade da Vamos em ajustar os yields para compensar o maior custo de oportunidade e o risco crescente no setor.
O volume de ativos retomados somou R$ 270 milhões no 3T24, inferior ao do 2T24 (afetado por um cliente específico no setor agro), mas ainda elevado quando comparado aos R$ 211 milhões no 4T23 e R$ 189 milhões no 3T23, indicando uma tendência persistente de altas desde o final de 2023. A desaceleração no crescimento da receita líquida de locação trimestre a trimestre também chamou atenção, relacionada ao aumento no volume de retomadas, o que prejudica a capacidade da empresa de expandir seu imobilizado bruto que gera receita. O backlog foi impactado, caindo de R$ 14,1 bilhões no 2T24 para R$ 13,9 bilhões no 3T24, apesar de um Capex implantado de R$ 1,04 bilhão.
Por outro lado, o desempenho nas concessionárias foi um destaque positivo, superando ligeiramente as expectativas. Houve também uma redução na alavancagem, que caiu de 3,4x para 3,2x no trimestre, considerando os covenants. A geração de caixa foi sólida, impulsionada pela redução no Capex e pelo aumento da receita de venda de ativos, com uma margem bruta de 21,4%.
De forma geral, os resultados do 3T24 foram negativos, reforçando os desafios que a Vamos enfrenta para alcançar uma recuperação mais consistente. Com isso, mantemos nossa recomendação de MANTER, com preço-alvo de R$ 7,00, refletindo uma visão cautelosa sobre a capacidade da empresa de superar os obstáculos atuais e sustentar um crescimento mais robusto no médio prazo.