Publicado em 03 de Novembro às 16:04:04
Em novembro de 2025, nossa carteira mantém uma postura equilibrada, buscando capturar oportunidades sem abrir mão da gestão ativa de riscos.
Após um outubro marcado por forte volatilidade, mas também por recordes no Ibovespa, o mercado entra em uma fase de consolidação, sustentado pela expectativa de queda nos juros a partir de 2026, câmbio mais favorável e fluxo estrangeiro ainda positivo para emergentes.
Embora o ambiente continue desafiador, o apetite por renda variável se mantém, especialmente diante de múltiplos ainda atrativos e resultados corporativos que, em sua maioria, têm surpreendido positivamente.
Por outro lado, o cenário fiscal segue como ponto de atenção. As recentes medidas de estímulo econômico do governo, ainda que impulsionem consumo e atividade, levantam questionamentos sobre a sustentabilidade das contas públicas e a coerência com o arcabouço fiscal.
Isso mantém o prêmio de risco elevado e reforça a importância de estratégias seletivas, evitando exposição a empresas com maior alavancagem ou dependência de crédito.
Nesse contexto, seguimos priorizando companhias com fundamentos sólidos, forte geração de caixa e histórico consistente de governança, capazes de atravessar ciclos de maior volatilidade sem comprometer resultados.
Setores voltados à economia doméstica, como consumo, energia e infraestrutura, continuam no radar, enquanto small caps e ações em ponto de virada ganham espaço dentro de uma abordagem gradual e diversificada.
Em suma, o momento pede cautela construtiva: há boas oportunidades no mercado, mas a seletividade será o diferencial para capturar retornos consistentes. A estratégia de novembro combina exposição controlada, gestão ativa e foco em qualidade, buscando aproveitar o cenário de valorização sem ignorar os riscos fiscais e externos.
Os ativos são fruto de estudo aprofundado da equipe de research, com foco em identificar ações de alto potencial de valorização e resiliência a movimentos de queda.
Objetivo: superar o Ibovespa (benchmark), mantendo uma estratégia equilibrada entre risco e retorno e aceitando as oscilações naturais do mercado.
A rentabilidade é medida com base no preço de fechamento do último pregão do mês anterior até o fechamento do último pregão do mês vigente.
Uma das maiores siderúrgicas das Américas, com foco em aços longos e especiais. Beneficiada por investimentos em infraestrutura e retomada econômica.
Alvos: 20,85 e 22,00.
Um dos maiores grupos de energia do país, atuando em distribuição, transmissão e geração. Reconhecida eficiência e solidez financeira.
Alvos: 39,00 e 39,75.
Principal banco de investimento da América Latina, forte em gestão de recursos e investment banking.
Alvos: 50,50 e 52,00.
Companhia independente de petróleo e gás, fruto da fusão entre Enauta e Maha Energy. Foco em eficiência e revitalização de campos maduros.
Alvos: 15,70 e 17,00.
Uma das maiores redes varejistas do Norte/Nordeste. Mantém ritmo de expansão e aumento de market share.
Alvos: 7,00 e 7,30.
Uma das maiores exportadoras de carne bovina da América do Sul. Forte presença na Ásia e Oriente Médio, com foco em eficiência e diversificação.
Alvos: 7,40 e 7,90.
Líder global em jatos regionais. Mostra recuperação pós-pandemia, com backlog robusto e avanços em novas frentes tecnológicas.
Alvos: 86,50 e 89,00.
Maior operadora ferroviária do país, essencial para exportação de grãos. Investimentos em modernização devem ampliar eficiência.
Alvos: 17,00 e 18,00.
Líder em soluções para armazenagem e processamento de grãos, beneficiada pela expansão agrícola.
Alvos: 9,60 e 11,00.
Grupo atuante em combustíveis, gás e armazenagem. Passa por reestruturação e foco em rentabilidade.
Alvos: 23,00 e 25,65.