Publicado em 01 de Outubro às 16:56:25
O Ibovespa inicia outubro em patamares elevados, sustentado pela entrada de capital estrangeiro e pela expectativa de novos cortes na Selic.
O ambiente doméstico ganhou tração adicional com pesquisas eleitorais que mostram maior apoio a candidatos de direita, sinalizando continuidade de uma agenda econômica liberal e pró-reformas, fator que tende a favorecer ativos de risco.
No entanto, o cenário externo ainda impõe cautela:
Apesar da alta recente, a bolsa brasileira ainda negocia em múltiplos atrativos frente à média histórica.
Os ativos são fruto de estudo aprofundado da equipe de research, buscando alto potencial de valorização e resiliência em momentos de queda.
Objetivo: superar o Ibovespa, com estratégia equilibrada entre risco e retorno.
Rentabilidade é medida pelo fechamento do último pregão do mês anterior até o fechamento do último pregão do mês vigente.
A CSN Mineração é uma das maiores exportadoras de minério de ferro do Brasil, integrante do grupo CSN. Seu minério de alta qualidade tem forte demanda internacional, especialmente pela China, e a empresa se beneficia da sinergia com a controladora na área de logística e siderurgia.
Graficamente, apresenta repique da média de 21 períodos no mensal, sugerindo novo ciclo de alta com alvos em 6,00 e 6,25.
A Equatorial Energia é um dos principais grupos do setor elétrico, atuando em distribuição, transmissão e geração. Se consolidou via aquisições, com histórico consistente de eficiência. Reconhecida por perfil resiliente e defensivo.
Graficamente, segue tentando renovar máxima histórica, com espaço para novo ciclo de alta.
Alvos: 39,00 e 39,75.
A Caixa Seguridade é o braço de seguros, previdência e capitalização da Caixa Econômica Federal. Forte capilaridade via rede bancária da Caixa, ampla base de clientes.
Graficamente, segue com fundo montado no mensal, com espaço para novo ciclo de alta.
Alvos: 16,00 e 16,50.
Maior companhia independente de E&P de óleo e gás no Brasil, especializada em ativos maduros e eficiência operacional. Gestão ágil e resultados consistentes.
Graficamente, ainda tem dificuldade em engatar tendência de compra, mas mantém leitura positiva no mensal, com possível fundo ascendente.
Alvos: 40,50 e 42,75.
Multinacional brasileira de cosméticos (Natura, Avon, The Body Shop). Apesar de reestruturações recentes e desafios de margem, mantém forte presença global e reputação em sustentabilidade e inovação.
Graficamente, apoiada em suporte importante no mensal, com espaço para confirmar fundo.
Alvos: 10,50 e 11,30.
Uma das maiores exportadoras de carne bovina da América do Sul, com operações no Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia. Forte presença no mercado internacional, com exportações relevantes para Ásia e Oriente Médio.
Graficamente, renovou máxima no mensal e rompeu topo em 6,65, ganhando força compradora.
Alvos: 7,40 e 7,90.
Uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, referência em jatos regionais e presente também em aviação executiva, defesa e eVTOL.
Graficamente, segue em ciclo de alta, com espaço para renovar força compradora.
Alvos: 86,50 e 89,00.
Maior operadora de logística ferroviária do Brasil, com foco em transporte de grãos para exportação. Negócio atrelado ao agronegócio e a investimentos em infraestrutura.
Graficamente, sinaliza fundo no mensal.
Alvos: 17,00 e 18,00.
Companhia líder em embalagens sustentáveis (papel reciclado, ondulado e celulose). Beneficiada por tendências de economia circular e sustentabilidade.
Graficamente, engatou força compradora com bom volume.
Alvos: 9,00 e 9,40.
Banco especializado em crédito corporativo, voltado para médias e grandes empresas. Gestão prudente de riscos, rentabilidade estável, expansão gradual de serviços.
Graficamente, rompeu topo histórico e segue em alta.
Alvos: 24,00 e 24,45.