Filipe Villegas

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Publicado em 16 de Fevereiro às 07:30:00

🇧🇷 Seleção Genial – Fevereiro 2024

Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir com foco em retorno em fevereiro de 2024

Resumo

A Seleção Genial é uma iniciativa do Genial Analisa com o propósito de otimizar a comunicação e oferecer um acompanhamento mais detalhado dos resultados desde novembro de 2022. Inspirada na quantidade de jogadores de um time de futebol, a carteira é composta por 11 ativos escolhidos com o objetivo de superar a performance do Ibovespa a longo prazo. A partir de fevereiro deste ano, será disponibilizada uma atualização mensal dos resultados, sempre na sexta-feira mais próxima do dia 15 de cada mês. Para este mês específico, o Genial Analisa planeja realizar duas substituições na carteira, que serão efetuadas pela mesa de operações no dia 16/2, destinadas aos investidores que acompanham e se baseiam na carteira recomendada. Esta abordagem busca não apenas a valorização dos ativos selecionados, mas também o alinhamento estratégico com as tendências de mercado e os objetivos de investimento dos assinantes.

Performance até 15/fevereiro

Cenário Macro

O cenário econômico para 2024 apresenta uma mistura de otimismo e cautela, refletindo tanto as perspectivas internacionais quanto os desafios domésticos. No cenário global, apesar de um ambiente geralmente favorável, marcado pela expectativa de redução nas taxas de juros e um crescimento robusto da economia americana, existem preocupações pontuais que merecem atenção. A Europa enfrenta a estagflação, uma combinação desafiadora de estagnação econômica e inflação, enquanto a China experimenta uma trajetória de deflação persistente, particularmente preocupante devido à crise em seu mercado imobiliário. Estes eventos não apenas afetam diretamente essas regiões, mas também têm implicações significativas para a economia global, impactando países como o Brasil, que é um grande exportador de commodities.

Diante dessas dinâmicas internacionais e das características únicas do cenário brasileiro, torna-se crucial adotar uma abordagem equilibrada e bem-informada nas decisões econômicas e de investimento. A complexidade do ambiente macroeconômico atual exige uma vigilância contínua e uma avaliação criteriosa dos possíveis impactos dessas tendências globais sobre a economia local e os mercados financeiros. Este panorama sublinha a importância de estar sempre atualizado e preparado para ajustar as estratégias econômicas e de investimento em resposta a um mundo em constante mudança.

BRASIL

A desaceleração da inflação vem sendo um fator chave que tem permitido ao Banco Central do Brasil reduzir a taxa Selic continuamente desde agosto do ano passado. Esse processo de desaceleração é parcialmente impulsionado pela queda nos preços de alguns bens, o que é uma notícia positiva para a economia. No entanto, é importante manter uma postura cautelosa, especialmente devido às preocupações com a situação fiscal do país. Em um cenário menos otimista, o Banco Central pode ter que interromper os cortes na taxa Selic antes do previsto, mantendo-a em um nível mais alto do que inicialmente esperado.

No que se refere à atividade econômica, temos observado um crescimento modesto, principalmente no setor de serviços. Esse crescimento é acompanhado de sinais de recuperação no mercado de crédito, graças à redução das taxas de juros. Isso tem um impacto direto na diminuição da inadimplência, criando um ambiente favorável ao estímulo ao consumo em 2024. O mercado de trabalho no Brasil também apresenta sinais positivos, com uma redução significativa na taxa de desemprego e um aumento na formalização dos empregos. Esses fatores juntos têm o potencial de sustentar o consumo por meio do aumento da renda da população.

No entanto, o cenário fiscal brasileiro ainda apresenta desafios significativos, com a urgente necessidade de aumentar receitas e controlar despesas. Há uma grande probabilidade de que vejamos aumentos na carga tributária, dada a situação fiscal do país. Em dezembro, foi registrado um déficit considerável de R$ 116,1 bilhões, evidenciando a necessidade de ajustes na política tributária. Isso inclui a proposição de medidas como a reintrodução da tributação sobre a folha de pagamentos e possíveis discussões sobre a tributação de dividendos e ajustes nas alíquotas do imposto de renda, que podem ganhar destaque nas discussões políticas e econômicas no final de fevereiro.

Este cenário complexo mostra a importância de acompanhar de perto as políticas econômicas e fiscais, pois elas têm um impacto direto na vida da população e no ambiente de investimentos no país.

EUA

A evolução do cenário econômico entre o início de janeiro e agora revela uma mudança significativa nas expectativas em torno da política monetária do Federal Reserve (Fed) e da percepção do mercado sobre a trajetória das taxas de juros. No começo de janeiro, prevalecia um otimismo que sugeriu um possível início do ciclo de cortes nas taxas de juros já entre o final do primeiro e o início do segundo trimestre de 2024. Este otimismo estava fundamentado na expectativa de que a economia dos Estados Unidos desaceleraria gradualmente, controlando a inflação sem mergulhar em uma recessão profunda, o que, em teoria, permitiria ao Fed iniciar a redução das taxas de juros mais cedo, suavizando as condições monetárias.

Contudo, parece que o mercado pode ter sido excessivamente otimista quanto ao momento e à magnitude dos cortes de juros pelo Fed. Os dados recentes do mercado de trabalho, incluindo a criação de empregos e o aumento dos salários, que superaram as expectativas, reforçam a ideia de que os cortes nas taxas de juros podem não começar em maio, como inicialmente esperado, mas sim em junho. Este ajuste nas expectativas pode ser claramente observado ao compararmos os dados implícitos na curva de juros dos EUA no início de janeiro com os do começo de fevereiro. Este movimento indica um realinhamento das expectativas do mercado com a realidade econômica e sinaliza a importância de se manter atento às indicadores econômicos para entender melhor a direção futura da política monetária do Fed.

Europa e China

A Europa enfrenta um período de estagnação econômica, com uma recuperação ainda incerta diante de uma demanda externa frágil e desafios de competitividade no setor industrial, sendo a Alemanha um caso emblemático dessas dificuldades. O Banco Central Europeu (BCE) adota uma postura de precaução, indicando que um ciclo de afrouxamento monetário pode começar apenas no verão europeu. Essa cautela do BCE reflete a complexidade de estimular a economia sem acarretar um aumento na inflação, um equilíbrio delicado que exige uma gestão meticulosa da política monetária.

Na China, apesar dos esforços de estímulo econômico começarem a surtir efeito, o mercado imobiliário permanece como um ponto de atenção. Medidas de apoio ao setor de habitação social e a manutenção dos preços do minério de ferro acima das médias históricas são aspectos positivos. No entanto, as projeções de crescimento para 2023 e a abordagem cautelosa para 2024 sinalizam os desafios que o país ainda enfrenta. A situação na China destaca a necessidade de políticas cuidadosamente calibradas para fomentar a recuperação econômica, ao mesmo tempo que se gerenciam os riscos associados ao setor imobiliário e às expectativas de crescimento.

Trocas na Carteira

Estamos atualizando nossa carteira de investimentos com duas alterações: a saída das ações da Prio (PRIO3), retorno de 19,9% no período vs IBOV 10,2% e da Porto Seguro (PSSA3), retorno de 14,3% no período vs IBOV 10,2%, e a entrada das ações da Energisa (ENGI11) e da Yduqs (YDUQ3). A decisão de retirar a Prio reflete nossas preocupações com o cenário macroeconômico global, que pode afetar negativamente a demanda por petróleo. Em relação à Porto Seguro, antecipamos uma desaceleração em seus resultados e consideramos seu valuation pouco atraente neste momento.

Por outro lado, a inclusão da Energisa na carteira visa proporcionar uma característica mais conservadora aos nossos investimentos. Acreditamos que a empresa oferece uma opção sólida e estável dentro do setor de energia, um setor geralmente menos volátil e com demanda constante. A entrada da Yduqs, por sua vez, está alinhada às nossas expectativas de melhoria nos resultados da companhia e ao impacto positivo que a queda da taxa Selic pode ter sobre seus negócios. Acreditamos que essas mudanças estratégicas na carteira nos posicionam melhor para navegar no atual ambiente de mercado, equilibrando entre proteção e potencial de crescimento.

#1 | ÂNIMA (ANIM3)

Identificamos valor na tese de investimentos da Ânima, que se destaca por utilizar a qualidade de ensino como diferencial competitivo. Notavelmente, a Ânima foi a única empresa do setor educacional que conseguiu crescer em 2020, ano desafiador, tanto em sua base de alunos presenciais quanto no ticket médio. A empresa se fortaleceu com a aquisição transformacional da Laureate Brasil, uma estratégia que praticamente dobrou sua receita, EBITDA e base de alunos, além de prometer sinergias estimadas em R$ 230 milhões por ano ao final de cinco anos.

Apesar de um balanço inicialmente alavancado, a desalavancagem figura como a principal prioridade da Ânima, evidenciada pela renegociação de linhas de crédito. Essa gestão financeira cuidadosa nos deixa mais otimistas com a tese de investimento no longo prazo, sinalizando um caminho promissor para a companhia diante das oportunidades e desafios do setor educacional.

#2 | ASAI (ASAI3)

Antecipamos um trimestre positivo para a companhia, com expectativas de crescimento tanto em vendas quanto em rentabilidade operacional, à medida que as unidades inauguradas nos últimos 12 meses continuam seu processo acelerado de maturação.

Para 2024, mantemos uma perspectiva positiva para a companhia. Acreditamos que uma combinação de melhorias no cenário macroeconômico e a contínua maturação de seu projeto de expansão, implementado nos últimos anos, colocará o Assaí em uma trajetória crescente de lucro e de redução da alavancagem financeira, que atualmente está em 4,4x, considerando a visão IFRS16, incluindo recebíveis descontados e arrendamento.

Com o Assaí negociando a um P/E de 17,5x para 2024 e de 12,0x para 2025 (Estimativas Genial), reiteramos nossa recomendação de COMPRAR para ASAI3, com um preço-alvo de 12 meses de R$ 18,00.

#3 | ECORODOVIAS (ECOR3)

Ecorodovias já demonstra um início de ano vigoroso, seguindo um quarto trimestre de 2023 com resultados de tráfego de pedágio superiores ao esperado. Em janeiro de 2024, a empresa reportou um aumento anual de +5,5% no tráfego comparável, já considerando a Ecovias do Araguaia, enquanto o tráfego total cresceu +29% ano a ano. Esses resultados reforçam a perspectiva de que a Ecorodovias está posicionada para uma revisão positiva dos lucros e uma reavaliação múltipla.

O Governo de São Paulo autorizou a Ecorodovias a realizar estudos e projetos necessários para a futura expansão da capacidade do Sistema Anchieta-Imigrantes. A empresa será responsável pelos custos relacionados à produção de todos os estudos preliminares e à elaboração do projeto funcional e executivo. Foi estabelecido um prazo de 24 meses para a conclusão, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses.

Esta autorização destaca o compromisso da Ecorodovias com a melhoria contínua de sua infraestrutura e capacidade operacional, prometendo contribuir significativamente para o crescimento sustentado da companhia e o valor agregado aos seus acionistas no longo prazo.

#4 | ELETROBRAS (ELET3)

Nossa expectativa segue positiva quanto a melhora no setor de geração, com aumentos no preço de contrato de energia de longo prazo, possibilitando às empresas se recontratarem à preços mais atrativos. O mesmo é válido para os preços spot, que apresentaram uma leve alta no último trimestre, devido ao El Niño e as secas no norte do país, possibilitando melhores vendas de energia excedentes no trimestre.

Após nova aparição no noticiário político mais calmo, durante o mês de janeiro, a empresa realizou a incorporação de Furnas – o que julgamos positivo tendo em vista a redução de custos operacionais, apropriação de crédito tributários e simplificação da estrutura societária. Ainda assim, achamos que o grande gatilho para empresa diz respeito a decisão relacionada ao direito de voto da empresa, que deve ser decidida via STF.

Enxergamos as ações de ELET3, negociando com a maior uma TIR real do setor de geração/transmissão, de 13,5% e um dividend yield projetado para 2024 de 5%.

#5 | ENERGISA (ENGI11)

A Energisa está sendo negociada com uma TIR atraente de 11,5%, refletindo uma perspectiva positiva para a companhia. No segundo trimestre de 2023, o segmento de distribuição reportou um EBITDA ajustado de R$ 1,31 bilhão, alinhado às expectativas e representando um crescimento de 4% ano a ano. Esse desempenho foi impulsionado por melhores volumes de venda (+2,9% a/a), melhorias marginais nas perdas de energia (com uma redução de 42 bps ano a ano), destacando-se que a EMT é a única concessão ainda acima de seu limite regulatório, e uma redução significativa na inadimplência (-17% ano a ano para R$97 milhões).

Apesar dos riscos reduzidos associados à divulgação dos números preliminares na proposta de renovação da concessão das distribuidoras, a Energisa continua sendo negociada a um nível de TIR real bastante atraente, evidenciando um potencial de valorização para os investidores no longo prazo.

#6 | ITAÚ (ITUB4)

Itaú segue com expectativa de mais um bom trimestre, com expansão de ROE, acreditamos que o aumento payout pode ajudar a sustentar o desempenho da ação no curto prazo. O Itaú deve encerrar 2023 com um lucro no meio do guidance (R$ 35,4b), para o 4T23, esperamos que o principal driver de geração de lucro venha do custo de crédito que deve começar a se estabilizar com a inadimplência mostrando sinais positivos, enquanto as receitas seguem evoluindo. Também esperamos um aumento relevante de dividendos no trimestre por conta uma combinação de capital em excesso e decisões regulatórias favoráveis (limite de juros no cartão de crédito, aumento de Basiléia operacional e modificações no JCP).

Para 2024, esperamos lucro crescendo acima de 10%, ROE crescente e payout de dividendo aumentando, ou seja, continuidade do desempenho do 4T23. Estimamos que a carteira de crédito cresça em linha com o mercado e que a receita de juros acompanhe essa evolução. Além disso, esperamos que as receitas com tarifas apresentem uma melhora com a retomada do mercado de capitais. Estimamos que o custo de crédito deve ficar estável nominalmente a/a com a melhora dos indicadores de inadimplência. Por fim, acreditamos que o Itaú deve melhorar a distribuição de lucro para 2024 (payout) devido ao capital estar em níveis satisfatórios e a determinação de que a nova regulação do BACEN será implementada de forma faseada.

#7 | GRUPO SOMA (SOMA3)

O Grupo Soma iniciou sua trajetória em 2010, fruto da fusão das renomadas marcas de moda feminina ANIMALE & FARM, consolidando-se como líder no segmento. Essa fusão marcou o início de uma jornada voltada ao fortalecimento de marcas que despertam paixão e servem de inspiração. Com um foco em operação, inteligência e planejamento, o Grupo Soma permite que suas marcas se concentrem no aspecto criativo, mantendo-se como objetos de desejo para seus diversos públicos.

A abordagem do Grupo Soma em gerenciar eficientemente várias marcas, aliada à sua exposição a consumidores de alta renda, confere ao grupo um poder de precificação superior e uma maior proteção contra a inflação em comparação à maioria de seus concorrentes. A aquisição da Hering, que representou 41% das vendas em 2022, abriu caminho para o Grupo Soma explorar oportunidades de otimização operacional por meio de cinco iniciativas principais: reestruturação da área de desenvolvimento de produtos, criação de uma nova área de planejamento comercial, reestruturação da cadeia de suprimentos e produção, investimentos digitais, e inaugurações de lojas.

Negociando a um valuation atraente, próximo à mediana do setor, e com um CAGR de 31% previsto para seu Lucro Por Ação (LPA) consolidado entre 2022-25, o Grupo Soma ainda apresenta um potencial de valorização para suas ações, especialmente em um contexto de cortes da taxa de juros. Este cenário otimista reflete a capacidade do Grupo Soma de continuar se destacando no mercado de moda, alavancando tanto sua expertise operacional quanto seu apelo junto ao público de alto poder aquisitivo.

#8 | TOTVS (TOTS3)

A Totvs ocupa uma posição de liderança no mercado de software de gestão no Brasil, um mercado ainda com grande potencial de crescimento e penetração. A empresa se beneficia de uma forte rede de distribuição e de um portfólio diversificado e flexível, que inclui soluções de software, serviços de tecnologia, marketing digital e serviços financeiros. A aquisição da RD Station abre novas frentes de crescimento, enquanto a natureza recorrente das suas receitas, associada à capacidade de aumentar preços, oferece uma base sólida para a sustentabilidade dos lucros.

A Totvs também possui um balanço patrimonial robusto, o que facilita a realização de novas aquisições, apoiando sua estratégia de crescimento e diversificação. Contudo, investir em TOTS3 implica em considerar os riscos inerentes:

  • A concorrência de grandes players internacionais é um desafio constante, com empresas globais oferecendo soluções competitivas que podem impactar a participação de mercado da Totvs.
  • A obsolescência de software é um risco para qualquer empresa de tecnologia, exigindo investimentos contínuos em inovação e atualização de produtos.
  • Os riscos de execução relacionados à estratégia de fusões e aquisições (M&A) podem afetar o sucesso dessas operações, impactando a integração das empresas adquiridas e a realização dos benefícios esperados.
  • A dependência macroeconômica é um fator crítico, especialmente em um país como o Brasil, onde flutuações econômicas podem afetar diretamente o investimento das empresas em soluções de TI.

#9 | VAMOS (VAMO3)

Controlada pela holding SIMPAR, o Grupo Vamos destaca-se como líder no mercado brasileiro de locação de máquinas e equipamentos, com mais de duas décadas de atuação sob a égide da JSL S.A. O grupo gerencia um portfólio impressionante com mais de 15 mil ativos alugados e mantém uma extensa rede de 43 lojas espalhadas por 9 estados. Esta rede inclui 15 concessionárias de caminhões e ônibus Volkswagen/Man, 16 concessionárias de máquinas e equipamentos agrícolas Valtra, além de 3 lojas de empilhadeiras Toyota, 3 lojas Komatsu e 6 lojas Fendt; complementada por uma rede de mais de 2600 oficinas credenciadas responsáveis pela manutenção dos ativos alugados.

O Grupo Vamos atua em três segmentos principais: Vamos Locação, dedicado à locação de veículos e equipamentos; Vamos Concessionárias, que oferece uma linha completa de veículos e maquinário através de suas concessionárias; e Vamos Seminovos, focado na venda de veículos e equipamentos usados.

A nossa recomendação de compra para as ações do Vamos (VAMO3) se fundamenta na crença de que a empresa opera em um “oceano azul”, caracterizado por uma competição limitada e um vasto potencial de mercado à frente. A Vamos destaca-se por sua escala operacional superior, que não só fortalece sua posição competitiva como também eleva as barreiras de entrada para novos competidores no setor. A determinação do preço-alvo para as ações foi realizada por meio de uma análise de fluxo de caixa descontado (DCF) com horizonte de 10 anos, refletindo nossa confiança no crescimento sustentado e na expansão contínua da vantagem competitiva do Grupo Vamos.

#10 | WEG (WEGE3)

A WEG S.A. é reconhecida globalmente como uma das principais fabricantes de equipamentos elétricos, abrangendo uma vasta gama de produtos como comando e proteção, variação de velocidade, automação de processos industriais, além de geração e distribuição de energia e tintas industriais. Sua atuação multinacional solidifica sua presença como uma força inovadora no mercado global.

Nossa análise positiva sobre a WEG fundamenta-se em diversos pilares: (i) a transição energética global, que representa um campo fértil para a inovação e crescimento da empresa; (ii) a retomada gradual dos investimentos na indústria brasileira; (iii) a resiliência da empresa diante de um cenário global de recessão, e (iv) a expansão contínua e assertiva da empresa por meio de aquisições estratégicas, que têm resultado em ganhos significativos de participação de mercado.

Apesar do desafio constante na luta por participação de mercado, dado o setor competitivo e a presença de grandes concorrentes, acreditamos que a WEG está bem posicionada para se beneficiar de certas condições atuais. Especificamente, a pressão sobre os custos de energia na Europa e os altos custos de mão-de-obra nos EUA podem favorecer a WEG, graças à sua verticalização e à localização estratégica de suas fábricas no Brasil.

Reconhecemos que os múltiplos da empresa indicam uma avaliação esticada, sugerindo expectativas de crescimento acelerado. No entanto, em um momento marcado por incertezas globais e a perspectiva de fortalecimento do dólar em relação ao real, juntamente com uma agenda positiva de investimentos no Brasil para 2023/2024, a WEG se destaca como uma opção defensiva promissora. A companhia não só demonstra solidez em seus fundamentos como também possui potencial para aproveitar oportunidades de expansão e inovação frente às tendências globais e locais.

#11 | YDUQS (YDUQ3)

A YDUQS (YDUQ3), uma holding de capital aberto focada no ensino superior, figura como uma das maiores empresas educacionais do Brasil, tanto em número de alunos quanto em valor de mercado. Originária do Rio de Janeiro e fundada em 1970, a YDUQS se destaca por sua ampla oferta de cursos de graduação, pós-graduação, educação a distância (EAD) e programas de extensão em diversas áreas do conhecimento. A companhia prioriza cursos presenciais e semipresenciais, abrangendo setores como saúde, negócios, direito, engenharia, tecnologia, entre outros, refletindo seu compromisso em promover uma educação de qualidade e acessível.

No portfólio da YDUQS, destacam-se várias instituições de renome que contribuem para a sua posição de liderança no mercado educacional:

  • Universidade Estácio de Sá (UNESA): Uma das joias da coroa do grupo, a UNESA oferece uma vasta gama de cursos de graduação, pós-graduação e extensão, atendendo a uma ampla variedade de demandas educacionais.
  • Faculdade Estácio: Além da UNESA, a holding controla outras faculdades sob a marca Estácio, proporcionando educação presencial e a distância em várias regiões do Brasil.
  • Faculdade IBMR: Com foco nas áreas de negócios, comunicação, saúde e tecnologia, o IBMR é reconhecido por sua qualidade educacional e oferta diversificada de cursos.
  • Faculdade Damásio: Especializada no campo jurídico, a Faculdade Damásio é uma referência para cursos de graduação e pós-graduação em Direito.

Essas instituições são apenas uma fração das entidades que compõem a YDUQS, evidenciando o esforço contínuo do grupo em expandir e diversificar seu portfólio educacional. Com o objetivo de atender às necessidades educacionais dos estudantes brasileiros, a YDUQS permanece na vanguarda do setor, promovendo inovação e excelência no ensino superior no Brasil.

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