Ygor Bastos

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Publicado em 06 de Agosto às 07:00:00

Carteira Recomendada Top Dividendos – Agosto 2024

Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir com foco em dividendos em agosto de 2024

Resumo

Em julho, a carteira Top Dividendos registrou uma alta de 3,0%, igualando o desempenho do Ibovespa, que também avançou 3,0%. Embora o mercado brasileiro tenha apresentado um desempenho positivo, ele não reflete o contexto de extrema volatilidade no cenário macroeconômico global e os intermináveis ruídos locais. Ainda assim, a manutenção de uma estratégia defensiva do último rebalanceamento nos deixa confortável para o mês de agosto. Julho foi o primeiro mês de entrada de capital estrangeiro na B3 em 2024. A pequena entrada de R$ 3,5 bilhões reverte a sequência de 6 meses seguidos de saídas, o que reduz o fluxo acumulado de saídas para R$ 36,6 bilhões no ano.

No ano, nossa carteira acumula queda de 5,4%, uma performance melhor do que a do Ibovespa, que recua 6,2%. Este resultado positivo, apesar das condições adversas, é atribuído à nossa abordagem cautelosa e ao foco em ativos de baixa volatilidade e alta geração de caixa. O Dividend Yield acumulado desde o início de 2023 alcançou 11,1%, com um rendimento de 0,1% em julho, sublinhando a resiliência e a atratividade de nossa estratégia de dividendos em meio a um ambiente econômico turbulento. Na média, esse retorno via proventos equivale a uma renda passiva de aproximadamente 0,7% ao mês, isento de imposto de renda.

Para agosto, manteremos a seleção de ativos, realizando apenas um ajuste nos pesos para reduzir a exposição às ações da Vale e Petrobras, refletindo a crescente preocupação com uma potencial recessão nos EUA que poderia depreciar ainda mais o preço das commodities. Este ajuste visa preparar a carteira para enfrentar possíveis deteriorações no cenário global, mantendo o foco em empresas defensivas e aumentando a dolarização do portfólio para proteção contra volatilidades futuras. Continuaremos a monitorar de perto os desenvolvimentos econômicos e ajustar nossa estratégia conforme necessário para maximizar os retornos ajustados ao risco.

Objetivo da Carteira

A Carteira Top Dividendos visa superar o desempenho do IDIV no longo prazo por meio de empresas que apresentarão retornos totais acima da média do mercado. Elaboramos esta carteira para potencializar os retornos dos investidores via recebimento de proventos.

A seleção dos ativos se baseia em critérios fundamentalistas, alinhados com as opiniões do time do Genial Analisa. Analisamos as dinâmicas dos setores, a qualidade das empresas, a geração de caixa e a necessidade de investimento projetada das empresas no médio/longo prazo.

CENÁRIO MACRO

Em julho, diversos acontecimentos mantiveram um contexto de extrema volatilidade no cenário macroeconômico global e doméstico. Nos Estados Unidos, a tentativa de assassinato de Donald Trump, seguida pelo lançamento oficial de sua candidatura e a renúncia de Joe Biden, que colocou Kamala Harris como favorita dos Democratas, criou um ambiente de incerteza política. No Brasil, a mudança das metas de superávit primário para 2025-2027 resultou em desvalorização cambial e fuga de capitais, exacerbando a instabilidade econômica. Os intermináveis ruídos fiscais fizeram com que o dólar renovasse suas máximas, atingindo níveis próximos a R$ 5,70, uma desvalorização de quase 20% do real em 2024.

EUA

Em agosto, o cenário econômico começa ainda mais volátil em comparação a julho. Os dados do mercado de trabalho dos EUA na semana passada surpreenderam negativamente os investidores. A taxa de desemprego subiu para 4,3%, quando se esperava estabilidade em 4,1%. Essa surpresa negativa fez com que se tornasse consenso que o Federal Reserve deverá começar a reduzir a taxa básica de juros na reunião de setembro. A discussão agora gira em torno da magnitude do corte.

Muitos analistas acreditam que os dados indicam não apenas um arrefecimento da atividade econômica, mas o início de uma recessão, sugerindo a necessidade de cortar juros de forma mais agressiva nos próximos meses. O mercado precifica um corte inicial de 0,5pp, seguido por pelo menos mais dois cortes de 0,25pp até o final de 2024. O mercado financeiro global começa a especular que o Fed poderá até mesmo antecipar um corte de juros em uma reunião extraordinária.

Vale lembrar que a proximidade das eleições presidenciais de 2024 traz um cenário inflacionário, independentemente de quem vencer. O candidato favorito, Donald Trump propõe um aumento nas tarifas de importação, especialmente contra a China, o que pode gerar uma pressão interna e uma desaceleração global devido à redução do comércio. A interdependência econômica global significa que uma desaceleração na China afeta diretamente outros mercados, especialmente parceiros comerciais importantes como o Brasil.

BRASIL

Durantes os 2 últimos meses, observamos uma crescente instabilidade devido aos ruídos fiscais. As mudanças nas metas de superávit primário para os anos de 2025 a 2027 resultaram numa desvalorização significativa do real, com o dólar atingindo níveis próximos a R$ 5,70. A expectativa de cortes de juros, que anteriormente estava presente, agora se mostra menos provável, com maior chance de manutenção ou até aumento dos juros para controlar a inflação.

A intensa pressão surge devido a um desequilíbrio entre as receitas e despesas do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrenta o desafio de equilibrar o orçamento num contexto de despesas crescentes. Grande parte desse aumento nas despesas está relacionada a políticas de reajustes salariais, aumento dos benefícios da Previdência Social e outras despesas obrigatórias. O governo tem tentado cobrir esses aumentos com uma série de medidas fiscais, mas essas ações são impopulares e têm gerado resistência tanto da população quanto do setor produtivo. A estratégia de aumentar impostos para financiar os gastos crescentes não tem sido suficiente para estabilizar a situação fiscal e, em vez disso, tem contribuído para a queda na popularidade do governo.

A fuga de capitais e a desvalorização cambial são reflexos diretos das políticas fiscais expansivas do governo. Essa alta do dólar impacta diretamente os preços internos e tem desancorado as projeções de inflação. Próximos ao ao limite superior da meta de inflação, o Banco Central (BC) tem um cenário desafiador. Apesar da deterioração, na última reunião o Copom manteve a taxa básica de juros em 10,50%. O BC acredita que essa piora pode ser revertida nos próximos meses, necessitando apenas vigilância e cautela no curto prazo. Assim, nossa projeção para a Selic em 2024 permanece em 10,50% a.a., sem cortes ou aumentos, e para 2025, esperamos uma Selic de 10,25% a.a., com um único corte de 25bps no segundo semestre.

Apesar da proximidade do início do corte de juros nos EUA, as incertezas sobre seus impactos nas economias emergentes indicam que isso, por si só, não justifica a retomada do ciclo de afrouxamento monetário no Brasil.

CENÁRIO AÇÕES

Com o início da desvalorização do real e a consequente pressão inflacionária, o discurso do governo mudou. O presidente Lula começou a enfatizar a importância do superávit primário e passou a se declarar responsável fiscalmente. Após a mudança de discurso, julho marcou o primeiro mês de entrada de capital estrangeiro do mercado acionário brasileiro, depois de 6 meses com saída. A entrada foi de R$ 3,5 bilhões no mês reduzindo a saída para R$ 36,6 bilhões no ano.

A perspectiva de resolver o problema fiscal requer reformas estruturais profundas, isso inclui mudanças na política de reajuste do salário mínimo, na indexação dos benefícios previdenciários e na estrutura de despesas com saúde e educação. Sem essas reformas, o governo continuará enfrentando dificuldades para equilibrar o orçamento, o que pode levar a um cenário de maior desvalorização cambial, inflação elevada, necessidade de aumentos de juros e por consequência pior desempenho do mercado de ações.

O Ibovespa está sendo negociado a 7,4x P/L projetado para os próximos 12 meses, versus média histórica de 11,0x, um desconto de 33% sobre sua média. Considerando as ações do Ibovespa (excluindo Petrobras e Vale), o índice está sendo negociando a 9,1x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 12,2x, com desconto de 25% sobre sua média. Ações de empresas ligadas à economia doméstica estão sendo negociadas a 8,6x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 12,1x e desconto de 29% sobre sua média. Empresas exportadoras estão sendo negociadas a 6,6x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 9,9x e desconto de 34% sobre sua média. Empresas de menor capitalização, Small Caps, estão sendo negociadas a 8,5x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 14,3x e desconto de 40% sobre sua média.

CARTEIRA TOP DIVIDENDOS | GENIAL ANALISA

Desde seu lançamento, a Carteira Top Dividendos acumula um rendimento de 19,4%, considerando os proventos pagos até o momento. Em agosto, as ações de ITUB3 e VIVT3 contribuíram para a distribuição de renda da nossa carteira, totalizando um rendimento mensal de 0,1% via proventos. O Dividend Yield acumulado desde março de 2023 chegou a 11,1%. Na média, esse retorno via proventos equivale a uma renda passiva de aproximadamente 0,7% ao mês, isento de imposto de renda.

O dividend yield da carteira é calculado pela diferença entre a performance dos ativos ajustada por proventos e não ajustada.

Agosto iniciou com mais volatilidade, exacerbada pelo receio do mercado de uma recessão nos EUA. Esse temor está pressionando os preços das commodities e gerando incertezas adicionais. Seguimos céticos em relação a contingenciamentos de gastos relevantes por parte do governo brasileiro. Acreditamos que os gastos continuarão crescendo a uma taxa incompatível com o aumento das receitas, o que reforça nossa estratégia de focar em empresas resilientes. A redução em commodities será redistribuída em empresas domésticas, que apesar do cenário adverso, podem se beneficiar de uma sinalização de queda de juros proposta pelo Fed para os próximos meses.

Em julho, as maiores contribuições positivas para a nossa carteira vieram de BB Seguridade (BBSE3) e Vivo (VIVT3). Por outro lado, as maiores contribuições negativas vieram de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), com retornos de -5,6% e -7,2% respectivamente. Essas quedas refletem a preocupação do mercado com uma possível recessão nos Estados Unidos, que poderia reduzir a demanda global por commodities.

MUDANÇAS

Diante desse cenário, não faremos mudanças na seleção de ativos, mas ajustaremos os pesos para reduzir a exposição às ações da Vale e Petrobras. Esse ajuste reflete a crescente preocupação com uma potencial recessão nos EUA, que poderia depreciar ainda mais o preço das commodities.

A carteira agora fica com a seguinte concentração:

  • 30% em bancos,
  • 30% no setor elétrico,
  • 14% no setor financeiro excluindo bancos,
  • 8% em telecomunicações,
  • 7% em óleo e gás.
  • 6% em mineração e
  • 5% em Real Estate.

#1 | ITAÚ (ITUB3)

Itaú ainda não divulgou seus resultados referentes ao 2T24. Esperamos que o Itaú mantenha sua liderança em desempenho entre os bancos grandes do setor. Antecipamos um lucro líquido recorrente de R$ 10,1 bilhões para o 2T24, evidenciando um aumento de 3,3% t/t e 15,4% a/a. A rentabilidade robusta (ROE) projetada é de 22,5%, refletindo um aumento tanto sequencial quanto anual, superando concorrentes como Santander e Bradesco. O banco deve se beneficiar do aumento contínuo da receita líquida de juros (NII) e de um custo de crédito otimizado, contribuindo para a sustentabilidade de um ROE superior a 20% a longo prazo, impulsionado pela inovação em serviços digitais como o One Itaú e o Atlas. Vemos as ações (ITUB3) mais descontadas, negociando a 6,8x P/L 24e, 6,2x P/L 25e e 1,5x P/VP 24e e um dividend yield 2024e de 7,5%.

#2 | BANCO DO BRASIL (BBAS3)

O Banco do Brasil deve apresentar um lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no 2T24, com um crescimento modesto mas ainda robusto, marcando um aumento de 0,8% t/t e 6,7% a/a. Apesar de um ligeiro declínio na rentabilidade (ROE) para 20,6%, o desempenho se mantém competitivo em comparação com seus pares. O banco deve se beneficiar de uma receita líquida de juros estável e de um controle eficaz nas despesas operacionais, contribuindo para um lucro anual projetado de R$ 38,5 bilhões. Além disso, vemos as ações BBAS3 em múltiplos atrativos, negociando apenas 4,0x P/L 2024e, 3,7x P/L 2025e e 0,8x P/VP 2024e, acrescido de um dividend yield de 10% 2024e.

#3 | BB SEGURIDADE (BBSE3)

A BB Seguridade já divulgou seus resultados referentes ao 2T24. Na nossa visão a empresa demonstrou resiliência com um lucro líquido de R$ 1,87 bilhões no 2T24, refletindo um crescimento anual de 1,6%. O resultado foi ligeiramente afetado por sinistros no Rio Grande do Sul, mas esperamos recuperação nos próximos trimestres. A companhia continua a mostrar força em suas receitas de corretagem e em prêmios ganhos, apesar de desafios pontuais. Com o alinhamento estratégico reforçado com o Banco do Brasil e a potencial renovação de contrato até 2033. Vemos as ações como um papel defensivo com um dividend yield interessante e consistente em 10,2% 2024e, além de múltiplos atrativos, negociando apenas 8,5x P/L 2024e e 7,7x P/L 2025e. 

#4 | ALUPAR (ALUP11)

Alupar permanece como um componente chave em nossa carteira devido ao seu perfil de geração de caixa estável e potencial de dividendos. A empresa se destaca em comparação aos pares pela sua avaliação atrativa e pela capacidade de ser beneficiada pela alta do câmbio, dada a indexação de seus contratos ao IGP-M. Aos atuais níveis de preço, observamos um potencial de valorização para as ações de 24%, negociando a uma taxa interna de retorno real implícita de 11% (vs NTN-Bs 2045 de 6,2%) e com um dividend yield esperado para 2024 de 6,4%.

#5 | ELETROBRAS (ELET3)

Durante o mês de julho a Eletrobras esteve no centro de negociações cruciais. Entre elas a venda de sua participação na ISA Cteep, que acontece em meio a uma grande reformulação do portfólio da empresa conduzida desde antes de sua privatização. TRPL é um ativo maduro, com liquidez e uma perspectiva muito distinta de um projeto greenfield em termos de expectativa de geração de valor para a empresa. Sendo assim, achamos que essa venda faz sentido do ponto de vista estratégico para a empresa Outro ponto que gerou volatilidade para as ações, foi a negociação com o governo a respeito do acordo para remoção da Ação Direta de Inconstitucionalidade que está no STF relacionada ao voting right da empresa. Por fim a empresa anunciou a abertura de mais um programa de recompra de ações. O objetivo é adquirir até 197,7 milhões de ações ON e até 26,8 milhões de ações PN. Tal volume representa 10% do volume de ações em circulação de cada classe e espécie. O programa terá um prazo de vigência de até 18 meses. 

Aos atuais níveis de preço, vemos ELET3 negociando com uma TIR real implícita de c. 13% – isso em meio a um cenário baixista de preço de energia e alta competição nos leilões de transmissão. Sendo assim, entendemos que recomprar suas próprias ações é uma decisão acertada por parte do conselho de administração. Vale mencionar que durante o último programa de recompra encerrado a empresa adquiriu quase R$2 bilhões em suas próprias ações.  

#6 | VALE (VALE3)

A Vale reportou um trimestre com resultados ligeiramente abaixo das expectativas, mas continua a ser a major de mineração mais descontada globalmente. Adicionalmente, foi anunciado pagamento de dividendos (formato JCP) no valor de R$2,09/ação para VALE3. Ao analisarmos o gráfico de volatilidade das majors do setor de mineração, observamos a Vale se distanciando muito mais da curva do minério de ferro 62% Fe do que as outras companhias. Não acreditamos que isso seja justificável. Afinal, o maior overhang considerado pelo mercado é o acordo de Mariana (MG), que envolve, também, a BHP, que está muito mais alinhada com o preço spot do minério de ferro do que a Vale, neste momento. A Vale, portanto, permanece sendo a major de mineração mais descontada do mundo.  Negociando um EV/EBITDA 25E de 3,3x (vs. 5,0x na média histórica), vemos a companhia excessivamente penalizada pelo mercado.

#7 | PETROBRAS (PETR4)

Recentemente a empresa anunciou o interesse de investir em ativos localizados no campo de Mopane, Namíbia. Investir “fora de casa” pode acabar por tirar o foco do seu ativo com maior potencial exploratório que é a Margem Equatorial – um ativo que está “dentro de casa” e com reservas já reconhecidas e desenvolvidas pelo país vizinho. A Petrobras ainda luta pelas licenças ambientais para explorar. Vale mencionar que “foco” aqui não diz respeito apenas a recursos financeiros e também humanos, afinal de contas, estamos falando de uma ampla gama de profissionais qualificados que vão precisar se debruçar em operações que não a “prata da casa”.

Aos atuais níveis de preço, vemos a empresa negociando por 2,8x EV/EBITDA 24E e entregando um rendimento de fluxo de caixa ao acionista de 18% 24E. Ainda sob esses termos, estimamos um rendimento em dividendos de c. 12% em 2024 (sem considerar demais aquisições) e usando como premissa um brent médio de US$77 e US$1=R$5,05 (ou seja, números conservadores se considerarmos os patamares que essas variáveis negociam hoje)

#8 | AUREN (AURE3)

Embora os resultados do 2T24 tenham ficado ligeiramente abaixo das expectativas, a visão estratégica e os investimentos em expansão devem começar a gerar retornos mais tangíveis em 2025. Acompanhamos de perto a evolução da integração e o impacto nas operações e na geração de caixa. De acordo com o press release, o closing da transação deve acontecer até Outubro/24. Aos atuais níveis de preço, vemos AURE3 negociando a uma TIR real de 9%. De acordo o CFO da nova empresa, sr. Mario Bertoncinni, o atual tal nível de alavancagem (1,9x dívida líquida/EBITDA) não deve ser um impeditivo ao pagamento de dividendos – naturalmente, com rendimentos bem menos generosos. A geração de caixa no trimestre (fluxo de caixa operacional – dívida – capex) foi de R$271 milhões, implicando em um rendimento de fluxo de caixa de c. 9% em termos anualizados.

#9 | VIVO (VIVT3)

Vivo também já divulgou seus resultados do 2T24. A empresa continua a demonstrar um crescimento robusto em seus principais segmentos de negócio, reforçando sua posição de liderança no mercado de telecomunicações. A expansão em serviços móveis e fixos, juntamente com investimentos em tecnologia e infraestrutura, posiciona a empresa para continuar seu trajeto de crescimento sustentável.

#10 | CYRELA (CYRE3)

Cyrela ainda não divulgou seus resultados referentes ao 2T24, porém os resultados recentes da Eztec servem como uma proxy para o que deve ser o trimestre de Cyrela. Se os resultados da Eztec ficaram levemente acima das expectativas, com o maior lucro desde o início de 2023 esperamos que a concorrente também se beneficie de um ambiente que sinaliza melhora no setor no próximo semestre. Com isso, mantemos uma perspectiva positiva para Cyrela, especialmente considerando sua capacidade de capitalizar no mercado de alta renda e sua estratégia bem ajustada de lançamentos e vendas. Achamos que há espaço para a performance de CYRE3 a dos pares ao longo dos próximos 12 meses.

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