Publicado em 03 de Julho às 07:00:00
Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir com foco em dividendos em julho de 2024
Em junho, a carteira Top Dividendos registrou uma alta de 1,7%, superando o Ibovespa, que apresentou alta de 1,5%. Esse desempenho positivo ocorreu mesmo em um momento de redução do risco relativo da nossa carteira. Embora os ativos locais tenham mostrado resultados favoráveis, a performance de junho não reflete completamente o cenário. Em dólar, o Ibovespa apresentou uma queda de 4,5%, um dos piores desempenhos em comparação com as principais bolsas globais. Em moeda local, a representatividade de empresas exportadoras no índice contribuiu positivamente para o resultado do mês. Junho marcou o sexto mês consecutivo de saída de capital estrangeiro do mercado de ações brasileiro. Seguimos sendo penalizados pelas incertezas quanto à condução da política fiscal e, apesar da assimetria risco/retorno positiva, não vislumbramos muitas mudanças no cenário no curto prazo.
No ano, nossa carteira acumula uma queda de 6,9%, enquanto o Ibovespa cai 7,7%, refletindo nossa mudança de estratégia em busca de ativos mais defensivos diante de um cenário de instabilidade. O Dividend Yield acumulado desde março de 2023 chegou a 10,8%, com um rendimento mensal de 0,7% em junho. Apesar das dificuldades no início do ano, o foco em ativos geradores de renda continua a proporcionar retornos favoráveis.
Durante o ano, superamos o desempenho do Ibovespa em 4 dos 6 meses. Nossa estratégia continuará refletindo essa postura cautelosa, concentrada em ativos geradores de caixa, com baixa alavancagem e risco abaixo da média do mercado. Para julho, as empresas do setor elétrico ganharam relevância na carteira, com destaque para Alupar e Eletrobras. Também aumentamos o nível de dolarização do nosso portfólio, visando proteger contra a volatilidade e incertezas locais.
A Carteira Top Dividendos visa superar o desempenho do IDIV no longo prazo por meio de empresas que apresentarão retornos totais acima da média do mercado. Elaboramos esta carteira para potencializar os retornos dos investidores via recebimento de proventos.
A seleção dos ativos se baseia em critérios fundamentalistas, alinhados com as opiniões do time do Genial Analisa. Analisamos as dinâmicas dos setores, a qualidade das empresas, a geração de caixa e a necessidade de investimento projetada das empresas no médio/longo prazo.
Desde o fim do mês passado, houve uma mudança para pior no cenário local, apesar de uma melhora no cenário internacional. Nos EUA, uma mudança sutil na comunicação do Fed indicou que o início do processo de queda de taxa de juros está próximo. Nos últimos 60 dias, destacaram um crescimento econômico estável e um mercado de trabalho apertado, levando investidores a esperar uma queda nas taxas de juros em dezembro, em vez de setembro. Além disso, o Banco Central Europeu reduziu a taxa de juros em 0,25 pontos percentuais, indicando que provavelmente não haverá uma queda adicional na próxima reunião.
No caso do Brasil, o cenário é exatamente o oposto do cenário internacional. Nos últimos 60 dias, tivemos uma deterioração significativa, após mudanças nas metas de superávit primário para déficit zero em 2025. Nos últimos 30 dias, as declarações do Ministro da Fazenda e do Presidente Lula aumentam a desconfiança e descolam as expectativas de inflação. Parte do comportamento da taxa de câmbio está diretamente relacionada às declarações do presidente contra o equilíbrio fiscal, o que piorou a situação. Durante o período, observamos uma alta expressiva do dólar frente ao real e taxas de juros retornando a níveis próximos de 12-13% ao ano.
O Fed fez uma mudança sutil em sua comunicação, o que fez uma enorme diferença. O membros vinham indicando que o início do processo de queda de taxa de juros estava próximo. No final do ano passado, passaram a indicar que poderiam começar a reduzir os juros em março, depois transferiram para maio, e em fevereiro mudaram para junho. Cada mudança gerou bastante volatilidade e instabilidade na política monetária americana e nas condições financeiras nos Estados Unidos. Isso estava se tornando um problema, um erro na estratégia de política monetária. Nos últimos 60 dias, os dirigentes do Fed passaram a dar declarações diferentes, enfatizando que a economia americana está crescendo bem, com inflação relativamente estável e um mercado de trabalho apertado. Com a economia americana indo bem, o Fed começou a indicar que não faz sentido reduzir juros agora. Isso mudou o comportamento dos mercados, diminuindo a volatilidade.
Os investidores passaram a considerar dezembro, em vez de setembro, como a data provável para o início da queda das taxas de juros, dando mais estabilidade às expectativas. Além disso, os dados de inflação no segundo trimestre de 2024 vieram melhores do que no primeiro trimestre, apontando uma desaceleração, ainda que não muito intensa, da taxa de inflação. Isso reduziu a probabilidade de aumento das taxas de juros e aumentou a expectativa de estabilidade da taxa de juros por um período mais longo.
No Brasil, o cenário interno contrasta fortemente com o cenário internacional. Apesar da evolução arrecadação, temos observado as despesas crescendo de forma mais expressiva que as receitas. Diante dos aumentos de gastos do governo, o Ministério da Fazenda decidiu mudar as metas fiscais, mantendo o equilíbrio em 2024, mas reduzindo as metas de superávit para déficit zero em 2025. Esse ajuste aumentou a desconfiança do mercado, que já duvidava da capacidade do governo de atingir as metas originais. O arcabouço fiscal já não conseguia estabilizar a relação dívida/PIB, e agora a percepção é de uma deterioração mais rápida. A sensação entre os investidores foi que as metas não são levadas a sério e serão mudadas sempre que necessário, gerando desconfiança e desancoragem das expectativas de inflação. Como agravante, durante o mês, ocorreram declarações do Ministro da Fazenda, afirmando que a meta de inflação de 3% para o Brasil é exigente e as falas do Presidente Lula criticando Roberto Campos Neto, o que gerou um aumento ainda maior dessa desconfiança.
Essa desconfiança foi agravada pela decisão do Copom, em maio, de reduzir a Selic em 0,25 pontos percentuais, com os votos divididos (5 a 4) e os 4 votos a favor de uma redução de 0,5 vindos de indicados do atual governo. A independência do Banco Central é crucial para manter a estabilidade, mas há dúvidas sobre como a nova diretoria se comportará em 2025. Após a decisão dividida e com a mudança na diretoria do Banco Central se aproximando, as taxas de juros voltaram a níveis próximos de 12-13% ao ano, mesmo após as reduções recentes da Selic.
Apesar dos sinais muito negativos em relação à expectativa da política monetária, os dados econômicos do Brasil têm mostrado um crescimento próximo de 2% ao ano, com uma projeção de inflação de 4,3%, que pode aumentar devido à mudança na bandeira tarifária da energia elétrica e à desvalorização cambial. As contínuas declarações do presidente Lula contra o equilíbrio fiscal e a falta de medidas significativas de redução de despesas contribuem para a incerteza.
O presidente Lula, que falava pouco, agora decidiu ser mais ativo, muitas vezes falando contra o equilíbrio fiscal, o que piorou a situação. Parte da alta do dólar está diretamente relacionada a essas declarações do presidente de que não cortará gastos e não fará ajuste fiscal. Embora possa haver alguma valorização temporária do real, é improvável que voltemos à trajetória de valorização do começo do ano passado, mesmo com um superávit comercial de 100 bilhões de dólares e um diferencial de juros de 7 pontos percentuais entre Brasil e Estados Unidos. Se o Fed começar a reduzir a taxa de juros em setembro, isso pode aliviar um pouco as condições financeiras internacionais, ajudando o Brasil ao aumentar ainda mais o diferencial de juros.
Junho marca o sexto mês consecutivo de saída de capital estrangeiro do mercado acionário brasileiro, com uma retirada acumulada de R$ 4,8 bilhões no mês e R$ 40,6 bilhões no ano, até o dia 26 de junho. Em relação ao investidor local, o institucional também apresentou uma saída de R$ 590 milhões, após saída de R$ 3,1 bilhões no mês anterior. No ano, o saldo ainda é positivo em R$ 2,5 bilhões. Já o investidor pessoa física marcou o sexto mês consecutivo de entradas, com saldo positivo acumulado em junho de R$ 3,5 bilhões e uma entrada de R$ 22,7 bilhões no ano.
O Ibovespa está sendo negociado a 7,4x P/L projetado para os próximos 12 meses, versus média histórica de 11,0x, um desconto de 33% sobre sua média. Considerando as ações do Ibovespa (excluindo Petrobras e Vale), o índice está sendo negociando a 9,1x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 12,2x, com desconto de 25% sobre sua média. Ações de empresas ligadas à economia doméstica estão sendo negociadas a 8,6x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 12,1x e desconto de 29% sobre sua média. Empresas exportadoras estão sendo negociadas a 6,6x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 9,9x e desconto de 34% sobre sua média. Empresas de menor capitalização, Small Caps, estão sendo negociadas a 8,5x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 14,3x e desconto de 40% sobre sua média.
Desde seu lançamento, a Carteira Top Dividendos acumula um rendimento de 17,4%, considerando os proventos pagos até o momento. Em junho ITUB3, PETR4, BBAS3, B3SA3 e VIVT3 contribuíram para a distribuição de renda para nossa carteira, totalizando um rendimento mensal de 0,7% em junho via proventos. O Dividend Yield acumulado desde março de 2023 chegou a 10,8%.
O dividend yield da carteira é calculado pela diferença entre a performance dos ativos ajustada por proventos e não ajustada.
Nos últimos 2 meses, nossa estratégia de redução do risco relativo da nossa carteira tem se mostrado assertiva. Apesar de entendermos que já existe muito pessimismo no preço dos ativos, não temos uma expectativa de melhora no curto prazo. Não acreditamos que o presidente Lula fará um movimento de redução de despesa realmente importante, como mudar a política de valorização do salário mínimo, desindexar os pisos de previdência social, seguro-desemprego, etc., do salário mínimo, ou desvincular os gastos com saúde e educação da receita corrente líquida. Acreditamos que os gastos continuarão crescendo a uma taxa incompatível com o aumento das receitas. Nossa percepção é de que o cenário internacional vai influenciar pouco no preço dos ativos, dada a importância do que está acontecendo no cenário interno. O cenário interno vai dominar esse processo.
Em julho, as empresas do setor elétrico ganharam relevância na carteira, com destaque para Alupar e Eletrobras. Também aumentamos marginalmente o nível de dolarização do nosso portfólio, visando proteger contra a volatilidade e incertezas locais. Esperamos que a volatilidade continue impactando negativamente às ações, influenciada principalmente por fatores internos.
Por mais que o pior cenário parece estar precificado, preferimos esperar sinais claros de melhora para voltar a aumentar o risco da nossa carteira. Nossa estratégia continuará focada em selecionar empresas resilientes, bem posicionadas para superar as adversidades econômicas e capazes de oferecer rendimentos estáveis. Estamos atentos às empresas com fundamentos sólidos e capacidade de gerar fluxo de caixa robusto, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.
Decidimos retirar B3 (B3SA3) da carteira, devido às revisões de corte de juros no Brasil, falta de apetite do investidor estrangeiro pelos ativos locais e indícios da entrada de um competidor no Brasil. A recente aprovação de uma lei na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que reduz o ISS cobrado nas atividades de bolsas de valores, é vista como essencial para atrair a bolsa da ATG, controlada pela gestora Mubadala Capital, o que pode impactar negativamente a B3 no curto e médio prazo.
A carteira agora fica com a seguinte concentração:
Mantemos ITUB3 como o principal ativo da carteira, reflexo do bom momento de resultados do banco. O desempenho robusto do Itaú continua a justificar sua posição dominante na carteira, considerando sua resiliência e capacidade de gerar resultados sólidos mesmo em cenários desafiadores. Com a temporada de resultados se aproximando, esperamos que o banco continue com uma ótima performance, entregando um bom crescimento de lucro e rentabilidade em patamares atrativos (acima de 20% de ROE). Vemos as ações atrativas negociando apenas 7,9x P/L 2024E, 7,3x 2025E e 1,65x P/VP 2024e.
Aumentamos a participação no Banco do Brasil, que segue barato em relação aos pares e apresenta um nível de rentabilidade interessante em um setor que tem mostrado sinais de recuperação. Esperamos que o banco continue com fortes resultados para o ano, entregando um crescimento de lucro 9% a/a e uma rentabilidade (ROE) atrativa de 21%, superando outros incumbentes como Bradesco e Santander. Vemos as ações atrativas, negociando apenas 4x P/L 2024e, 3,7x P/L 2025e e 0,78x P/VP 2024e.
Mantivemos inalterada a posição em BB Seguridade. Esperamos que a taxa Selic para 2024 fique acima das projeções do mercado, beneficiando a composição de lucro da BB Seguridade. O mercado parece ainda não ter revisado para cima as projeções de lucro da companhia após os ajustes nas expectativas de juros no Brasil. Esperamos que as ações da empresa se valorizem conforme as projeções de lucro forem ajustadas. Vemos que as ações da BB Seguridade estão sendo negociadas a níveis de valuation atrativos, com um P/L estimado de 8,0x para 2024 e com um dividend yield de 10,8%.
A manutenção de Alupar na carteira reflete nossa estratégia de diversificação e foco em ativos com potencial de geração de caixa e distribuição de dividendos estáveis. Consideramos Alupar atrativa em comparação aos seus pares. Aos atuais níveis de preço, observamos um potencial de valorização para as ações de 24%, negociando a uma taxa interna de retorno real implícita de 11% (vs NTN-Bs 2045 de 6,2%) e com um dividend yield esperado para 2024 de 6,4%. Seguimos achando o case da Alupar o mais atraente em termos de avaliação em relação aos pares, mas dessa vez, o valuation permite uma recomendação mais agressiva. Além disso, a empresa pode se beneficiar da alta do câmbio, já que possui a maior parte de seus contratos ajustados ao IGP-M, que possuí uma componente cambial maior que o IPCA. Em caso de maior espaço para distribuição, considerando 75% do lucro líquido regulatório, o yield poderia chegar a 7,0%.
Aumentamos marginalmente nossa exposição em Eletrobras, de 9% para 10%, após o anúncio de um forte programa de recompra de ações, o que sugere uma confiança da administração na valorização futura da empresa e proporciona um retorno imediato aos acionistas, justificando nossa decisão de aumentar a exposição. Seguimos achando Eletrobras a empresa mais barata do setor elétrico (TIR implícita estimada 14% em termos reais), confiantes no turnaround da empresa, com foco em redução de custos, venda de ativos non-core e re-precificação do seu portfólio de energia.
Ainda julgamos que a companhia esteja excessivamente descontada, negociando uma EV/EBITDA 24E de 4,6x. O preço do minério de ferro 62% Fe permanece atrativo, mas com uma alta volatilidade. Chegou a ~US$98/t em abril, após a forte queda no início do ano, que começou em janeiro com ~US$125/t. Após o pior trimestre do ano para as mineradoras devido a sazonalidade natural de chuvas, no 2T24 a empresa deve apresentar números melhores, com um trimestre mais secos. Acreditamos que a Vale deve crescer volume e preço, tanto de maneira sequencial quanto a/a, no 2T24. No entanto, em detrimento dos riscos envolvidos (repactuação de outorgas de ferrovias, acordo de Mariana e eleição de CEO), entendemos que o bom cenário do minério de ferro no curto prazo possa não se refletir inteiramente em uma boa performance do papel.
Após as reduções de ruídos devido a mudança na presidência da Petrobras, aumentamos a participação de maneira modesta, também visando aumentar a dolarização da carteira. Seguimos atentos às incertezas trazidas pela nova presidente, estamos cautelosos com o impacto que mudanças na política de alocação de capital e distribuição de dividendos podem ter no valor para o acionista. Continuaremos a monitorar de perto as ações da nova gestão, especialmente quaisquer novas diretrizes que possam ser anunciadas no próximo Planejamento Estratégico da empresa, para reavaliar nossa posição conforme necessário.
Aumentamos marginalmente o peso de Auren para acomodar a saída de B3SA3. Após o anúncio da aquisição da AES Brasil, as ações tem respondido positivamente. Acreditarmos no potencial de geração de valor no longo prazo, com apropriação de sinergias, maior diversificação de fontes geradoras, redução do custo de capital, um controlador com bom histórico de gestão nesse tipo de ativo, principalmente se considerarmos o turnaround da CESP e histórico de desenvolvimento de projetos. Mesmo após o pagamento da transação, esperamos uma continuidade no pagamento de dividendos. Em nossa interpretação, a tese da empresa migra de uma empresa de dividendo para um case de valor baseado na apropriação de sinergias e desalavancagem, o que não vai necessariamente contra nossa estratégia. Estimamos de maneira conservadora um dividend yield de apenas 2% em relação aos preços de mercado da nova empresa a ser formada, considerando os lucros contábeis a serem entregues nos próximos anos pelas empresas. Se for mantida a distribuição de proventos segundo a geração de caixa esse valor tende a subir.
Após sofrer de maneira exagerada com a notícias relacionadas a entrada do Nubank no mercado de telecomunicações, estamos aumentando marginalmente o peso de Vivo para acomodar a saída de B3. No curto prazo, alguns gatilhos podem voltar a impulsionar as ações da operadora. A empresa supostamente está em negociações para adquirir a provedora de internet de fibra óptica Desktop, que atua no Estado de São Paulo e possui mais de 1 milhão de assinantes. As conversas entre as duas empresas já duram bastante tempo e avançaram recentemente, mas ainda não há garantias de que o acordo será fechado. Entendemos que a aquisição da Desktop pela Vivo pode marcar um processo de consolidação no setor de empresas de internet de fibra óptica. Caso ocorra, essa movimentação reforçará a infraestrutura de fibra óptica da Vivo no estado de São Paulo e ampliará sua capacidade de distribuição. Em termos financeiros, não enxergamos a possibilidade de impacto no guidance de remuneração ao acionista proposto pela Vivo, devido ao possível valor pequeno da negociação, estimado em R$ 1,6 bilhão mais algum prêmio para a Desktop.
Apesar de mantermos uma visão positiva para a empresa no longo prazo, especialmente para o segundo semestre, optamos por uma abordagem mais cautelosa no curto prazo. Um ambiente menos incerto pode ser favorável para o setor, impulsionando a demanda por imóveis de média e alta renda. Outro aspecto relevante diz respeito a estrutura de capital pouco alavancada da Cyrela, que permite que ela aproveite oportunidades de crescimento sem comprometer seu balanço. A administração conservadora da Cyrela já começa a demonstrar otimismo para os lançamentos no ano corrente, uma postura que reforça a confiança na sua capacidade de execução e visão estratégica. Com uma estrutura de capital pouco alavancada, a Cyrela está bem posicionada para aproveitar as melhorias do mercado imobiliário sem comprometer seu balanço financeiro.