Publicado em 05 de Junho às 07:00:00
Apesar da recente valorização nos meses de abril e maio, as ações brasileiras ainda são negociadas a um múltiplo atrativo de 7,4x Preço/Lucro para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 11x (9,4x excluindo Vale e Petrobras). É interessante destacar que o Brasil está novamente atraindo a atenção dos mercados globais, com o Congresso ganhando um papel importante na ponderação as propostas do governo eleito. Além disso, dados econômicos robustos, expectativas de inflação em queda e a precificação do corte de juros em 2023 contribuem para a melhora do cenário. Apesar das melhorias, a estratégia conservadora da carteira se mantém, priorizando ativos resilientes e empresas com histórico sólido de geração de caixa e baixa alavancagem. Estamos trocando Auren (AURE3) por Vale (VALE3) reduzindo nossa concentração no setor de geração de energia.
A economia brasileira mostra resiliência, com indicadores de atividade superando as expectativas, impulsionados principalmente pelo setor agropecuário. A composição do PIB favorece o cenário de inflação, com oferta agrícola positiva e demanda fraca, o que fortalece as expectativas do mercado quanto ao corte de juros em ainda 2023. As mudanças no cenário fiscal, com a aprovação do novo arcabouço, também influenciam positivamente. Nos últimos 3 meses, observamos a curva de juros futura fechando mais de 200bps.
A Carteira Top Dividendos tem por objetivo superar a desempenho do IDIV no longo prazo por meio de empresas que apresentarão retornos totais acima da média do mercado. Elaboramos esta carteira para potencializar os retornos dos investidores via recebimento de proventos. A seleção dos ativos se baseia em critérios fundamentalistas, alinhados com as opiniões do time do Genial Analisa. Analisamos as dinâmicas dos setores, a qualidade das empresas, a geração de caixa e a necessidade de investimento projetada das empresas no médio/longo prazo.
No Brasil, a economia mostra resiliência, com indicadores de atividade superando as expectativas, impulsionados principalmente pelo setor agropecuário. A composição do PIB fortaleceu as expectativas do mercado quanto ao corte de juros em ainda 2023, com oferta agrícola positiva e demanda fraca na indústria e serviços. A mudança no cenário fiscal, com a aprovação do novo arcabouço, também influencia positivamente. Nos últimos 3 meses, observamos a curva de juros futura fechando mais 200bps. Por outro lado, ainda existem desafios a serem enfrentados e o mercado deve acompanhar com atenção a tentativa do governo entre equilibrar os estímulos à economia e o controle da inflação.
No mercado externo, a economia americana está passando por um período de transição, com medidas de recomposição do caixa do Tesouro, aperto monetário e impactos da crise bancária. A inflação persiste, especialmente em serviços, e há divergências no banco central americano em relação às políticas monetárias futuras. Na Zona do Euro, houve um início de ano melhor do que o esperado, mas a atividade econômica continua a apresentar sinais mistos. A inflação é uma preocupação, especialmente com o aumento dos preços dos alimentos. Na China os dados do mês de abril evidenciam a perda de tração e novos estímulos econômicos podem acontecer para garantir o cumprimento da meta de crescimento de 5,0%.
A economia brasileira demonstra resiliência, com indicadores de atividade econômica superando as expectativas, embora em comparações mais longas haja um arrefecimento. O setor agropecuário se destaca positivamente, enquanto a demanda do governo e das famílias mostra certa fraqueza. O mercado de trabalho continua em bons patamares, e a política fiscal expansionista contribui para uma atividade econômica mais forte, especialmente no setor de serviços. Os dados positivos se refletiram em revisões de crescimento para o PIB brasileiro em 2023.
Nos últimos meses também houve um arrefecimento na trajetória da inflação medida pelo IPCA acumulado em 12 meses, em parte devido aos cortes nos preços dos combustíveis anunciados pela Petrobras. As mudanças na política de preços da Petrobras e as surpresas positivas na inflação contribuíram para a redução das expectativas de inflação para 2023.
É interessante destacar que, apesar de o novo arcabouço fiscal aprovado estar longe do ideal, a forma como a aprovação ocorreu passa uma mensagem importante, resgatando o sentimento da bolsa pós-1º turno das eleições de 2022. Na ocasião, as bolsas subiram forte por conta da configuração do congresso eleito. O fato de o projeto sair mais restritivo do que entrou foi um indicativo positivo para o mercado.
Somando a desaceleração dos índices de inflação no Brasil a entrega da âncora fiscal o mercado passou a precificar o início de corte de juro ainda em 2023, indicando uma Selic de 13,2% ao final do ano.
Pontos de atenção: i) as mudanças propostas no arcabouço fiscal são consideradas relativamente modestas e ainda não conseguem estabilizar a relação Dívida/PIB. Embora haja melhora na inflação acumulada de 12 meses, os núcleos permanecem elevados. ii) Como agravante, a partir do mês de junho, espera-se que o índice volte a apresentar uma trajetória ascendente devido à cobrança da alíquota única de ICMS sobre a gasolina e etanol e o retorno da reoneração completa dos impostos federais sobre os combustíveis. iii) Adicionalmente, o mercado de trabalho aquecido e a inflação de serviços em patamar elevado podem influenciar na elevação da inflação em 2023.
Nos Estados Unidos, após o aumento do teto da dívida, o Tesouro Americano enfrentará a necessidade de emitir uma grande quantidade de títulos para recompor seu caixa. A crise bancária também continua a afetar os bancos regionais, com redução nos depósitos e condições de crédito mais restritas. As incertezas em relação à atividade econômica e inflação persistente têm causado divergências entre os membros do FED sobre o rumo do juro no país.
Na Zona do Euro, o início do ano superou as expectativas, levando a uma revisão positiva do crescimento do PIB. Por outro lado, a inflação, impulsionada principalmente por alimentos, está se tornando mais ampla e duradoura. A alta do custo de vida está deixando de ser puxada pela alta nos preços de energia e sendo puxada pelos alimentos, levando o Banco Central Europeu a adotar uma abordagem mais cautelosa em relação ao aumento dos juros.
A China mostra sinais de perda de tração, refletindo os desafios e a incerteza que afetam a confiança dos consumidores e empresários. No último mês, as vendas no varejo e a produção industrial ficaram abaixo das expectativas, enquanto os investimentos em ativos fixos foram impactados pela crise no setor imobiliário. O desemprego entre os jovens atingiu níveis elevados, limitando a recuperação da confiança do consumidor. A inflação ao consumidor foi menor do que o esperado, o que indica a necessidade de estímulos adicionais para impulsionar o crescimento econômico e alcançar as metas estabelecidas.
O mercado de ações brasileiro estava negociando tão abaixo da sua média histórica, que esse fluxo positivo de notícias animou os investidores. Mesmo existindo limitações, o mercado optou por adotar uma perspectiva mais otimista, enxergando o copo meio cheio.
Apesar da recente valorização nos meses de abril e maio, as ações brasileiras ainda são negociadas a um múltiplo atrativo de 7,4x Preço/Lucro para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 11x (9,4x excluindo Vale e Petrobras).
Observamos que o Brasil está novamente entrando no radar dos investidores, com o Congresso desempenhando um papel importante como balizador das propostas do governo eleito e consequente redução da percepção de risco político. Além disso, como os dados econômicos robustos e expectativas de inflação em queda e o mercado passa a precificar do corte de juros em 2023, o que contribui para a melhoria do cenário local.
Esses desenvolvimentos favoráveis estão reduzindo a percepção do risco Brasil e impulsionando a queda das taxas de juros reais de longo prazo, como evidenciado pela redução do Yield dos títulos públicos com vencimento de 10 anos.
Em tese, isso deveria se refletir em redução do prêmio de risco para as ações brasileiras, e de fato aconteceu, porém, ainda existe assimetria favorável. Algumas classes de ativos acabaram se aproveitando mais desse movimento. Quando analisando especificamente a classe de empresas pagadoras de dividendos, representada pelo IDIV, encontramos uma assimetria maior do que no IBOV. Mesmo com a queda do spread para 8,1p.p ainda estamos bem distantes da média histórica de 5,5p.p.
Uma análise simplista que pode fornecer uma indicação de direção é comparar a posição atual da bolsa em relação ao ano anterior, quando os juros estavam nos mesmos patamares que temos hoje. Ao observar os gráficos abaixo, podemos facilmente identificar a correlação entre os juros de longo prazo e o desempenho da bolsa. Em outras palavras, quando os juros de longo prazo caem, a bolsa tende a subir, e vice-versa.
Com base nessa análise, podemos concluir que o patamar atual de 108 mil pontos é o mais baixo que a bolsa alcançou nos últimos 12 meses, e há a possibilidade de atingir até 120 mil pontos com os níveis de juros precificados na curva futura atualmente. Essa comparação nos fornece uma perspectiva de como as coisas podem evoluir, embora devamos considerar que essa é uma abordagem simplista e outros fatores também influenciam o comportamento do mercado.
Desde o lançamento da carteira em 30/03/2023, aproximadamente dois meses atrás, a carteira recomendada Top Dividendos se valorizou 5,37%, levemente acima dos principais índices de referência, +0,91p.p acima do IBOVESPA e +1,51 p.p acima do IDIV.
Mesmo com a diminuição do pessimismo em relação ao Brasil, também temos que manter os olhos na metade vazia do copo. Como a proposta da carteira de dividendos é manter uma abordagem conservadora e focar nos proventos, reforçamos nossa estratégia conservadora, priorizando ativos resilientes e empresas com histórico sólido de geração de caixa e baixa alavancagem.
Sai Auren (AURE3) e aumentando Eletrobras (ELET3): Estamos reduzindo nossa concentração no setor de geração de energia e aumentando o peso de Eletrobras (ELET3) sendo o ativo mais descontado no segmento. Lembramos que a Auren tinha o menor Dividend Yield da nossa carteira, mas com a possibilidade do pagamento de proventos extraordinários. Isso de fato ocorreu, nossas estimativas apontavam para dividendos acima dos 10% e a empresa anunciou algo próximo a 9,5%.
Entra Vale (VALE3): após expectativas frustradas frente a reabertura de China, o ativo sofreu muito. Entendemos que abriu uma oportunidade para a entrada de Vale na carteira, com ótima geração de caixa para 2023, baixa alavancagem a empresa pode se beneficiar dos possíveis estímulos adicionais do governo para impulsionar o crescimento econômico chinês.
A carteira, agora ficar com a seguinte concentração:
Mesmo após o forte resultado do 1T23 as ações de BB Seguridade acumulam queda de 9,5%. Na nossa visão os bons números devem perdurar, desacelerando mais para o final do ano por conta de trimestres comparáveis mais difíceis. Continuamos com uma visão otimista para a companhia, que deve se beneficiar do bom crescimento de prêmios na unidade de seguros e juros ainda altos, mesmo que caiam ao final do ano.
Esperamos que a companhia continue com a forte política de distribuição de proventos do ano passado, com um payout próximo de 90%, o que representa um Dividend Yield de 10,7% com base em nossas projeções de lucro para 2023. Acreditamos que o valuation agora está mais atrativo, negociando apenas 8,1x P/L 23E vs uma média histórica de 11,8x.
Ainda acreditamos que o ruído sobre as tentativas de reversão da privatização segue limitando o desempenho das ações. Recentemente o governo questionou a privatização no STF e na tentativa de recuperar seus direitos de votos. Essa decisão favorável basicamente geraria a “reversão” da privatização, algo que julgamos como extremamente improvável.
É improvável a aceitação dos termos propostos pela Advocacia Geral da União pelo STF devido ao processo robusto de aprovação da privatização da Eletrobras e à possibilidade de desencadear uma onda de judicialização. Além disso, uma mudança na jurisprudência estabelecida teria impactos negativos não apenas para a empresa e seus acionistas, mas também para a confiança geral no país, especialmente em um momento de esforços para reduzir juros e impulsionar o crescimento econômico. Uma quebra de contrato e uma reestatização seriam prejudiciais nesse cenário.
Aos atuais níveis de preço, a empresa negocia a 0,7x P/VPA. Ou seja, mesmo que o cenário mais pessimista venha a se materializar, achamos que o preço das ações já não teria muito espaço para novas quedas à medida que achamos que ela já negocia a múltiplos similares a uma estatal. Lembramos que existem diversas alavancas de valor a serem exploradas no longo prazo.
Importante mencionar que a empresa passa a ter o fluxo da indenização do RBSE normalizado a partir desse ano tendo em vista o reperfilamento que tal indenização passou no ano passado. Sendo assim, o fluxo de dividendos deve ser normalizado caso a empresa não adquira novos lotes nos leilões ao longo do ano ou adquira novos ativos operacionais.
Nas nossas contas, Transmissão Paulista negocia a um TIR Real ainda superior a 12% e um Dividend Yield de 6,2% projetado para 2023.
Mais uma vez, a Engie fez muito bem o seu dever de casa aumentando o grau de contratação do seu portfólio de geração para os anos de 2023 e 2024 em níveis de preços elevados mesmo em um momento de queda do preço futura da energia. Acreditamos que com isso, mantendo o nível de endividamento sobre controle, a empresa pode ter outro ano com grande generosidade no que diz respeito a dividendos. No curto prazo, mesmo com os investimentos nos projetos eólicos pressionando o seu fluxo de caixa, não achamos que os dividendos reguladores devam ser afetados.
Projetamos a distribuição de dividendos de 100% lucro da empresa para os próximos anos e aos atuais níveis de preço, encontramos um Dividend Yield de 8,6% projetado para 2023.
No longo prazo, a empresa pode ser uma boa aposta dada a sua qualidade, com uma geração de caixa saudável e um considerável pipeline de investimentos entrando em operação nos próximos anos.
Continuamos construtivos com o desempenho de curto prazo do Banco do Brasil. O banco deve terminar o ano com um ROE entre 20% e 21%, crescimento de lucro entre 10% a 15% e com nível de capital acima de seus pares. Nesse nível de rentabilidade as ações da companhia estão negociando a um valuation bem descontadas em relação aos outros bancos incumbentes. Acreditamos que a escolha do novo management com funcionários de carreira mitiga risco de ingerência política, que ao nosso ver é estruturalmente menor que 2012. Hoje, o banco é o mais protegido em termos de Hedge, reduzindo assim o risco de perdas decorrentes de quedas nas taxas de juros.
Após os fortes resultados do 1T23, projetamos um Dividend Yield de 11,4% para 2023 partindo de um payout de 40%. Hoje o BB negocia a 3,5x P/L e 0,7x P/VP projetados para 2023.
A Gerdau está estrategicamente posicionada em diversas regiões, o que ajuda a proteger a empresa. A companhia possui vantagens competitivas distintas em relação aos concorrentes, tanto em termos de sua variedade de produtos e presença significativa no mercado dos Estados Unidos, como também em seu processo de produção nas usinas mini-mills (responsáveis por mais de 70% de sua produção). Isso proporciona à Gerdau uma maior proteção em comparação com seus concorrentes durante as flutuações das commodities.
Aos atuais níveis de preço, vemos a empresa negociando a um EV/EBITDA de 2,8x com um Free Cash Flow Yield (FCFY) de 12,1% para 2023. Nossa expectativa é de que o Dividend Yield fique próximo a 8% em 2023.
O desconto entre das ações ON em relação às ações PN segue próximo a 15%, na nossa visão, injustificada a não ser por conta da menor liquidez. Como o payout é igual para ITUB3 e ITUB4, o Dividend Yield de ITUB3 se torna bem mais atraente para estratégia da carteira de dividendos.
Do lado dos fundamentos da empresa, continuamos com uma perspectiva positiva. O banco é o mais bem posicionado em relação aos concorrentes. Outro ponto favorável é a estrutura de proteção (hedge) contra movimentos de juros mais altos, o que beneficia os resultados do banco, mantendo margens positivas com o mercado. Acreditamos também que a carteira de crédito do Itaú está mais equilibrada em relação aos concorrentes nesse momento do ciclo de crédito, com uma estabilização da inadimplência antes dos outros bancos privados.
Em termos de valuation, vemos ITUB3 negociando a 6,9x P/L e 1,4x P/VP projetados para 2023 (abaixo dos níveis históricos) e um Dividend Yield de 5,5% também em 2023.
A Vivo, nossa principal escolha do setor, possui vantagens competitivas interessantes. Apesar dos investimentos recentes na aquisição da Oi Móvel e no Leilão 5G não trazerem benefícios imediatos, a empresa se destaca como líder de participação no mercado entre as operadoras de celular no Brasil e possui uma sólida presença no mercado de fibra, com uma extensa cobertura de casas conectadas. Além disso, a Vivo tem adotado estratégias mais eficientes para converter clientes pré-pagos em planos pós-pagos, impulsionando sua receita média por usuário (ARPU).
Negociando a um EV/EBITDA 23E de 3,8x, acreditamos que apesar de uma alavancagem levemente acima do normal (em 0,87x Dív. Líquida/EBITDA vs. 0,5x na média histórica) penalizando o lucro no curto prazo, a Vivo deve se manter uma boa pagadora de dividendos, com a expectativa de Dividend Yield em 6,3% e um FCF Yield de 13,5% projetado para 2023, justificando nossa alocação da companhia em nossa carteira.
Do ponto de vista de valuation, a Direcional negocia a um P/L de 7,1x projetado para 2023. Esperamos um Dividend Yield caixa de 4,2% em 2023 (referente ao lucro de 2022) e 8,3% em 2024.
Para 2023, ainda temos perspectivas de manutenção das margens e crescimento dos lançamentos em patamares elevados. A Direcional apresenta uma margem muito acima da média do segmento de baixa renda, rivalizando a margem das empresas com foco em alta renda. A companhia possui um banco de terrenos capaz de suprir mais de 8 anos de lançamentos.
Mesmo em um cenário onde as famílias estão endividadas, não esperamos uma queda na demanda por imóveis nas faixas de atuação da empresa. Acreditamos que a vontade do governo atual é garantir a execução completa do orçamento disponível e, assim, caso a demanda caia em algum momento, devemos observar a implementação de medidas de fomento. Isso já aconteceu em 2022, com múltiplas medidas de fomento ao longo do ano.
Após a decepção em relação à reabertura da economia chinesa, as ações da Vale sofreram um impacto significativo. No entanto, enxergamos essa situação como uma oportunidade de entrada na empresa. Enquanto o preço do minério de ferro estiver próximo ao patamar de U$ 100/ton, preço muito acima do breakeven, a performance operacional da companhia será favorecida. Além disso, a empresa pode se beneficiar de possíveis estímulos adicionais do governo chinês, que visam impulsionar o crescimento econômico do país.
Enxergamos a empresa negociando a um EV/EBITDA próximo a 4x. Por se tratar de uma Companhia com uma grande geração de caixa, enxergamos agora uma margem de segurança mais confortável. Com um Dividend Yield de 8,0% para 2023.