Publicado em 05 de Dezembro às 08:59:00
O mês de novembro foi marcado por uma depreciação nos ativos de risco brasileiros, com o IBOV registrando uma queda de 3,12%, enquanto o IMA-B permaneceu praticamente estável, com uma leve alta de 0,02%. O CDI variou 0,75% e o IHFA subiu 1,46%.
O ajuste fiscal anunciado pelo Governo não foi suficiente para amenizar o pessimismo do mercado, que segue pressionando a curva de juros, o que mantém os ativos de renda fixa atraentes.
As mudanças na carteira foram limitadas. Aumentamos a exposição a fundos com maior concentração em títulos públicos e reduzimos a alocação em fundos de crédito privado e multimercados. O principal motivador dessa reavaliação são os yields elevados nos ativos soberanos.
As carteiras de previdência foram criadas para fornecer uma estratégia de alocação mais clara para os investidores, com o objetivo de direcionar seus investimentos no longo prazo. A alocação estratégica dessas carteiras tende a ser estável, sem mudanças drásticas mês a mês. Isso ocorre porque, embora os custos de mudança em previdência sejam baixos — já que não há cobrança de Imposto de Renda na portabilidade entre fundos —, é importante manter uma estrutura consistente ao longo do tempo.
O horizonte de investimento das carteiras de previdência é, em geral, de 24 meses ou mais. Para prazos menores, há produtos mais vantajosos em termos tributários. Além disso, a composição das carteiras de previdência é geralmente focada em renda fixa, multimercados e ações, onde as vantagens tributárias são mais expressivas, especialmente em investimentos de longo prazo.
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A carteira foi construída com o objetivo de ter retorno próximo a CDI+2,0%, volatilidade inferior a 6,00% e exposição a crédito limitada a 60% do PL. O horizonte investimentos é de 60 meses.
Para construção da carteira, foram analisadas diversas janelas móveis desde de 2009 com base no benchmark das classes. Historicamente, essa composição tem um retorno de CDI+1,93% e volatilidade de 5,70%. No horizonte sugerido, o retorno da carteira bateu o CDI 91% das vezes.
A partir do asset allocation são escolhidos os produtos para compor a carteira. A partir de R$ 60.000 é possível ter um carteira diversificada e líquida para aproveitar as vantagens da previdência privada.
Um dos principais atrativos da previdência é sua liquidez. Isso porque os planos voltados para investidores em geral têm um prazo limite de resgate de até 10 dias úteis, conforme regulamentação da SUSEP, após o período de carência que costuma ser de 60 dias.
O cliente tem a flexibilidade de iniciar sua carteira do zero, com aportes e contribuições mensais, ou ainda pode modificar sua alocação por meio de portabilidade, transferindo recursos entre os fundos conforme sua estratégia de investimento.
Não é necessário fazer o rebalanceamento da carteira a cada nova divulgação. O ideal é fazer a cada 6 meses ou 1 ano ou sempre que a carteira desviar muito da carteira objetivo.
Data referência: 12/05/2023 a 29/11/2024