Publicado em 17 de Outubro às 07:56:06
A carteira recomendada de investimento em renda fixa de outubro de 2022 da Genial foi feita para facilitar o processo de escolha dessa classe de ativos, através de uma análise de cenário macroeconômico e prêmios de risco, tanto para títulos públicos, emissão bancária e crédito privado.
Após mais um mês com dados macroeconômicos locais positivos, principalmente com a terceira deflação de 0,36% no IPCA do mês de setembro, os vencimentos curtos e intermediários da curva de DI futuro, juntamente aos títulos públicos pré fixados tiveram quedas em suas taxas, o que representou rentabilidade positiva no período.
Nos EUA, a inflação segue sendo um grande desafio, o que impacta todo o mercado de ativos no mundo.
Neste mês, os investidores em renda fixa devem ficar atentos aos desdobramentos com o resultado das eleições no país, principalmente para entender o rumo das contas publicas.
Para o cenário externo, é preciso atenção com a inflação acumulada dos Estados Unidos e o avanço de 0,6% do seu núcleo, e também uma piora relevante na economia do Reino Unido.
Acompanhe a análise mais aprofundada do que mudou em renda fixa de setembro para outubro!
Olhando para a inflação, o IPCA no mês de setembro recuou 0,29% m/m, resultado pouco pior que o projetado pelo mercado (-0,32%, Broadcast).
A deflação no mês reflete, principalmente, os impactos da redução dos preços dos combustíveis, em especial a gasolina, tendo provocado mais uma deflação nos preços administrados. Nos últimos 12 meses, o IPCA passou de 8,73% para 7,17% e acumula alta de 4,09% no ano.
Com relação ao resultado do 1° turno das eleições, o número de cadeiras no Congresso acima do esperado favoráveis para um eventual novo governo de Bolsonaro terá fortes implicações em caso de vitória de Lula.
Caso eleito, o ex-Presidente deverá encarar um cenário significativamente mais adverso em termos de aprovação de medidas que elevem os gastos públicos. Nesse contexto, esperamos um governo mais moderado, sobretudo em suas ambições políticas (revogação do Teto de Gastos, expansão de programas sociais e de Reforma Tributária, por exemplo).
A atividade econômica segue surpreendendo positivamente, o setor de serviços avançou pelo quarto mês consecutivo, crescendo 0,7% m/m.
Na comparação interanual, houve crescimento de 8,0% a/a. Assim, o setor de serviços se encontra 10,1% acima do nível pré pandemia.
Em relação aos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor americano (CPI) avançou 0,4% m/m em setembro, vindo pior do que o esperado pelo consenso de mercado, cuja projeção era de queda de expansão de 0,2% m/m no período.
Com este resultado, no acumulado em 12 meses, o CPI registrou expansão de 8,2%, desacelerando 0,1 p.p. em relação à leitura anterior, entretanto, vindo pior que a expectativa mediana de mercado que era de alta de 8,1%
Dessa forma, dado o conjunto informacional observado e a perspectiva de manutenção das pressões inflacionárias ao longo de 2022, acreditamos que o Fed irá aumentar a taxa de juros americana em 75 bps nas próximas duas reuniões que ocorrerão em 2022. Projetamos uma Fed Fund Rate de 4,75% ao final de 2022, por conta da necessidade de um rápido ajuste de política monetária.
Entretanto, por conta do elevado grau de incerteza e dos sinais que apontam para um diagnóstico de uma inflação cada vez mais enraizada na economia americana, acreditamos que o ano de 2023 será marcado por novas altas na taxa básica de juros até atingir o pico em 5,5%
No Reino Unido, as políticas fiscais da primeira-ministra Elizabeth Truss trouxeram um sentimento de risk-off aos mercados de ativos de risco. Desde que o montante de £ 161 bilhões – em cinco anos – veio à tona, a libra esterlina despencou e as taxas de juros de curto prazo se elevaram consideravelmente.
Em resposta, o Bank of England realizou a compra de US$ 73 bi em GILTS para conter os efeitos das políticas fiscais sobre o mercado de títulos de renda fixa.
Para fechar os acontecimentos no Reino Unido, Truss anunciou a demissão do até então Ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng.
O presidente do BCB, Roberto Campos Neto, e o diretor Bruno Serra, deixaram bem claro a todos em comunicados que caso a inflação não convirja pra meta em 2024, a taxa Selic pode sofrer uma nova elevação, ou seja, a Selic vai se manter mais alta por mais tempo.
Após o resultado mais positivo do 1° turno das eleições, com uma perspectiva de um congresso mais pró mercado, os ajustes nas curvas de juros aconteceram e foram positivos.
Em resposta, a curva de juros prefixada apresentou queda nas taxas até o vértice que vence em Janeiro 2028. Já o trecho mais longo da curva teve leve alta nos yields, em decorrência de ajustes nas projeções de inflação e dados positivos sobre a atividade econômica.
Na curva de NTNBs a dinâmica foi diferente e houve fechamento em todos os vértices, com quedas maiores nas NTN-B que vencem em 2040, indicando que o recuo nos prefixados foi motivado pela redução nas expectativas de inflação futura que estavam implícitas nos prefixados, enquanto a queda das taxas reais sugere um certo alivio no cenário macroeconômico à frente.
Entrando agora no processo de alocação, destacamos a importância da manutenção de uma carteira diversificada entre setores e perfil de risco.
Passamos a incluir com maior preferência ativos prefixados, que em cenários de normalização, e consequente projeção de queda na taxa Selic, geram retornos esperados muito positivos historicamente. Com as quedas recentes nas taxas longas e intermediarias, o peso da alocação deve ser reduzido.
Reduzimos a exposição aos indexados ao IPCA de duration mais curto, dado o carrego negativo gerado pelos números de inflação apresentando deflação, e sendo reajustados para baixo pelos economistas.
Os títulos indexados ao CDI continuam garantindo tranquilidade para absorver os choques no curto prazo, com possibilidade de aproveitar taxas ainda mais atrativas caso a percepção se deteriore.
Por ora, as projeções apresentadas indicam que essa classe se manterá atrativa também no ano de 2023, com uma inflação projetada pelo mercado na casa dos 5%, isso gera um ganho real de quase 8%, o que é extremamente relevante.
O Banco Central manteve a taxa Selic na reunião de setembro em 13,75%a.a. fazendo a alocação em títulos indexados ao CDI bastante atrativa, dada a inflação projetada para o próximo em comparação ao CDI médio esperado, além de sua liquidez mais rápida, uma excelente escolha para investimentos de curto prazo.
Conforme demonstramos aqui, o que permeia uma decisão de alocação nos títulos pré-fixados, é avaliar se a inflação que o mercado está projetando nos títulos públicos para os próximos anos, será mais baixa do que está precificado atualmente, que é o que vemos como mais possível, dado o patamar já bastante restritivo das taxas de juros, atividade global entrando em recessão, o que faz o preço das commodities caírem, aliviando ainda mais a projeção de aumento no nível de preços mais a frente. Historicamente, em momentos onde há a percepção de que o Banco Central vai passar a cortar juros (como está precificando quedas a partir do 2°semestre de 2023), a alocação em ativos prefixados tem um retorno esperado superior as alocação em títulos indexados ao CDI ou os indexados a inflação.
A pressão por redução de impostos esfriou a narrativa da inflação e o preço das commodities em queda ajudou a consolidar a ideia de que há uma mudança em curso, de inflação podendo ceder em um prazo mais curto de tempo do que o esperado tempos atrás.
Desta maneira, o peso na alocação de instrumentos indexados a inflação com vencimento curto se reduziu, pelo carrego menor que gerará a parcela de IPCA, que é extremamente relevante no calculo de rentabilidade projetada para os próximos meses.
A maior preferência em investimentos nos títulos indexados a inflação seguem sendo os com vencimentos a partir de 2026, indo até no máximo até a NTN-B com vencimento em 2040, pois na nossa visão, apesar de todo ruído gerado pela instabilidade da situação fiscal do país, a precificação da inflação implícita nas curvas de juros ainda é elevada, seguindo muito acima da meta do Banco central para os próximos anos.
Incluímos nas recomendações um CRA de JBS , que vence 2030 (5,89 anos de duration) e além disso , houve apenas um ajuste de peso dos ativos, priorizando mais os ativos atrelados ao CDI de vencimento curto em todas as carteiras, e redução na posição dos indexados ao IPCA com duration mais curto, e dos pré fixados de vencimento acima de 4 anos também em todas as carteiras.
*taxas indicativas referentes ao dia 14 de outubro, podendo sofrer variações.
Veja abaixo a análise dos ativos para investimento em renda fixa:
Controlada pela holding Simpar, o Grupo Vamos (VAMO3) posiciona-se como líder no setor de locação de máquinas e equipamentos no Brasil, operando há mais de 20 anos pela JSL S.A.
O grupo conta com mais de 15 mil ativos alugados; uma vasta rede de 43 lojas distribuídas em 11 estados, sendo 14 concessionárias de caminhões e ônibus da marca Volkswagen/Man, 15 concessionárias de máquinas e equipamentos agrícolas da marca Valtra, 11 lojas de seminovos, duas lojas da marca Komatsu e uma da marca Fendt; e uma rede com mais de 2600 oficinas credenciadas para fazer a manutenção doas ativos alugados pelo serviço da Vamos.
O grupo atua por meio de 3 segmentos de negócio: Vamos Locação, Vamos Concessionárias e Vamos Seminovos.
Minerva Foods (BEEF3) é uma das maiores empresas de alimentos do Brasil, atuando na comercialização de carne bovina, além de trabalhar com processamento de carnes, couros, derivados, exportação de gado vivo e carnes suína e de aves em quantias menores.
Seu principal foco é a exportação, sendo a maior exportadora de carne bovina da América do Sul, comercializando seus produtos para mais de 100 países.
Com a retomada da China e preços da carne bovina ainda bastante favoráveis, vimos um avanço de 25% para o 1T22 na receita líquida consolidada da Minerva, em comparação com o 1T21, chegando a R$ 7,3 bi.
Quanto ao EBITDA, vimos um avanço de 33% a/a, atingindo o patamar de R$ 646 mi e também apenas um pouco acima do que esperávamos para a empresa, refletindo o bom momento para as exportadoras de commodities do Brasil. Além disso, já começamos a ver indícios de uma retomada no ciclo do gado no Brasil, o que deve trazer uma maior disponibilidade de gado e portanto preços melhores para os frigoríficos.
Apesar de acreditarmos que isso deve se concretizar mais para o final de 2022, pensamos que a Minerva seguirá reportando bons números até então, por conta da sua estratégia de diversificação geográfica, demanda forte e preços ainda atrativos.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp (SBSP3) é uma empresa brasileira de economia mista e capital aberto que detém a concessão dos serviços públicos na parte de saneamento básico no Estado de São Paulo, sendo seu principal acionista o governo do Estado São Paulo detentora de 50,3% das ações totais, que controla a gestão da companhia. Atua no abastecimento de água e na coleta de esgoto em 371 municípios paulistas, incluindo a capital São Paulo.
A Raizen (RAIZ4) foi constituída em junho de 2011 como uma joint venture entre a Cosan (50%) e a Shell (50%), incorporando ativos de ambos os acionistas e visão estratégica de longo prazo fundamentada no mercado de biocombustíveis, energia renovável, marketing e serviços. A estrutura da empresa é verticalmente integrada em todas as etapas da cadeia de valor, desde o plantio, colheita, processamento, armazenamento, logística, distribuição e comercialização do seu amplo portfólio de produtos e serviços que abrangem até o consumidor final.
A Unidas é a segunda maior empresa do setor de locação de veículos após a fusão com a Locamerica. Seu foco é o setor de gestão de terceirização de veículos (GTF), onde a empresa faz a gestão de frota para pessoas jurídicas. Nesse segmento, ela obtém a primeira posição do tamanho de frota pois seus concorrentes alocam a maioria de seus carros para a divisão RAC (rent a car). A empresa tem entre seus acionistas a Enterprise, maior companhia de locação de veículos dos EUA, o que ajuda a obter o know-how e experiência do negócio de locação de veículos. Atualmente, ela possui mais de 250 lojas espalhadas pelo país e conta com 121 lojas de seminovos.
A Equatorial Energia atua no setor elétrico brasileiro e se consolidou através da aquisição e recuperação de concessões adquiridas de outros grupos. O segmento de distribuição de energia elétrica representa cerca de 98% do EBITDA ajustado do grupo.
A companhia também investiu no segmento de transmissão, tendo concluído no 2T21 todos os 8 lotes (conquistados no leilão de 2017) com RAP consolidada de R$1.220,2 milhões. A exposição ao segmento de transmissão é positiva, pois tratam-se de receitas por disponibilidade – reduzindo o risco de demanda por energia que é inerente ao segmento de distribuição
A JBS é a maior empresa de proteína animal do mundo e a segunda maior de alimentos. Com presença nos seis continentes, seu negócio central é o processamento e distribuição de carnes bovina, suína e de frango, além de atuar na produção de diversos outros tipos de alimentos, como processados, embutidos, produtos à base de plantas, entre outros. Seu portfólio contém dezenas de marcas reconhecidas no Brasil e no mundo. Suas 5 principais unidades de negócio são: Seara, JBS Brasil, JBS USA Beef (inclui Austrália e Canadá), JBS USA Pork e Pilgrim’s Pride Corporation (PPC).
A empresa tem um ritmo de crescimento fora da curva. Sua receita subiu mais de 70% nos últimos 5 anos, aumento em mais de R$ 100 bilhões. Acreditamos que toda essa geração de valor ainda não foi refletida no preço da sua ação. O frigorífico tem espaço para continuar utilizando seus recursos para expandir seu portfólio, ampliar seu programa de recompra de ações e distribuir mais dividendos. Isso trará novas fontes de receita e maior geração de valor para o acionista.
O BTG Pactual é um banco de investimento e gestor de ativos e fortunas, com posição dominante no Brasil, tendo estabelecido uma bem-sucedida plataforma internacional de investimentos e distribuição. O banco atua nas seguintes áreas: banco de investimento, crédito corporativo, corretora, gestão de ativos, wealth management e participações societárias em empresas. Além de sua posição consolidada no mercado brasileiro, a BTG possui operações no Chile, Peru, Colômbia, Argentina, EUA e Europa. O banco tem um sólido histórico de entrega de boa rentabilidade com solidez de capital. No 1T22, a BTG Pactual rodou com um ROE ajustado de 21,5% e índice de Basiléia de 15,0%.
Fundado em maio de 1997, o NBC Bank é um banco múltiplo especializado em soluções financeiras direcionadas as crédito, investimento e câmbio para PMEs para pessoas físicas. Em 2013, o Banco Continental, maior banco do Paraguai, assumiu o controle acionário do NBC Bank, prevendo a sua expansão internacional através de sua operação brasileira.
O Novo Banco Continental S.A. – Banco Múltiplo tem como objetivos principais a captação de CDBs junto a Pessoas Físicas e Jurídicas e a concessão de créditos a pequenas e médias empresas do mercado brasileiro. Atua com diferentes produtos que atendem as principais necessidades financeiras, tanto para capital de giro como para projetos de investimentos, procurando dedicar uma atenção personalizada e uma oferta de produtos flexíveis que se adaptem às necessidades de seus clientes, através de financiamento, câmbio e outras operações.
O Banco ABC Brasil é um banco múltiplo que opera nas carteiras comercial, financeira, de investimento, de câmbio e de crédito imobiliário. O foco são as empresas de médio e grande portes, sendo que sua principal linha de negócios é a intermediação financeira de operações com análise e aceitação de riscos de crédito. No entanto, também há atendimento a pessoas físicas. O banco é controlado pelo Arab Banking Corporation. Com quase 1000 colaboradores, o banco terminou o 1T22 com um ROE de 15,5% e um índice de Basiléia de 15,1%.
Índice de Basiléia: O Índice de Basileia determina a relação entre o capital próprio da instituição e o capital de terceiros (captações) que será exposto a risco por meio da carteira de crédito. Por exemplo, se um banco possui Índice de Basiléia de 20%, significa que, para cada R$ 100,00 emprestados, o banco possui patrimônio de R$ 20. O índice mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil é 11%.
Rating: É a nota que emissores recebem das agências de rating pela probabilidade de pagarem seus títulos nas datas pactuadas. Cada agência de risco tem sua classificação, mas a mais alta seria AAA, ou equivalente, e a mais baixa seria D, na qual o emissor não possui condições de honrar seu título no montante e nas condições originais.
Risco de crédito: É quando o mercado cobra pelo risco hipotético de um emissor conseguir “repagar” o que você emprestou na data do vencimento. Por exemplo: o governo brasileiro é considerado o melhor risco de crédito do mercado, e seus títulos negociam a taxa livre de risco (a mais baixa). Porém, existem outros emissores que possuem ótimas classificações de risco de crédito, inclusive apontadas por agências independentes de rating, que emitem seus títulos com um spread sobre os títulos do governo. Na Renda Fixa, quanto melhor for o risco de crédito do emissor, menos ele rende, e vice-versa.
Risco de Mercado: Quando um título é emitido, ele conta com condições adequadas para aquele momento. Se as condições de mercado (economia, juros ou inflação) se alterarem durante a vigência do seu investimento, o valor do seu título poderá ser alterado, e você poderá ter ganhos ou perdas caso venda seu título antes do vencimento.
Duration: Prazo médio ponderado de recebimento dos fluxos de caixa dos papéis. É uma medida de sensibilidade com relação a variação das taxas de juros e preço dos títulos. Quanto maior, mais volatilidade tem o titulo.
Ebitda: Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
Spread: Diferença entre a taxa cobrada de uma operação e a taxa de referência (Ex.: NTN-B), com mesma duration.
High Grade: Ativos de renda fixa atrelados a devedores com bom risco de crédito, ou seja, de baixo risco.
High Yield: Ativos de renda fixa atrelados a devedores com risco elevado, consequentemente com maior remuneração.
Carry ou Carrego: Ganhos de capital ao carregar o ativo em carteira até a data de vencimento.
ROE (Return on Equity): Retorno sobre o capital é um indicador financeiro percentual que se refere à capacidade de uma empresa em agregar valor à ela mesma utilizando os seus próprios recursos.
Estrutura a termo (ETTJ): É a relação, em dado momento, entre taxas de juros de títulos de renda fixa de mesma qualidade de crédito, mas com diferentes prazos de vencimento.
CRA: Os Certificados de Recebíveis Agrícolas ou Imobiliários (CRA) são ativos de renda fixa emitidos por empresas securitizadoras com o objetivo de financiar atividades ligadas ao setor agrícola.
CRI: Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são ativos de renda fixa emitidos por empresas securitizadoras com o objetivo de financiar atividades ligadas ao setor imobiliário