Guilherme Vianna

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Publicado em 18 de Dezembro às 08:07:14

Carteira Recomendada Renda Fixa | Dezembro 2024

carteira recomendada de investimento em renda fixa de dezembro de 2024 da Genial foi feita para facilitar o processo de escolha dessa classe de ativos, por meio de uma análise de cenário macroeconômico e prêmios de risco, tanto para títulos públicos, emissão bancária, crédito privado e ETFs de renda fixa.

Carteira Renda Fixa Dezembro 2024: fiscal continua no holofote!

Renda Fixa: se atentando ao cenário

O mês de dezembro se inicia sob um contexto desafiador no mercado de renda fixa, marcado pela deterioração das curvas de juros locais. Esse movimento reflete a combinação de incertezas fiscais persistentes e o ambiente internacional menos favorável, o que tem pressionado as taxas futuras para cima, principalmente nos prazos mais longos. Com isso, os prêmios de risco voltaram a se alargar, exigindo maior cautela e atenção na gestão de portfólios.

Neste cenário, mantemos a estratégia de alocação definida no mês anterior, sem alterações nos papéis que compõem nossa carteira. Essa decisão está ancorada em nossa convicção de que a diversificação entre títulos indexados ao CDI e indexados à inflação continua sendo uma estratégia robusta para capturar oportunidades de mercado e mitigar riscos de forma eficaz.

Do ponto de vista macroeconômico, o Banco Central tem mantido uma postura vigilante, monitorando de perto as expectativas de inflação e a percepção de risco fiscal. A perspectiva de ajustes na Selic em 2024, embora ainda incerta, é precificada de forma mais agressiva pelas curvas futuras, o que reforça nossa escolha por manter uma posição defensiva. A pré-mensuração de risco é uma das diretrizes principais de nossa abordagem, permitindo-nos atravessar períodos de maior volatilidade com um portfólio equilibrado.

Acreditamos que as oportunidades continuam presentes, especialmente em ativos atrelados ao CDI de duration curta e intermediária, que podem oferecer maior proteção contra oscilações nas taxas de juros e capturar prêmios de risco mais elevados. No entanto, reconhecemos que o cenário exige disciplina e visão de longo prazo, uma vez que a volatilidade pode prevalecer no curto prazo.

Com isso, reforçamos nosso compromisso com uma abordagem de investimento fundamentada na diversificação e na gestão ativa de risco. Continuaremos acompanhando de perto os desdobramentos macroeconômicos e as decisões de política monetária para ajustar nossa estratégia de forma proativa, sempre com o objetivo de oferecer uma carteira eficiente e adequada às condições de mercado.

Cenário Local

  • Taxa Selic em Alta: Na última reunião de dezembro de 2024, o Copom elevou a taxa Selic para 12,25% ao ano, com um aumento de 1 ponto percentual em relação à reunião anterior. A decisão foi motivada pelo aumento das pressões inflacionárias, que se mostraram mais persistentes do que o esperado. O Banco Central reforçou seu compromisso de ancorar as expectativas de inflação e destacou a necessidade de uma postura mais restritiva para garantir a convergência da inflação à meta nos próximos anos. O comunicado do Copom também deixou em aberto a possibilidade de novos aumentos, caso as condições inflacionárias não apresentem melhora.
  • Inflação volta a preocupar: A inflação seguiu uma trajetória de alta em novembro, consolidando a tendência de elevação observada nos meses anteriores. O IPCA registrou uma variação mensal acima das expectativas do mercado, impulsionado por fatores como a desvalorização do real, o aumento nos preços de combustíveis e o choque em alimentos. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses segue acima da meta de 3,25%, o que reforçou a necessidade de uma atuação mais restritiva do Banco Central.
  • Pacote de Corte de Gastos: O pacote de corte de gastos do governo tem enfrentado atrasos em sua tramitação no Congresso, o que trouxe maior instabilidade para o mercado de renda fixa. Inicialmente previsto para votação ainda em 2024, as lideranças políticas indicaram que o pacote pode ter sua apreciação completa postergada para 2025, adicionando incertezas à trajetória fiscal de curto prazo. O mercado acompanha de perto a capacidade de o governo cumprir as metas fiscais, e a demora na aprovação tem pressionado as taxas de juros de longo prazo. A percepção de risco fiscal aumentou, o que gerou abertura na curva de juros de longo prazo e intensificou as expectativas de inflação futura. A efetividade desse pacote será crucial para a credibilidade fiscal do governo e para a possível redução dos prêmios de risco nas curvas de juros.

Cenário Externo

  • Eleição nos EUA: A recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos trouxe expectativas de mudanças significativas na política econômica e comercial do país. O mercado aguarda detalhes sobre as políticas que serão implementadas, especialmente em relação ao comércio internacional e à regulamentação financeira. A incerteza política tem gerado volatilidade nos mercados financeiros globais, influenciando as expectativas de crescimento econômico e as decisões de investimento.
  • CPI nos EUA: registrou uma alta de 0,3% em novembro de 2024, conforme as expectativas do mercado. Na comparação anual, o índice avançou 2,7%, enquanto o núcleo do CPI (que exclui alimentos e energia) subiu 0,3% no mês e 3,3% na base anual. Esses dados indicam que, embora o índice geral esteja mais controlado, o núcleo da inflação permanece acima da meta de 2% do Federal Reserve. Isso reforça a necessidade de o Fed manter uma abordagem cautelosa para futuros cortes de juros, limitando o espaço para flexibilização monetária no curto prazo.
  • Economia chinesa: continua enfrentando desafios relevantes, com indicadores recentes apontando para uma desaceleração do crescimento. A produção industrial mostrou uma leve aceleração, avançando 5,4% no mesmo período. A situação no setor imobiliário permanece crítica, com queda nos investimentos e vendas, agravada por medidas regulatórias mais rígidas e o impacto das políticas de combate à pandemia. O cenário também é pressionado pela possibilidade de novas tarifas comerciais impostas pelos EUA, agora sob a administração de Donald Trump. Como resposta, o governo chinês sinalizou que medidas de estímulo fiscal e monetário serão intensificadas, com o objetivo de estabilizar a economia e sustentar o crescimento​

Análise das Curvas de Juros: o futuro preocupa

A curva de juros futura apresentou uma forte inclinação ao longo do último mês, refletindo a deterioração das expectativas fiscais e o aumento da percepção de risco por parte do mercado. Os vencimentos médios e longos registraram as maiores elevações, com destaque para os prazos jan/27 (+216 bps), jan/28 (+214 bps) e jan/31 (+185 bps).

Essa movimentação indica uma crescente preocupação com os desafios fiscais e a dificuldade em consolidar um cenário de queda sustentada nas taxas de juros. No curto prazo, os prazos intermediários, como jan/26 (+126 bps), também mostraram uma abertura relevante, sugerindo que a pressão nas curvas é generalizada, mas mais intensa nos vencimentos mais longos.

A curva NTN-B também apresentou um movimento relevante no último mês, com aumento generalizado nos prêmios, principalmente nos vencimentos mais curtos e intermediários. O destaque foi o vencimento B26, que registrou uma alta de 57 bps, seguido pelos prazos B50 e B55, ambos com avanço de 47 bps, e o B30 e B45, que tiveram elevações de 45 bps.

O movimento reflete um ajuste no risco inflacionário precificado pelo mercado, combinado com um ambiente de incertezas fiscais e monetárias. Mesmo com uma pressão inflacionária moderada no horizonte, a percepção de risco aumentou, especialmente para os prazos intermediários, sugerindo que o mercado busca maior proteção em relação à inflação futura.

Acreditamos que as oportunidades continuam presentes, especialmente em ativos atrelados ao CDI de duration curta e intermediária, que podem oferecer maior proteção contra oscilações nas taxas de juros e capturar prêmios de risco mais elevados. No entanto, reconhecemos que o cenário exige disciplina e visão de longo prazo, uma vez que a volatilidade pode prevalecer no curto prazo.

Com isso, reforçamos nosso compromisso com uma abordagem de investimento fundamentada na diversificação e na gestão ativa de risco. Continuaremos acompanhando de perto os desdobramentos macroeconômicos e as decisões de política monetária para ajustar nossa estratégia de forma proativa, sempre com o objetivo de oferecer uma carteira eficiente e adequada às condições de mercado.

Curva de Juros: movimento forte de abertura

Alterações e Preferências na Escolha de Investimento: ajustando à dinâmica de mercado

Ao abordar o processo de alocação, continuamos a destacar a importância de manter uma carteira diversificada entre setores e perfis de risco. A alocação em ativos indexados ao CDI permanece essencial para um portfólio equilibrado, principalmente em um momento em que a curva de juros continua aberta no curto prazo, oferecendo oportunidades interessantes para capturar retornos alinhados ao cenário de juros elevados. Essa classe também proporciona a liquidez necessária para movimentações táticas, permitindo rotação para outros ativos, como renda variável, à medida que as condições se tornarem mais favoráveis.

Com um CDI médio projetado em 11,75% para 2024 e uma inflação anual de 4,42%, o juro real segue atrativo em torno de 7%, representando uma oportunidade de baixo risco com retornos ajustados à inflação.

Mantemos nossa visão mais conservadora para os ativos indexados ao IPCA, principalmente nos vencimentos intermediários, que seguem com prêmios elevados, mas sujeitos a oscilações devido à percepção de risco fiscal. Seguimos fora dos títulos de vencimento mais longo, que continuam sob pressão.

Nesta atualização, optamos por manter a carteira inalterada, apenas voltando o papel do Banco ABC para LCA por questões de oferta, reforçando nossa preferência por liquidez e ativos de duration curta e intermediária atrelados ao CDI. O Tesouro Selic 2029 permanece como um ativo essencial para alta liquidez, enquanto a LCI do Banco Inter (2 anos, indexada ao CDI) e os CRIs selecionados seguem sendo as melhores opções para capturar retornos consistentes. Continuamos monitorando de perto as condições do mercado para realizar ajustes, se necessário, com foco em maximizar os retornos ajustados ao risco.

Carteira Renda Fixa por Perfil de Investidor | Dezembro de 2024

Neste mês, mantivemos as escolhas estratégicas da carteira recomendada de renda fixa, apenas retornando o papel do Banco ABC para uma LCA por questões de oferta, preservando a exposição a ativos pós-fixados e indexados ao IPCA, com foco em retornos ajustados ao cenário de juros elevados. As decisões reforçam nossa estratégia de diversificação e proteção contra a inflação, alinhada ao movimento recente de abertura da curva de juros e ao ambiente macroeconômico desafiador.

A LCI do Banco Inter, com vencimento em 2 anos e atrelada ao CDI, continua a ser uma escolha essencial para capturar ganhos no curto prazo, enquanto o Tesouro Selic 2029 proporciona alta liquidez para ajustes táticos rápidos. O Tesouro IPCA+ 2029 e o CRI da Faro Energy mantêm sua relevância, oferecendo proteção contra inflação e retornos diferenciados no médio prazo.

No perfil conservador (Solidez), mantemos o foco em ativos de baixo risco e alta liquidez, priorizando segurança e proteção contra oscilações de mercado. A LCA do Banco ABC substitui a LCI anterior, reforçando a exposição pós-fixada, enquanto o Tesouro IPCA+ 2029 oferece proteção contra a inflação. O B5P211 complementa com diversificação conservadora e retornos ajustados ao risco.

Para o perfil moderado (Balanceada), A estratégia busca equilíbrio entre segurança e retorno. A LCA do Banco ABC substitui a LCA, garantindo liquidez e estabilidade. O Tesouro IPCA+ 2029 protege contra inflação, enquanto o CRI da Faro Energy adiciona diversificação em crédito privado com retornos superiores.

A carteira agressiva busca maximizar retornos, aceitando maior volatilidade. A inclusão do Tesouro Selic 2029 oferece liquidez para ajustes táticos, enquanto o Tesouro IPCA+ 2029 e o CRI da Faro Energy garantem proteção contra inflação e diversificação. A LCA do Banco ABC substitui a LCI, fortalecendo a exposição pós-fixada no curto prazo.

Carteira Renda Fixa Dezembro 2024: fiscal continua no holofote!

Melhores Investimentos Renda Fixa | Análise de Ativos

Veja abaixo a análise dos ativos para investimento em renda fixa:

LCA ABC

Fundada em 1989, o Banco ABC Brasil (ABCB4) é uma instituição financeira múltipla de atacado, especializada na concessão de crédito e serviços financeiros para empresas de médio a grande porte. É habilitado para operar em diversas carteiras, incluindo Comercial, de Investimentos, Financeira, Crédito Imobiliário e Câmbio.

Com um histórico consistente de boa rentabilidade, o Banco ABC encerrou 2023 com um ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) de 15,5% e um lucro líquido de R$ 852 milhões. O banco também apresentou um índice de Basileia sólido de 14,9% ao final do ano, demonstrando robustez em sua estrutura de capital. No primeiro semestre de 2024, o Banco ABC continuou a expandir sua carteira de crédito, alcançando R$ 48,23 bilhões, mantendo sólidos índices de capital, com Basileia em 16,3% e Capital Nível 1 em 13,8%. Nesse período, o banco registrou um ROE de 15,6% e um lucro de R$ 473 milhões.

O Banco ABC possui classificação AAA pela Fitch, destacando-se pela alta qualidade e segurança. O Banco ABC Brasil é controlado pelo Bank ABC, uma instituição financeira internacional com sede no Bahrain e operações em 15 países.

ETF B5P211

O IMA-B 5 é um índice de renda fixa composto por títulos públicos federais indexados à inflação medida pelo IPCA com vencimento até 5 anos. É importante destacar que este índice é calculado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

Os ETFs de Renda Fixa são uma ótima opção para investidores que buscam diversificação e baixo custo no mercado de renda fixa. Eles oferecem diversas vantagens em relação a outros tipos de investimentos, tais como:

Baixas taxas de administração: Geralmente, os ETFs de Renda Fixa possuem taxas de administração muito reduzidas, o que pode proporcionar uma economia significativa e melhorar o retorno ao longo do tempo para os investidores.

Liquidez: Por serem negociados na bolsa de valores, os ETFs de Renda Fixa apresentam alta liquidez, tornando-os fáceis de comprar e vender no mercado.

Transparência: Os ETFs de Renda Fixa são obrigados a divulgar suas informações financeiras publicamente, o que proporciona aos investidores acesso a dados relevantes para tomada de decisões informadas sobre seus investimentos.

Tesouro IPCA+ 2029

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional em parceria com a B3, que permite a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas de forma totalmente online. Dentro desse programa, o Tesouro IPCA+ é um tipo de título que oferece uma rentabilidade composta por uma parte fixa (prefixada) e outra parte vinculada à variação da inflação medida pelo IPCA. Esse ativo é uma forma de proteção contra a inflação, pois remunera seu detentor acima do IPCA. Anteriormente, esse título era conhecido como NTN-B.

Faro Energy

A Faro Energy é uma empresa dedicada ao desenvolvimento, investimento e gestão de ativos de energia solar no Brasil, com foco na democratização do acesso à energia limpa e sustentável. Fundada em 2016, a Faro faz parte do grupo Modern Energy uma das maiores corporações de eficiência energética e energia renovável dos Estados Unidos.

A Faro Energy opera em diversas regiões do Brasil, estando presente em 17 estados e no Distrito Federal, e já desenvolveu mais de 120 MWp em projetos de energia solar. A empresa busca expandir sua capacidade instalada para 300 MWp até 2025, consolidando-se como uma das líderes no setor de geração distribuída e de geração compartilhada. Este modelo, viabilizado pelo **Marco Legal da Geração Distribuída**, facilita a participação de consumidores de diferentes perfis no processo de geração de energia, promovendo uma economia mais acessível e sustentável.

Além de sua atuação em geração de energia, a Faro Energy também se destaca pela emissão de títulos verdes, certificados pela Climate Bond Initiative, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e com a redução de emissões de CO₂. Em 2024, a empresa alcançou a marca de 400 GWh de energia limpa gerada anualmente, atendendo a clientes de setores essenciais, como telecomunicações, saúde e varejo.

LCI Banco Inter

O Banco Inter, fundado em 1994, transformou-se de uma instituição financeira tradicional em uma plataforma digital completa, oferecendo uma ampla gama de serviços financeiros e não financeiros. Atualmente, é um dos principais bancos digitais do Brasil, com mais de 30 milhões de clientes na sua base. O Inter se destaca por oferecer uma experiência sem tarifas, combinando produtos bancários, investimentos, seguros e um marketplace em um único aplicativo. O banco continua a progredir de forma consistente em direção ao seu plano estratégico “60-30-30”, que visa atingir 60 milhões de clientes, 30% de eficiência operacional e 30% de ROE até 2027.

Com foco em crescimento sustentável, o Banco Inter tem se consolidado no segmento de cartões de crédito e na concessão de crédito imobiliário e pessoal, financiando diversos setores da economia. No segundo trimestre de 2024, a carteira de crédito do banco alcançou R$ 32,9 bilhões, representando um crescimento de +6,8% t/t e +31,1% a/a.

No 2T24, o banco reportou um lucro líquido de R$ 223 milhões, um aumento de +14,1% t/t e expressivos +247,0% a/a. Nesse período, o Inter chegou a 33,3 milhões de clientes, com um custo de aquisição de clientes (CAC) competitivo, em R$ 32,6, embora tenha mostrado piora em relação ao ano anterior, impactado por uma nova campanha de marketing. O índice de inadimplência está controlado, em torno de 4,7%. O Índice de Basileia foi de 19,3%, bem acima do exigido pelo Banco Central, demonstrando a solidez da instituição.

Além disso, o banco tem implementado novos modelos de concessão de crédito, o que resultou em menores índices de inadimplência nas safras mais recentes, quando comparadas às anteriores, refletindo melhorias na qualidade do portfólio de crédito e na gestão de riscos.

Tesouro Selic 2029

O Tesouro Selic é um título público federal pós-fixado, emitido pelo Tesouro Nacional e atrelado à taxa básica de juros (Selic). Reconhecido por sua alta liquidez e segurança, é amplamente utilizado como uma reserva de emergência ou como um ativo estratégico em carteiras de renda fixa, permitindo movimentações rápidas e aproveitamento de oportunidades de mercado.

Com o vencimento em 2029, o Tesouro Selic 2029 oferece um prazo intermediário, ideal para investidores que buscam flexibilidade sem abrir mão de retornos consistentes. O título se beneficia diretamente de períodos de juros altos, como o atual, em que a Selic permanece em patamares elevados devido à necessidade de controle inflacionário. A expectativa é de que o CDI e a Selic fiquem próximos de 11,75% ao ano até o final de 2024, o que torna esse ativo uma excelente opção para momentos de maior incerteza no mercado. O Tesouro Selic 2029 também é um ativo de alta liquidez, o que o torna ideal para investidores que precisam de flexibilidade na alocação de recursos. Além disso, sua liquidez diária permite uma gestão tática eficiente, facilitando o ajuste do portfólio em resposta a mudanças rápidas nas condições econômicas e de mercado. Com a segurança garantida pelo governo federal e o retorno atrelado à Selic, o Tesouro Selic 2029 é uma escolha sólida para compor carteiras de todos os perfis de risco, oferecendo proteção e oportunidade de ganho em um ambiente de juros elevados.

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