Guilherme Vianna

Carteiras Recomendadas > Renda Fixa > Carteira Recomendada > Carteira Recomendada Renda Fixa | Janeiro 2025

Publicado em 22 de Janeiro às 02:33:35

Carteira Recomendada Renda Fixa | Janeiro 2025

carteira recomendada de investimento em renda fixa de janeiro de 2025 da Genial foi feita para facilitar o processo de escolha dessa classe de ativos, por meio de uma análise de cenário macroeconômico e prêmios de risco, tanto para títulos públicos, emissão bancária, crédito privado e ETFs de renda fixa.

Carteira Renda Fixa Janeiro 2025: novo ano, mesmos riscos!

Renda Fixa: ano novo, velhos problemas

Começamos 2025 com um cenário macroeconômico desafiador, marcado pela persistência da inflação acima da meta, a continuidade de juros elevados e incertezas fiscais que impactam diretamente as curvas de juros. A recente decisão do Copom de elevar a taxa Selic para 12,25%, aliada à expectativa de uma inflação de 5,7% para este ano, reforça um ambiente em que ativos de renda fixa seguem como protagonistas na alocação de portfólios. No mercado internacional, o aumento das tensões geopolíticas e a eleição de Donald Trump geram volatilidade adicional, enquanto o cenário global de desaceleração econômica mantém os investidores atentos aos movimentos de bancos centrais, como o Federal Reserve.

Diante desse contexto, reforçamos nossa estratégia de diversificação e foco em retornos ajustados ao risco, com preferência por ativos indexados ao CDI e ao IPCA. A substituição do Tesouro IPCA+ 2029 pelo IPCA+ 2035 reflete nossa visão de maior atratividade nos prazos intermediários, enquanto a troca da LCA do Banco ABC por uma LCI do Banco BRB busca capturar taxas mais competitivas em um ambiente de juros elevados. Combinamos ativos de alta liquidez, como o Tesouro Selic 2029, com papéis estruturados que oferecem proteção contra a inflação e diversificação para diferentes perfis de risco.

Para janeiro, acreditamos que a renda fixa continuará desempenhando um papel crucial para proteção e geração de retorno, permitindo aos investidores enfrentarem o cenário incerto com uma estratégia robusta e alinhada às condições de mercado. Com isso, reforçamos nosso compromisso com uma abordagem de investimento fundamentada na diversificação e na gestão ativa de risco. Continuaremos acompanhando de perto os desdobramentos macroeconômicos e as decisões de política monetária para ajustar nossa estratégia de forma proativa, sempre com o objetivo de oferecer uma carteira eficiente e adequada às condições de mercado.

Cenário Local

  • Taxa Selic em trajetória de alta: Na última reunião do Copom, em dezembro de 2024, a taxa Selic foi elevada em 1 ponto percentual, alcançando 12,25% ao ano, como parte de um esforço para conter as pressões inflacionárias persistentes. Para 2025, as expectativas apontam para um ciclo mais agressivo de alta dos juros, com a taxa Selic podendo atingir 15% ao final do ano. Essa trajetória reflete o compromisso do Banco Central em ancorar as expectativas inflacionárias e responder ao cenário global de aperto monetário e ao quadro interno de incertezas fiscais. Apesar disso, o impacto de juros mais altos sobre o crescimento econômico deve ser monitorado, já que o PIB está projetado em apenas 2,3% para 2025.
  • Inflação acima da meta: O IPCA acumulado para 2024 encerrou em 4,83%, acima do centro da meta, enquanto para 2025 a inflação projetada é de 5,7%, reforçando a persistência de pressões inflacionárias. Os principais fatores incluem a desvalorização cambial, que impacta os preços dos bens importados, e a dinâmica de serviços, que segue pressionada. Com uma inflação acima da meta pelo terceiro ano consecutivo, o Banco Central enfrenta o desafio de equilibrar a elevação da Selic com o estímulo ao crescimento econômico. Este cenário ressalta a importância de monitorar o mercado de trabalho e os preços administrados, que podem desempenhar um papel crucial na trajetória inflacionária para 2025.
  • Pacote de Corte de Gastos: No final de 2024, o governo brasileiro anunciou um pacote de corte de gastos visando economizar R$ 70 bilhões em dois anos, com medidas como a limitação do aumento do salário-mínimo e ajustes em pensões militares. No entanto, o mercado reagiu com ceticismo, considerando o pacote insuficiente para estabilizar a dívida pública e controlar o déficit fiscal. Esse movimento também se deu por causa da proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, que deve custar aos cofres públicos muito mais que a garantia de economizar R$ 70 bilhões. Essa percepção aumentou as incertezas fiscais e contribuiu para a elevação das taxas de juros de longo prazo, refletindo a maior aversão ao risco por parte dos investidores.

Cenário Externo

  • Política monetária do Fed: O Federal Reserve (Fed) reduziu as taxas de juros para o intervalo de 4,5%-4,75% no final de 2024, marcando o início de uma possível transição em sua política monetária. A decisão reflete sinais de desaceleração econômica e um esforço para estimular a atividade, mas a inflação nos Estados Unidos continua sendo um ponto de atenção, o que pode limitar novos cortes de juros.
  • Donald Trump volta ao poder nos EUA: A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024 reacendeu os temores de uma nova guerra comercial. Durante a campanha, Trump sinalizou intenções de rever acordos comerciais com a China e outras grandes economias, aumentando a possibilidade de tensões tarifárias. Esse cenário pode gerar impactos negativos no comércio global, pressionar cadeias de suprimento e elevar a aversão ao risco nos mercados financeiros, afetando economias emergentes, como o Brasil.
  • Economia chinesa: A economia chinesa enfrenta desafios significativos, com desaceleração no crescimento, impactada por restrições internas e tensões comerciais globais. O enfraquecimento da demanda chinesa está afetando mercados globais, principalmente em commodities, e aumenta as preocupações sobre o impacto no crescimento de economias emergentes. As medidas de estímulo adotadas pelo governo chinês podem ajudar a estabilizar o cenário, mas as incertezas permanecem altas.

Análise das Curvas de Juros: sempre para cima

No último mês, observamos um movimento significativo na curva DI futuro, que reflete as expectativas do mercado em relação à política monetária e ao cenário macroeconômico. A parte curta da curva permanece estável, com o vencimento de janeiro de 2025 em 12,15%, praticamente sem variação relevante em comparação com o mês anterior. Isso reflete o consenso do mercado em relação à estabilidade da taxa Selic no curto prazo.

No entanto, a abertura da curva torna-se mais evidente nos vencimentos intermediários e longos. Para janeiro de 2026, a taxa está em 14,95%, com um aumento de 12 bps no mês, enquanto os vencimentos mais longos, como janeiro de 2033, apresentam uma taxa de 14,98%, indicando um aumento de 44 bps no mesmo período. Esse movimento de alta é impulsionado por fatores como a persistência inflacionária, o aumento das incertezas fiscais e as projeções de manutenção de um cenário de juros elevados por um período prolongado.

Além disso, a inclinação positiva da curva reflete o prêmio de risco exigido pelos investidores, com destaque para a ampliação dos spreads nos vencimentos de longo prazo. Esse comportamento está relacionado ao impacto de fatores como a trajetória da dívida pública e as incertezas sobre o ajuste fiscal, que continuam pressionando os rendimentos dos títulos mais longos.

Olhando para a curva NTN-B apresentou um movimento de abertura ao longo do último mês, especialmente nos vencimentos intermediários e longos, refletindo as incertezas macroeconômicas e a pressão inflacionária no cenário doméstico. Os títulos de curto prazo, como o vencimento em 2024, mantiveram-se praticamente estáveis, com a taxa permanecendo em 6,37%, oferecendo menor volatilidade e uma alternativa segura para investidores conservadores.

Nos vencimentos intermediários, como a NTN-B 2026, houve uma abertura de 40 pontos-base, alcançando 7,81%. Esse movimento reflete o aumento do prêmio de risco associado ao horizonte de médio prazo, o que torna esses ativos uma escolha interessante para proteção inflacionária sem exposição demasiada a incertezas de longo prazo. Por outro lado, os títulos de longo prazo, como a NTN-B 2035 e 2050, apresentaram aberturas mais expressivas, com taxas subindo 50 e 53 pontos-base, respectivamente, fechando em 7,73% e 7,48%. Essa abertura mais acentuada na parte longa da curva reflete preocupações com a aceleração do IPCA, atualmente projetado em 4,83% para 2024, e com o impacto do pacote fiscal ainda pendente de aprovação.

Curva de juros: mais uma vez abrindo

Alterações e Preferências na Escolha de Investimento: aproveitando as distorções do mercado

Ao abordar o processo de alocação, continuamos a destacar a importância de manter uma carteira diversificada entre setores e perfis de risco. A alocação em ativos indexados ao CDI permanece essencial para um portfólio equilibrado, especialmente em um momento em que a curva de juros continua aberta no curto prazo, oferecendo oportunidades atrativas para capturar retornos alinhados ao cenário de juros elevados. Essa classe também proporciona a liquidez necessária para movimentações táticas, permitindo rotação para outros ativos, como renda variável, à medida que as condições se tornarem mais favoráveis.

Com um CDI médio projetado em 14,50% para 2025 e uma inflação anual de 5,7%, o juro real segue atrativo em torno de 8,8%, representando uma oportunidade de baixo risco com retornos ajustados à inflação.

Mantemos nossa visão mais conservadora para os ativos indexados ao IPCA, favorecendo vencimentos intermediários, como o Tesouro IPCA+ 2035, que apresenta prêmios elevados e maior atratividade em um cenário de expectativas de inflação ancoradas no médio prazo. No entanto, seguimos atentos às oscilações devido à percepção de risco fiscal, que pode impactar os ativos de maior duração.

Nesta atualização, realizamos duas mudanças estratégicas. Substituímos o Tesouro IPCA+ 2029 pelo Tesouro IPCA+ 2035, com foco em um prazo mais alongado e maior potencial de ganho com a compressão da curva de juros. Além disso, trocamos a LCA do Banco ABC por uma LCI do Banco BRB, com o mesmo indexador ao CDI e vencimento de 1 ano, aproveitando a oportunidade de alocação tática com uma melhor taxa disponível. A LCI do Banco Inter (2 anos, indexada ao CDI) e os CRIs selecionados permanecem como as melhores opções para capturar retornos consistentes e diversificar o portfólio. O Tesouro Selic 2029 também continua como um ativo essencial para alta liquidez e flexibilidade. Continuamos monitorando de perto as condições do mercado para realizar ajustes pontuais, sempre com o objetivo de maximizar os retornos ajustados ao risco.

Carteira Renda Fixa por Perfil de Investidor | Janeiro de 2025

Neste mês, realizamos ajustes estratégicos na carteira recomendada de renda fixa, preservando a exposição a ativos pós-fixados e indexados ao IPCA, com foco em retornos ajustados ao cenário de juros elevados. As decisões reforçam nossa estratégia de diversificação e proteção contra a inflação, alinhada ao movimento recente de abertura da curva de juros e ao ambiente macroeconômico desafiador.

A LCI do Banco Inter, com vencimento em 2 anos e atrelada ao CDI, continua a ser uma escolha essencial para capturar ganhos no curto prazo, enquanto o Tesouro Selic 2029 proporciona alta liquidez para ajustes táticos rápidos. O Tesouro IPCA+ 2035, que substitui o IPCA+ 2029, reforça o portfólio com maior prazo e potencial de retorno em um cenário de compressão da curva de juros no médio e longo prazo. O CRI da Faro Energy mantém sua relevância, oferecendo proteção contra inflação e retornos diferenciados.

No perfil conservador (Solidez), mantemos o foco em ativos de baixo risco e alta liquidez, priorizando segurança e proteção contra oscilações de mercado. A LCI do Banco BRB, que substitui a LCA do Banco ABC, reforça a exposição pós-fixada com uma taxa mais atrativa e vencimento de 1 ano, enquanto o Tesouro IPCA+ 2035 oferece proteção contra a inflação. O B5P211 complementa com diversificação conservadora e retornos ajustados ao risco.

Para o perfil moderado (Balanceada), a estratégia busca equilíbrio entre segurança e retorno. A LCI do Banco BRB substitui a LCA anterior, garantindo liquidez e estabilidade. O Tesouro IPCA+ 2035 protege contra inflação, enquanto o CRI da Faro Energy adiciona diversificação em crédito privado com retornos superiores.

A carteira agressiva (Perfomance) busca maximizar retornos, aceitando maior volatilidade. A inclusão do Tesouro Selic 2029 oferece liquidez para ajustes táticos, enquanto o Tesouro IPCA+ 2035 e o CRI da Faro Energy garantem proteção contra inflação e diversificação. A LCI do Banco BRB substitui a LCA do Banco ABC, fortalecendo a exposição pós-fixada no curto prazo.

Carteira Renda Fixa Janeiro 2025: novo ano, mesmos riscos!

Melhores Investimentos Renda Fixa | Análise de Ativos

Veja abaixo a análise dos ativos para investimento em renda fixa:

LCI Banco BRB

Fundado em 1964, o Banco de Brasília (BRB) é uma instituição financeira múltipla que atua em diversos segmentos, incluindo varejo, atacado, crédito imobiliário e gestão de ativos. Originalmente criado para atender às demandas do Distrito Federal, o BRB expandiu suas operações significativamente e, atualmente, possui uma base de clientes de 7,7 milhões, abrangendo 93% dos municípios brasileiros.

No primeiro semestre de 2024, o BRB apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 93,3 milhões, representando um crescimento expressivo de 151% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os ativos totais alcançaram R$ 53,0 bilhões, um aumento de 16,8%, enquanto a carteira de crédito ampliada totalizou R$ 36,0 bilhões, marcando um crescimento anual de 8,4%. O índice de Basileia do BRB foi de 14,3%, demonstrando solidez na estrutura de capital e gestão prudente de riscos.

Além disso, o BRB vem investindo fortemente em tecnologia e inovação, com 96,3% das transações realizadas por canais digitais, reforçando seu modelo de atuação híbrido como banco físico e digital. Essa transformação tem sido um pilar estratégico para ampliar a base de clientes e fortalecer o portfólio de produtos.

Com uma classificação AA+ pela Fitch, o Banco de Brasília se destaca como uma opção sólida e confiável no mercado financeiro brasileiro, oferecendo soluções atrativas para investidores em busca de segurança e eficiência.

ETF B5P211

O IMA-B 5 é um índice de renda fixa composto por títulos públicos federais indexados à inflação medida pelo IPCA com vencimento até 5 anos. É importante destacar que este índice é calculado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

Os ETFs de Renda Fixa são uma ótima opção para investidores que buscam diversificação e baixo custo no mercado de renda fixa. Eles oferecem diversas vantagens em relação a outros tipos de investimentos, tais como:

Baixas taxas de administração: Geralmente, os ETFs de Renda Fixa possuem taxas de administração muito reduzidas, o que pode proporcionar uma economia significativa e melhorar o retorno ao longo do tempo para os investidores.

Liquidez: Por serem negociados na bolsa de valores, os ETFs de Renda Fixa apresentam alta liquidez, tornando-os fáceis de comprar e vender no mercado.

Transparência: Os ETFs de Renda Fixa são obrigados a divulgar suas informações financeiras publicamente, o que proporciona aos investidores acesso a dados relevantes para tomada de decisões informadas sobre seus investimentos.

Tesouro IPCA+ 2035
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional em parceria com a B3, que permite a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas de forma totalmente online. Dentro desse programa, o Tesouro IPCA+ 2035 é um título público de longo prazo que combina uma rentabilidade prefixada com a variação da inflação medida pelo IPCA. Essa estrutura oferece proteção contra a inflação ao garantir que o investidor receba retornos reais, acima da variação de preços ao consumidor.

Com vencimento em 2035, esse ativo é uma alternativa atrativa para investidores que buscam prazos mais longos, permitindo capturar prêmios de risco elevados em um cenário de incertezas fiscais e inflação persistente. Por ser indexado ao IPCA, o Tesouro IPCA+ 2035 continua sendo uma ferramenta eficaz para preservar o poder de compra e gerar retornos consistentes no longo prazo, mesmo em ambientes de alta volatilidade econômica.

Faro Energy

A Faro Energy é uma empresa dedicada ao desenvolvimento, investimento e gestão de ativos de energia solar no Brasil, com foco na democratização do acesso à energia limpa e sustentável. Fundada em 2016, a Faro faz parte do grupo Modern Energy uma das maiores corporações de eficiência energética e energia renovável dos Estados Unidos.

A Faro Energy opera em diversas regiões do Brasil, estando presente em 17 estados e no Distrito Federal, e já desenvolveu mais de 120 MWp em projetos de energia solar. A empresa busca expandir sua capacidade instalada para 300 MWp até 2025, consolidando-se como uma das líderes no setor de geração distribuída e de geração compartilhada. Este modelo, viabilizado pelo **Marco Legal da Geração Distribuída**, facilita a participação de consumidores de diferentes perfis no processo de geração de energia, promovendo uma economia mais acessível e sustentável.

Além de sua atuação em geração de energia, a Faro Energy também se destaca pela emissão de títulos verdes, certificados pela Climate Bond Initiative, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e com a redução de emissões de CO₂. Em 2024, a empresa alcançou a marca de 400 GWh de energia limpa gerada anualmente, atendendo a clientes de setores essenciais, como telecomunicações, saúde e varejo.

LCI Banco Inter

O Banco Inter, fundado em 1994, transformou-se de uma instituição financeira tradicional em uma plataforma digital completa, oferecendo uma ampla gama de serviços financeiros e não financeiros. Atualmente, é um dos principais bancos digitais do Brasil, com 35 milhões de clientes na sua base. O Inter se destaca por oferecer uma experiência sem tarifas, combinando produtos bancários, investimentos, seguros e um marketplace em um único aplicativo. O banco continua a progredir de forma consistente em direção ao seu plano estratégico “60-30-30”, que visa atingir 60 milhões de clientes, 30% de eficiência operacional e 30% de ROE até 2027.

Com foco em crescimento sustentável, o Banco Inter tem se consolidado no segmento de cartões de crédito, crédito imobiliário, home equity, FGTS e crédito pessoal. No terceiro trimestre de 2024, a carteira de crédito do banco alcançou R$ 38 bilhões, representando um crescimento de 35% a/a.

No 3T24, o banco reportou um lucro líquido de R$ 243 milhões, um aumento de +17,5% t/t e expressivos +166% a/a. Nesse período, o Inter chegou a 35 milhões de clientes (19,5 milhões ativos), com um custo de aquisição de clientes (CAC) competitivo, em R$ 34,4, embora tenha mostrado piora em relação ao ano anterior, impactado por uma nova campanha de marketing. O índice de inadimplência segue controlado, em torno de 4,5%. O Índice de Basileia foi de 17%, acima do exigido pelo Banco Central, demonstrando a solidez da instituição.

Além disso, o banco tem implementado novos modelos de concessão de crédito, o que resultou em menores índices de inadimplência nas safras mais recentes, quando comparadas às anteriores, refletindo melhorias na qualidade do portfólio de crédito e na gestão de riscos.

Tesouro Selic 2029

O Tesouro Selic é um título público federal pós-fixado, emitido pelo Tesouro Nacional e atrelado à taxa básica de juros (Selic). Reconhecido por sua alta liquidez e segurança, é amplamente utilizado como uma reserva de emergência ou como um ativo estratégico em carteiras de renda fixa, permitindo movimentações rápidas e aproveitamento de oportunidades de mercado.

Com o vencimento em 2029, o Tesouro Selic 2029 oferece um prazo intermediário, ideal para investidores que buscam flexibilidade sem abrir mão de retornos consistentes. O título se beneficia diretamente de períodos de juros altos, como o atual, em que a Selic permanece em patamares elevados devido à necessidade de controle inflacionário. A expectativa é de que o CDI e a Selic fiquem próximos de 15,00% ao ano até o final de 2025, o que torna esse ativo uma excelente opção para momentos de maior incerteza no mercado. O Tesouro Selic 2029 também é um ativo de alta liquidez, o que o torna ideal para investidores que precisam de flexibilidade na alocação de recursos. Além disso, sua liquidez diária permite uma gestão tática eficiente, facilitando o ajuste do portfólio em resposta a mudanças rápidas nas condições econômicas e de mercado. Com a segurança garantida pelo governo federal e o retorno atrelado à Selic, o Tesouro Selic 2029 é uma escolha sólida para compor carteiras de todos os perfis de risco, oferecendo proteção e oportunidade de ganho em um ambiente de juros elevados.

Acesse o disclaimer.

Leitura Dinâmica