Guilherme Vianna

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Publicado em 16 de Outubro às 23:22:23

Carteira Recomendada Renda Fixa Outubro 2024

A carteira recomendada de investimento em renda fixa de outubro de 2024 da Genial foi feita para facilitar o processo de escolha dessa classe de ativos, por meio de uma análise de cenário macroeconômico e prêmios de risco, tanto para títulos públicos, emissão bancária, crédito privado e ETFs de renda fixa.

Carteira Renda Fixa Outubro 2024: adaptando para o cenário macroeconômico

Renda Fixa: mudando com o cenário

Nesta atualização da carteira de renda fixa, implementamos algumas mudanças táticas nos ativos. Estamos retirando nossa exposição aos ativos prefixados, observando que o movimento de fechamento da curva futura de juros será mais demorado que pensávamos antes. No lugar do papel prefixado, adicionamos mais um ativo indexado ao CDI para capturar o movimento de abertura da curva de juros. Finalmente, também incorporamos em nossa carteira agressiva (Performance) o tesouro Selic como um papel com liquidez diária para fácil alteração da alocação caso o cenário mude rapidamente.

O mês de outubro intensifica o cenário de juros elevados, com a Selic em 10,75% após o Copom aumentar a taxa em setembro em 25 bps, refletindo a inflação ainda acima da meta e incertezas fiscais. A alta do dólar, agora acima dos R$5,60, adiciona pressões inflacionárias, principalmente nos preços de importados, elevando os custos para o consumidor final.

Diante desse panorama, nossa estratégia para outubro permanece focada em ativos pós-fixados atrelados ao CDI, que oferecem liquidez e proteção em um ambiente de incertezas. Também identificamos oportunidades em títulos indexados ao IPCA, que proporcionam hedge contra a inflação, especialmente com o preço dos combustíveis e da energia pressionando o índice.

A recente queda de juros nos EUA, com o FOMC reduzindo a taxa para o intervalo de 4,75% a 5,00%, pode influenciar o câmbio e trazer algum alívio. Porém, seguimos atentos às tendências inflacionárias globais e à desaceleração econômica. Reforçamos, portanto, a importância de uma alocação diversificada, ajustando o portfólio conforme as condições de mercado evoluem, sempre com foco em preservação de capital e liquidez.

Cenário Local

  • Inflação em trajetória positiva: A inflação no Brasil tem mostrado sinais de desaceleração, com o IPCA de agosto vindo abaixo das expectativas. Esse resultado reflete quedas em itens como energia e alimentos, melhorando a perspectiva inflacionária para o restante do ano​. No entanto, as incertezas fiscais e o impacto do câmbio ainda colocam pressão sobre as expectativas de longo prazo, o que torna fundamental o monitoramento contínuo.
  • Decisão do Copom: Na reunião de setembro de 2024, o Copom elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano, aumentando 0,25 ponto percentual. A decisão reflete a necessidade de reforçar o combate à inflação diante da persistente pressão inflacionária e das incertezas fiscais que afetam o cenário econômico. O Banco Central indicou que essa elevação busca ancorar as expectativas inflacionárias e garantir um controle mais efetivo dos preços, ainda que o cenário global apresente sinais de desaceleração. Essa decisão surpreendeu parte do mercado, que esperava continuidade no ciclo de cortes iniciado anteriormente. O comunicado do Copom ressaltou que os futuros ajustes na taxa dependerão da evolução das expectativas e do comportamento inflacionário nos próximos meses. A manutenção de juros elevados reforça o ambiente de cautela, com impacto direto nas decisões de investimento e na atratividade de ativos de renda fixa.
  • Câmbio e Valorização do Dólar: O dólar está cotado novamente em torno de R$5,60, refletindo a força da moeda americana no cenário global. O real tem sofrido com a aversão ao risco em mercados emergentes, influenciado pela política monetária restritiva nos EUA e as incertezas fiscais e políticas no Brasil. Esse movimento de alta do dólar pressiona os custos dos importados, o que pode impactar ainda mais a inflação interna. Além disso, a valorização do dólar encarece o serviço da dívida externa do Brasil, criando um cenário mais desafiador para o governo​.

Cenário Externo

  • Decisão do FOMC: Em setembro de 2024, o Federal Open Market Committee (FOMC) surpreendeu o mercado ao cortar a taxa de juros em 50 pontos-base, levando o intervalo da taxa para 4,75% a 5,00%. Esse foi o primeiro corte em quatro anos e foi impulsionado por sinais de desaceleração no mercado de trabalho e pela queda na inflação nos EUA, especialmente no preço da gasolina. O Fed destacou que as decisões futuras continuarão a depender da evolução da economia e que novos cortes poderão ser mais graduais. O mercado interpretou o corte como uma medida de precaução para sustentar o crescimento, mas sem comprometer o controle inflacionário.
  • Desaceleração Global: O crescimento econômico global tem mostrado sinais de enfraquecimento desde setembro. Nos EUA, o crescimento do PIB surpreendeu positivamente no segundo trimestre, mas o impacto dos juros elevados começa a aparecer no consumo e no setor imobiliário. Na Europa, várias economias continuam em recessão técnica, e o crescimento da China segue abaixo do esperado, apesar das medidas de estímulo implementadas pelo governo chinês. Isso afeta diretamente a demanda por commodities e o comércio internacional​.
  • Tensões Geopolíticas: As tensões no oriente médio, somadas ao prolongamento da guerra na Ucrânia, continuam a impactar os mercados globais. Essas incertezas afetam as cadeias de suprimentos e geram volatilidade nos preços de commodities como energia e alimentos, além de aumentar o risco geopolítico para investimentos em mercados emergentes. Esses fatores elevam a cautela dos investidores, dificultando a recuperação dos mercados globais​.

Análise das Curvas de Juros: o futuro preocupa

A curva DI futuro apresentou um movimento de abertura no último mês, especialmente nos vencimentos de curto prazo. As taxas para janeiro e julho de 2025 subiram para 12,8%, refletindo a expectativa de manutenção de juros elevados por mais tempo. A decisão do Copom de elevar a Selic para 10,75% em setembro, interrompendo o ciclo de cortes, reforçou essa mudança, destacando a preocupação com a ancoragem das expectativas inflacionárias e os riscos fiscais.

Nos vencimentos mais longos, a curva se estabiliza próximo de 11,7%, sugerindo que o mercado antecipa uma normalização lenta, mas com espaço limitado para cortes devido à incerteza fiscal e ao impacto do câmbio elevado. Esse contexto favorece alocações pós-fixadas e exige cautela com ativos prefixados.

Olhando para a curva dos títulos IPCA+, ela sugere que o mercado ainda vê desafios inflacionários no curto prazo, mas com uma expectativa de normalização no médio prazo. No entanto, o leve aumento nos vencimentos mais longos reflete que as preocupações fiscais e macroeconômicas permanecem relevantes. Nesse cenário, nossa recomendação é uma combinação de títulos pós-fixados e IPCA+ para aproveitar as condições de curto e médio prazo, mas mantendo cautela em títulos de vencimentos muito longos, como estamos fazendo com essa atualização.

Curva de Juros: mais uma vez abrindo

Alterações e Preferências na Escolha de Investimento: reposicionando

Ao abordar o processo de alocação, continuamos a enfatizar a importância de manter uma carteira diversificada entre setores e perfis de risco. A alocação em ativos indexados ao CDI permanece essencial para um portfólio equilibrado, principalmente em um momento de abertura da curva de juros no curto prazo, o que oferece oportunidades interessantes. Essa classe proporciona liquidez para movimentações táticas, permitindo rotação rápida para outros ativos, como renda variável, quando as condições se tornarem favoráveis.

Com um CDI médio projetado em 11,75% para 2024 e uma inflação de 4,42% ao ano, o juro real ex-ante continua atrativo em cerca de 7%, apresentando uma oportunidade de baixo risco com retornos ajustados à inflação.

Mantemos nossa visão construtiva para os ativos indexados ao IPCA de vencimento intermediário, que continuam apresentando um prêmio atrativo, apesar da recente abertura na curva. Acreditamos que esses papéis podem se beneficiar de uma normalização inflacionária. No entanto, permanecemos cautelosos em relação aos títulos de vencimento mais longo, dado que as incertezas fiscais e a necessidade de ajustes na política econômica ainda colocam pressão sobre os ativos de maior duração.

Para esta atualização, implementamos mudanças táticas buscando melhor alinhamento com o cenário econômico. Decidimos retirar o CDB prefixado do Banco Agibank, pois o movimento de fechamento dos prefixados está ocorrendo de forma mais lenta do que o esperado. No lugar, inserimos a LCI do Banco Inter, com vencimento em 2 anos e indexada ao CDI, aproveitando a abertura da curva no curto prazo. Essa alocação busca maximizar os retornos enquanto mantemos uma alta liquidez. Além disso, incluímos o Tesouro Selic 2029 como um ativo de liquidez elevada, permitindo maior flexibilidade para movimentações rápidas e ajustes estratégicos dentro do portfólio.

Essas mudanças são puramente táticas e não representam um call de venda dos ativos anteriores. Seguimos atentos às oportunidades de mercado, ajustando a carteira conforme necessário para capturar o melhor retorno com um perfil de risco equilibrado.

Carteira Renda Fixa por Perfil de Investidor | Outubro de 2024

Neste mês, realizamos três mudanças estratégicas na carteira recomendada de renda fixa, alinhando-a ao cenário macroeconômico e ao movimento recente da curva de juros. A saída do CDB prefixado do Banco Agibank foi motivada pelo ritmo mais lento do que o esperado no fechamento das taxas prefixadas. Em seu lugar, adicionamos a LCI do Banco Inter com vencimento de 2 anos, aproveitando a abertura da curva no curto prazo e buscando retornos atrelados ao CDI. Além disso, incluímos o Tesouro Selic 2029, que oferece liquidez elevada, permitindo o desinvestimento desse ativo e realocações bem mais rápidas conforme as condições de mercado mudam.

No perfil conservador (Solidez), mantivemos uma alocação majoritária em ativos de baixo risco e alta liquidez, favorecendo uma estratégia focada em segurança. A introdução da LCI Inter reforça a exposição pós-fixada, enquanto o Tesouro IPCA+ 2029 oferece proteção contra a inflação. O B5P211 complementa com uma alocação direcionada a crédito privado, promovendo uma diversificação conservadora.

No perfil moderado (Balanceada), balanceamos segurança e potencial de retorno, com a inclusão do CRI da Faro Energy para maior diversificação em crédito privado e retornos superiores. A maior alocação em ABC e LCI Inter garante liquidez e estabilidade, enquanto o Tesouro IPCA+ 2029 protege contra a inflação no médio prazo.

A carteira agressiva (Performance) visa maximizar retornos, aceitando um nível maior de volatilidade. A inclusão do Tesouro Selic 2029 oferece liquidez para movimentações rápidas, enquanto o Tesouro IPCA+ 2029 e o CRI da Faro Energy garantem proteção contra inflação e diversificação. A alocação em ABC e LCI Inter reforça o portfólio com ativos pós-fixados, proporcionando estabilidade e capturando ganhos com a abertura da curva de juros no curto prazo.

Carteira Renda Fixa Outubro 2024: adaptando para o cenário macroeconômico

Melhores Investimentos Renda Fixa | Análise de Ativos

Veja abaixo a análise dos ativos para investimento em renda fixa:

LCA ABC

Fundada em 1989, o Banco ABC Brasil (ABCB4) é uma instituição financeira múltipla de atacado, especializada na concessão de crédito e serviços financeiros para empresas de médio a grande porte. É habilitado para operar em diversas carteiras, incluindo Comercial, de Investimentos, Financeira, Crédito Imobiliário e Câmbio.

Com um histórico consistente de boa rentabilidade, o Banco ABC encerrou 2023 com um ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) de 15,5% e um lucro líquido de R$ 852 milhões. O banco também apresentou um índice de Basileia sólido de 14,9% ao final do ano, demonstrando robustez em sua estrutura de capital. No primeiro semestre de 2024, o Banco ABC continuou a expandir sua carteira de crédito, alcançando R$ 48,23 bilhões, mantendo sólidos índices de capital, com Basileia em 16,3% e Capital Nível 1 em 13,8%. Nesse período, o banco registrou um ROE de 15,6% e um lucro de R$ 473 milhões.

O Banco ABC possui classificação AAA pela Fitch, destacando-se pela alta qualidade e segurança. O Banco ABC Brasil é controlado pelo Bank ABC, uma instituição financeira internacional com sede no Bahrain e operações em 15 países.

ETF B5P211

O IMA-B 5 é um índice de renda fixa composto por títulos públicos federais indexados à inflação medida pelo IPCA com vencimento até 5 anos. É importante destacar que este índice é calculado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

Os ETFs de Renda Fixa são uma ótima opção para investidores que buscam diversificação e baixo custo no mercado de renda fixa. Eles oferecem diversas vantagens em relação a outros tipos de investimentos, tais como:

Baixas taxas de administração: Geralmente, os ETFs de Renda Fixa possuem taxas de administração muito reduzidas, o que pode proporcionar uma economia significativa e melhorar o retorno ao longo do tempo para os investidores.

Liquidez: Por serem negociados na bolsa de valores, os ETFs de Renda Fixa apresentam alta liquidez, tornando-os fáceis de comprar e vender no mercado.

Transparência: Os ETFs de Renda Fixa são obrigados a divulgar suas informações financeiras publicamente, o que proporciona aos investidores acesso a dados relevantes para tomada de decisões informadas sobre seus investimentos.

Tesouro IPCA+ 2029

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional em parceria com a B3, que permite a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas de forma totalmente online. Dentro desse programa, o Tesouro IPCA+ é um tipo de título que oferece uma rentabilidade composta por uma parte fixa (prefixada) e outra parte vinculada à variação da inflação medida pelo IPCA. Esse ativo é uma forma de proteção contra a inflação, pois remunera seu detentor acima do IPCA. Anteriormente, esse título era conhecido como NTN-B.

Faro Energy

A Faro Energy é uma empresa dedicada ao desenvolvimento, investimento e gestão de ativos de energia solar no Brasil, com foco na democratização do acesso à energia limpa e sustentável. Fundada em 2016, a Faro faz parte do grupo Modern Energy uma das maiores corporações de eficiência energética e energia renovável dos Estados Unidos.

A Faro Energy opera em diversas regiões do Brasil, estando presente em 17 estados e no Distrito Federal, e já desenvolveu mais de 120 MWp em projetos de energia solar. A empresa busca expandir sua capacidade instalada para 300 MWp até 2025, consolidando-se como uma das líderes no setor de geração distribuída e de geração compartilhada. Este modelo, viabilizado pelo **Marco Legal da Geração Distribuída**, facilita a participação de consumidores de diferentes perfis no processo de geração de energia, promovendo uma economia mais acessível e sustentável.

Além de sua atuação em geração de energia, a Faro Energy também se destaca pela emissão de títulos verdes, certificados pela Climate Bond Initiative, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e com a redução de emissões de CO₂. Em 2024, a empresa alcançou a marca de 400 GWh de energia limpa gerada anualmente, atendendo a clientes de setores essenciais, como telecomunicações, saúde e varejo.

LCI Banco Inter

O Banco Inter, fundado em 1994, transformou-se de uma instituição financeira tradicional em uma plataforma digital completa, oferecendo uma ampla gama de serviços financeiros e não financeiros. Atualmente, é um dos principais bancos digitais do Brasil, com mais de 30 milhões de clientes na sua base. O Inter se destaca por oferecer uma experiência sem tarifas, combinando produtos bancários, investimentos, seguros e um marketplace em um único aplicativo. O banco continua a progredir de forma consistente em direção ao seu plano estratégico “60-30-30”, que visa atingir 60 milhões de clientes, 30% de eficiência operacional e 30% de ROE até 2027.

Com foco em crescimento sustentável, o Banco Inter tem se consolidado no segmento de cartões de crédito e na concessão de crédito imobiliário e pessoal, financiando diversos setores da economia. No segundo trimestre de 2024, a carteira de crédito do banco alcançou R$ 32,9 bilhões, representando um crescimento de +6,8% t/t e +31,1% a/a.

No 2T24, o banco reportou um lucro líquido de R$ 223 milhões, um aumento de +14,1% t/t e expressivos +247,0% a/a. Nesse período, o Inter chegou a 33,3 milhões de clientes, com um custo de aquisição de clientes (CAC) competitivo, em R$ 32,6, embora tenha mostrado piora em relação ao ano anterior, impactado por uma nova campanha de marketing. O índice de inadimplência está controlado, em torno de 4,7%. O Índice de Basileia foi de 19,3%, bem acima do exigido pelo Banco Central, demonstrando a solidez da instituição.

Além disso, o banco tem implementado novos modelos de concessão de crédito, o que resultou em menores índices de inadimplência nas safras mais recentes, quando comparadas às anteriores, refletindo melhorias na qualidade do portfólio de crédito e na gestão de riscos.

Tesouro Selic 2029

O Tesouro Selic é um título público federal pós-fixado, emitido pelo Tesouro Nacional e atrelado à taxa básica de juros (Selic). Reconhecido por sua alta liquidez e segurança, é amplamente utilizado como uma reserva de emergência ou como um ativo estratégico em carteiras de renda fixa, permitindo movimentações rápidas e aproveitamento de oportunidades de mercado.

Com o vencimento em 2029, o Tesouro Selic 2029 oferece um prazo intermediário, ideal para investidores que buscam flexibilidade sem abrir mão de retornos consistentes. O título se beneficia diretamente de períodos de juros altos, como o atual, em que a Selic permanece em patamares elevados devido à necessidade de controle inflacionário. A expectativa é de que o CDI e a Selic fiquem próximos de 11,75% ao ano até o final de 2024, o que torna esse ativo uma excelente opção para momentos de maior incerteza no mercado. O Tesouro Selic 2029 também é um ativo de alta liquidez, o que o torna ideal para investidores que precisam de flexibilidade na alocação de recursos. Além disso, sua liquidez diária permite uma gestão tática eficiente, facilitando o ajuste do portfólio em resposta a mudanças rápidas nas condições econômicas e de mercado. Com a segurança garantida pelo governo federal e o retorno atrelado à Selic, o Tesouro Selic 2029 é uma escolha sólida para compor carteiras de todos os perfis de risco, oferecendo proteção e oportunidade de ganho em um ambiente de juros elevados.

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