Publicado em 01 de Agosto às 05:00:00
Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir em agosto de 2024.
Diante dos últimos acontecimentos, estamos reduzindo nossa exposição em ações de empresas exportadoras por conta da situação econômica na China e focando na temporada de balanços, onde poderemos ter insights interessantes sobre a situação atual das empresas locais. A possibilidade de queda dos juros nos EUA ainda neste ano também segue no radar. No geral, aumentamos o beta de nossas carteiras pois acreditamos numa melhor performance do mercado acionário brasileiro nos próximos meses.
O Ibovespa está sendo negociado a 7,5 vezes o preço/lucro (P/L) projetado para os próximos 12 meses, um desconto de 32% em relação à sua média histórica de 10,9 vezes. Quando excluímos Petrobras e Vale, o índice é negociado a 9,6 vezes P/L, abaixo da média histórica de 12,2 vezes, representando um desconto de 22%. As ações de empresas ligadas à economia doméstica estão sendo negociadas a 9,0 vezes P/L projetado, comparado à média histórica de 12,0 vezes, com um desconto de 25%. Já as ações de empresas exportadoras estão sendo negociadas a 6,1 vezes P/L, abaixo da média histórica de 9,9 vezes, com um desconto de 39%. As empresas de menor capitalização, ou Small Caps, estão sendo negociadas a 8,6 vezes P/L projetado para os próximos 12 meses, muito abaixo da média histórica de 14,3 vezes, com um desconto significativo de 40%.
O mês foi de abertura da curva de juros, especialmente nos vencimentos mais curtos e no miolo da curva, devido ao IPCA-15 acima das projeções. A curva agora embute um aumento de 1pp até o fim do ano, refletindo a piora das expectativas, incertezas fiscais e a recente depreciação cambial. A possibilidade de um aperto monetário passou a ser vista como real por alguns gestores.
Julho marca o primeiro mês de entrada de capital estrangeiro do mercado acionário brasileiro, depois de 6 meses com saída. A entrada foi de R$ 3,2 bilhões no mês reduzindo a saída para R$ 36,9 bilhões no ano, até o dia 29 de julho. Em relação ao investidor local, o institucional apresentou uma saída de R$ 6,3 bilhões, após saída de R$ 1,5 bilhões no mês anterior. No ano, o saldo passou para negativo em R$ 4,7 bilhões. Já o investidor pessoa física marcou o sétimo mês consecutivo de entradas, com saldo positivo acumulado em junho de R$ 511 milhões e uma entrada de R$ 23,3 bilhões no ano.
(1) Empresas Exportadoras: Diante dos desafios da economia chinesa, estamos reduzindo nossa exposição em empresas ligadas às commodities. Os dados recentes mostram uma situação ainda delicada, e optamos por reduzir algumas posições. No entanto, devido à questão da dolarização de algumas companhias, nossa redução foi bastante seletiva.
(2) Empresas Domésticas: Apesar do cenário adverso, a atratividade dos preços e a sinalização de queda de juros proposta pelo Fed para os próximos meses, alinhada com a expectativa de bons resultados corporativos que serão divulgados nas próximas semanas, nos fazem acreditar que boas oportunidades devem ser observadas no segmento.
(3) Dolarização da Carteira: Com o dólar se fortalecendo globalmente, embora não vejamos um amplo espaço para valorização significativa frente ao real, estamos mantendo o nível de dolarização de nossas carteiras. Esta decisão é baseada na compreensão de que empresas mais conservadoras podem se beneficiar deste cenário de um dólar mais forte internacionalmente.
Aumentamos o beta de nossas carteiras diante das expectativas de uma redução dos juros nos EUA nos próximos meses e por conta da temporada de balanços positiva para as empresas brasileiras, principalmente aquelas ligadas à economia doméstica. Apesar do cenário desafiador, acreditamos que o mercado está ofertando boas oportunidades. Diversificação e um ciclo microeconômico positivo foram os critérios principais que buscamos para nossas recomendações.
A carteira Ibovespa 10+ apresentou uma alta de 2,01% no mês de julho. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho positivo de 3,02%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -17,11% contra uma baixa de -4,87% do Ibovespa. Em relação ao mês de julho, saíram as ações da Méliuz (CASH3), CPFL Energia (CPFE3), Embraer (EMBR3), Odontoprev (ODPV3) e Transmissão Paulista (TRPL4). Com Inclusão das ações da Eletrobras ON (ELET3), Moura Dubeux (MDNE3), Sanepar (SAPR11), Vamos (VAMO3) e Vibra (VBBR3).
A Carteira Ibovespa 10+ tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 25 milhões e pertencentes ao IBRA (Ìndice Brasil Amplo) fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Ibovespa 5+ apresentou uma baixa de -4,35% no mês de julho. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho positivo de 3,02%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -21,96% contra uma baixa de -4,87% do Ibovespa. Em relação ao mês de julho, saíram as ações da CPFL Energia (CPFE3), Marfrig (MRFG3) e São Martinho (SMTO3). Com Inclusão das ações da Itaú Unibanco (ITUB4), Vamos (VAMO3) e Vibra (VBBR3).
A Carteira Ibovespa 5+ é divulgada mensamente no jornal Valor Econômico, e tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 5 milhões e pertencentes ao Ibovespa fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Small Caps 8+ apresentou uma baixa de -0,42% no mês de julho. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho positivo de 1,49%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -20,91% contra uma baixa de -13,59%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de julho, saíram as ações da Bemobi (BMOB3), Méliuz (CASH3), Embraer (EMBR3), Intebras (INTB3), Lavvi (LAVV3) e Sao Martinho (SMTO3). Com Inclusão das ações da Moura Dubeux (MDNE3), Iochp-Maxion (MYPK3), Plano & Plano (PLPL3), Sanepar (SAPR11), Centauro (SBFG3) e Tenda (TEND3).
A Carteira Small Caps 8+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações pertencentes ao Índice de Small Caps (SMAL) e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 3 milhões fazem parte do universo de escolha.
A carteira Micro Caps 5+ apresentou uma baixa de -2,50% no mês de julho. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho positivo de 1,49%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -21,25% contra uma baixa de -13,59%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de julho, saíram as ações da BR Partners (BRBI11), Desktop (DESK3), Lavvi (LAVV3) e Positivo (POSI3). Com Inclusão das ações da Kepler Weber (KEPL3), Moura Dubeux (MDNE3), Iochp-Maxion (MYPK3) e Neogrid (NGRD3).
A Carteira Micro Caps 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas cujo valor de mercado é de até R$ 2 bilhões e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 1 milhão fazem parte do universo de escolha.
A carteira Dividendos 5+ apresentou uma alta de 0,73% no mês de julho. No mesmo período, o Índice Dividendos (IDIV) obteve um desempenho positivo de 1,89%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -8,98% contra uma baixa de -1,58%, no mesmo período, do Índice Dividendos (IDIV). Em relação ao mês de julho, saíram as ações da Minerva (BEEF3) e Metal Leve (LEVE3). Com Inclusão das ações da BB Seguridade (BBSE3) e Iochp-Maxion (MYPK3).
A Carteira Dividendos 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Dividendos (IDIV) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Dividendos (IDIV) fazem parte do universo de seleção.
A carteira ESG 5+ apresentou uma alta de 0,32% no mês de julho. No mesmo período, o Índice de Sustentabilidade (ISE) obteve um desempenho positivo de 2,83%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -22,09% contra uma baixa de -7,60%, no mesmo período, do Índice de Sustentabilidade (ISE). Em relação ao mês de julho, saíram as ações da CPFL Energia (CPFE3). Com Inclusão das ações da Equatorial (EQTL3).
A Carteira ESG 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice de Sustentabilidade (ISEE) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Sustentabilidade (ISEE) fazem parte do universo de seleção.
A carteira BDR 5+ apresentou uma baixa de -0,64% no mês de julho. No mesmo período, o Índice de BDRs (BDRX) obteve um desempenho positivo de 0,29%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade alta de 36,81% contra uma alta de 41,47%, no mesmo período, do Índice de BDRs (BDRx). Em relação ao mês de julho, saíram as ações da Alphabet (GOGL34) e Netflix (NFLX34). Com Inclusão das ações da Aura 360 (AURA33) e Walt Disney (DISB34).
Para o mês de agosto de 2024, recomendamos compra de Ishares BOVA (BOVA11), Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), Hashdex Nasdaq Crypto Index FI (HASH11), Ouro (GOLD11) e Ishares SMAL (SMAL11), com alocação de 20% para cada ativo. No mês de julho de 2024, a Carteira de ETF MACRO avançou 4,07% contra o Ibovespa que apresentou alta de 3,02% no mesmo período.
A Carteira ETF MACRO tem por objetivo superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo. Mensalmente, recomendaremos até 5 ETFs, todos com o mesmo peso na carteira. Essa estratégia permite ao investidor se expor em diversos ativos globais, permitindo uma diversificação geográfica em dólar.
Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo negociado em Bolsa representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira de ações que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. (Fonte: B3)