Publicado em 01 de Setembro às 09:00:00
Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir em setembro de 2024.
Setembro poderá ser um mês crucial para as ações globais, com a expectativa de início do ciclo de baixa das taxas de juros nos EUA. Este movimento é visto como positivo para as ações de países emergentes, especialmente o Brasil. No entanto, por aqui, o grande desafio será a escolha de ações com melhores condições técnicas, uma vez que a bolsa brasileira já se destacou no último mês. Apesar do momento de curtíssimo prazo negativo para as ações locais, acreditamos no potencial de valorização até o final do ano, impulsionada pela retomada do investidor estrangeiro.
O Ibovespa está sendo negociado a 8,1x P/L projetado para os próximos 12 meses, o que representa um desconto de 26% em relação à sua média histórica de 10,9x. Quando excluímos Petrobras e Vale, o índice está sendo negociado a 10,5x P/L, também abaixo da média histórica de 12,2x, com um desconto de 14%.
As ações de empresas ligadas à economia doméstica estão sendo negociadas a 9,8x P/L, um desconto de 19% em relação à média histórica de 12,0x. Já as empresas exportadoras estão com múltiplos ainda mais descontados, sendo negociadas a 6,6x P/L, o que representa um desconto de 34% em relação à média histórica de 9,9x.
Por fim, as Small Caps estão sendo negociadas a 9,0x P/L projetado para os próximos 12 meses, significativamente abaixo da média histórica de 14,2x, com um desconto de 37%.
O mês foi marcado por uma abertura (alta) da curva de juros, com maior intensidade nos vencimentos mais longos. Esse movimento reflete as incertezas em torno das políticas monetária e fiscal, especialmente com a aproximação do envio do Orçamento para o próximo ano e a indicação de Gabriel Galípolo para comandar o Banco Central. A curva de juros e as opções na B3 já apontam para uma chance majoritária de uma alta de 0,50pp da Selic em setembro. Além disso, no final de agosto, dados mais resilientes sobre a economia americana também pressionaram os yields nos EUA, contribuindo para esse movimento.
Agosto marca o segundo mês de entrada de capital estrangeiro do mercado acionário brasileiro, depois de um primeiro semestre de saída (-R$40,1 bilhões). A entrada foi de R$ 9,7 bilhões no mês reduzindo a saída para R$ 27,3 bilhões no ano, até o dia 28 de agosto. Em relação ao investidor local, o institucional apresentou uma saída de R$ 14,8 bilhões, após saída de R$ 6,5 bilhões no mês anterior. No ano, o saldo está negativo em R$ 19,8 bilhões. Já o investidor pessoa física teve sua primeira saída depois de 7 meses de entrada, com saldo negativo acumulado em agosto de R$ 4,2 bilhões e uma entrada de R$ 19,3 bilhões no ano.
(1) Empresas Exportadoras: Diante dos desafios da economia chinesa, estamos com alocação reduzida em empresas ligadas às commodities. Os dados recentes mostram uma situação ainda delicada, e optamos por reduzir algumas posições. No entanto, devido à questão da dolarização de algumas companhias, nossa redução foi bastante seletiva.
(2) Empresas Domésticas: Apesar do cenário adverso (alto dos juros locais), a atratividade dos preços e a sinalização de queda de juros proposta pelo Fed para os próximo mês, alinhada com a expectativa de bons resultados corporativos que serão divulgados nos próximos trimestres, nos fazem acreditar que boas oportunidades devem ser observadas no segmento.
Diante da possibilidade de cortes de juros nos EUA, estamos focando nossas alocações no setor doméstico, buscando empresas que possam se beneficiar de um aumento do fluxo de investidor estrangeiro na bolsa brasileira. As carteiras permanecem bastante diversificadas e com alocações em empresas de maior valor de mercado e liquidez. A temporada de balanços foi crucial para entendermos quais empresas devem se destacar e se beneficiar nos próximos meses.
A carteira Ibovespa 10+ apresentou uma alta de 3,03% no mês de agosto. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho positivo de 6,54%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -13,64% contra uma alta de 1,36% do Ibovespa. Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da Eletrobras ON (ELET3), Hapvida (HAPV3), Klabin (KLBN11), Moura Dubeux (MDNE3), Sanepar (SAPR11), Vale (VALE3), Vamos (VAMO3) e Vibra (VBBR3). Com Inclusão das ações da Banco do Brasil (BBAS3), BTG Pactual (BPAC11), BR Partners (BRBI11), Engie (EGIE3), Energisa (ENGI11), Kepler Weber (KEPL3), Sabesp (SBSP3) e Vulcabras (VULC3).
A Carteira Ibovespa 10+ tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 25 milhões e pertencentes ao IBRA (Ìndice Brasil Amplo) fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Ibovespa 5+ apresentou uma alta de 3,04% no mês de agosto. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho positivo de 6,54%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -19,59% contra uma alta de 1,36% do Ibovespa. Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da Vale (VALE3), Vamos (VAMO3) e Vibra (VBBR3). Com Inclusão das ações da Banco do Brasil (BBAS3), Cemig (CMIG4) e CPFL Energia (CPFE3).
A Carteira Ibovespa 5+ é divulgada mensamente no jornal Valor Econômico, e tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 5 milhões e pertencentes ao Ibovespa fazem parte do universo de escolhas.
A carteira Small Caps 8+ apresentou uma alta de 5,02% no mês de agosto. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho positivo de 4,51%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -16,94% contra uma baixa de -9,69%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da BR Foods (BRFS3), Iochp-Maxion (MYPK3), Plano & Plano (PLPL3), Centauro (SBFG3), Santos Brasil (STBP3) e Tenda (TEND3). Com Inclusão das ações da Alupar (ALUP11), Copasa (CSMG3), Cury (CURY3), Direcional (DIRR3), Orizon (ORVR3) e Taesa (TAEE11).
A Carteira Small Caps 8+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações pertencentes ao Índice de Small Caps (SMAL) e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 3 milhões fazem parte do universo de escolha.
A carteira Micro Caps 5+ apresentou uma alta de 7,00% no mês de agosto. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho positivo de 4,51%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -15,74% contra uma baixa de -9,69%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da Méliuz (CASH3) e Iochp-Maxion (MYPK3). Com Inclusão das ações da Bemobi (BMOB3) e BR Partners (BRBI11).
A Carteira Micro Caps 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas cujo valor de mercado é de até R$ 2 bilhões e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 1 milhão fazem parte do universo de escolha.
A carteira Dividendos 5+ apresentou uma alta de 3,23% no mês de agosto. No mesmo período, o Índice Dividendos (IDIV) obteve um desempenho positivo de 6,69%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -6,04% contra uma alta de 5,00%, no mesmo período, do Índice Dividendos (IDIV). Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da BB Seguridade (BBSE3), Iochp-Maxion (MYPK3) e Vale (VALE3). Com Inclusão das ações da Caixa Seguridade (CXSE3), Taesa (TAEE11) e Unipar (UNIP6).
A Carteira Dividendos 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Dividendos (IDIV) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Dividendos (IDIV) fazem parte do universo de seleção.
A carteira ESG 5+ apresentou uma alta de 5,79% no mês de agosto. No mesmo período, o Índice de Sustentabilidade (ISE) obteve um desempenho positivo de 5,99%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -13,95% contra uma baixa de -2,06%, no mesmo período, do Índice de Sustentabilidade (ISE). Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da Allos (ALOS3), Equatorial (EQTL3), Neoenergia (NEOE3) e Santos Brasil (STBP3). Com Inclusão das ações da B3 (B3SA3), RaiaDrogasil (RADL3), Rumo (RAIL3) e Weg (WEGE3).
A Carteira ESG 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice de Sustentabilidade (ISEE) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Sustentabilidade (ISEE) fazem parte do universo de seleção.
A carteira BDR 5+ apresentou uma baixa de -2,84% no mês de agosto. No mesmo período, o Índice de BDRs (BDRX) obteve um desempenho positivo de 0,55%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade alta de 32,92% contra uma alta de 42,25%, no mesmo período, do Índice de BDRs (BDRx). Em relação ao mês de agosto, saíram as ações da Coinbase Global (C2OI34). Com Inclusão das ações da Nike (NIKE34).
Para o mês de setembro de 2024, recomendamos compra de Ishares BOVA (BOVA11), Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), Hashdex Nasdaq Crypto Index FI (HASH11), Ouro (GOLD11) e Ishares SMAL (SMAL11), com alocação de 20% para cada ativo. No mês de agosto de 2024, a Carteira de ETF MACRO avançou 1,02% contra o Ibovespa que apresentou alta de 6,54% no mesmo período.
A Carteira ETF MACRO tem por objetivo superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo. Mensalmente, recomendaremos até 5 ETFs, todos com o mesmo peso na carteira. Essa estratégia permite ao investidor se expor em diversos ativos globais, permitindo uma diversificação geográfica em dólar.
Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo negociado em Bolsa representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira de ações que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. (Fonte: B3)