▪ Em agosto, houve criação líquida de 372,3 mil postos de trabalho formal, ante saldo positivo de 249,4 mil vagas no mesmo mês do ano passado. O resultado veio acima da expectativa mediana do mercado (330 mil, Broadcast).
▪ Com as declarações atrasadas, o saldo do mês anterior apresentou um leve recuo de 316,6 mil para 303,3 mil. Dessa forma, em 2021 foram criadas 2,204 milhão de postos de trabalho formal, ante destruição de 0,85 milhão no mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o saldo chegou a 3,2 milhões de vagas criadas.
▪ Houve criação líquida em todos os setores analisados. Os destaques ficaram com o setor de serviços que gerou 179,5 mil postos formais e com o setor de comércio (77,8 mil). Esses dois setores, que foram muito impactados pela pandemia, apresentaram novamente bons resultados, diante do arrefecimento da pandemia, que proporcionou aumento da mobilidade.
▪ Além disso, tivemos dados positivos na indústria de transformação (69,3 mil), agropecuária (9,2 mil) e construção civil (32 mil).
▪ No âmbito da modernização trabalhista, tivemos a criação de 11,8 mil vagas de trabalho intermitente e 7,8 mil vagas em regime parcial. Em 12 meses, o número líquido de postos de trabalho intermitentes criados está em 90,9 mil vagas enquanto no trabalho parcial criação de 29,7 mil vagas.
▪ O salário médio de admissão ficou em R$1.792, uma queda real de 1,42% em relação ao mês anterior e recuo de 5,9% na comparação interanual.
