Em outubro, houve criação líquida de 253 mil postos de trabalho formal, em linha com a nossa expectativa, porém levemente pior que a projeção mediana do mercado (260 mil, Broadcast). No mesmo mês do ano passado houve saldo positivo de 366 mil vagas.
Em 2021, foram criadas 2,645 milhões de postos de trabalho formal, ante destruição de 408,5 mil vagas no mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o saldo chegou a 3,1 milhões de vagas criadas.
Houve forte revisão do Caged nos meses de 2020 que fez com que ao invés de saldo positivo de 76 mil vagas, a revisão apontou para destruição de 190 mil vagas no ano passado.
Houve criação líquida em oito dos nove setores analisados. Os destaques ficaram com o setor de serviços que gerou 143,7 mil postos formais, comércio (70,3 mil), indústria de transformação (23,7 mil) e construção civil (17,2 mil). O único grupo que apresentou saldo líquido negativo foi o setor de agropecuária (-5,8 mil).
No âmbito da modernização trabalhista, tivemos a criação de 9,4 mil vagas de trabalho intermitente e 4,6 mil vagas em regime parcial. Em 12 meses, o número líquido de postos de trabalho intermitentes criados está em 91,8 mil vagas enquanto no trabalho parcial, criação de 39,1 mil vagas.
O salário médio real de admissão ficou em R$1.795, uma queda real de 1,0% em relação ao mês anterior.