Em setembro, houve criação líquida de 313,9 mil postos de trabalho formal, ante saldo positivo de 319,1 mil vagas no mesmo mês do ano passado. O resultado veio abaixo da expectativa mediana do mercado (360 mil, Broadcast).
Com as declarações atrasadas, o saldo do mês anterior apresentou um leve recuo de 372,2 mil para 368 mil. Dessa forma, em 2021 foram criadas 2,512 milhões de postos de trabalho formal, ante destruição de 602 mil vagas no mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o saldo chegou a 3,2 milhões de vagas criadas.
Houve criação líquida em todos os setores analisados. Os destaques ficaram com o setor de serviços que gerou 142,5 mil postos formais, indústria de transformação (72,8 mil) e o setor de comércio (61 mil). Além disso, tivemos dados positivos na construção civil (24,5 mil) e agropecuária (9,1 mil).
No âmbito da modernização trabalhista, tivemos a criação de 8,7 mil vagas de trabalho intermitente e 5,8 mil vagas em regime parcial. Em 12 meses, o número líquido de postos de trabalho intermitentes criados está em 93 mil vagas enquanto no trabalho parcial criação de 35,9 mil vagas.
O salário médio de admissão ficou em R$1.795, um aumento nominal de 0,2% em relação ao mês anterior e uma queda real de 1,0%.