Em setembro, o saldo das concessões de crédito avançou 1,2% m/m, de modo que, o volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) totalizou R$ 6,2 trilhões no mês. Este resultado é derivado dos crescimentos de 1,0% m/m no saldo da carteira de crédito direcionado e de 1,4% m/m do saldo de crédito livre. No que diz respeito ao público, houve alta de 1,6% m/m no saldo de crédito destinado às empresas e de 1,0% m/m às famílias.
Em relação às concessões, houve aumento de 2,2% no mês, derivada da combinação entre a retração de 1,7% m/m nas operações com pessoas jurídicas, enquanto no segmento de pessoas físicas houve aumento de 0,9% m/m. As concessões no crédito livre cresceram 3,7% m/m, refletindo a combinação entre a alta de 6,7% m/m para as pessoas jurídicas, com destaque para Desconto de duplicatas e recebíveis (22,4% m/m), e de 1,1% m/m nas concessões para as famílias, sobretudo na modalidade de cartão de crédito à vista (2,2% m/m).
Para as pessoas físicas, houve avanço de 1,1 % m/m no saldo da carteira de crédito livre, ante queda de 5,5% m/m no mês imediatamente anterior, com destaque para o financiamento para aquisição de veículos (-0,6% m/m), crédito pessoal não consignado (-1,2% m/m) e o crédito consignado para beneficiários do INSS e para trabalhadores do setor público, com avanços respectivos de -2,4% e -10,3%. Na métrica interanual, o saldo de crédito livre para as famílias retomou a trajetória de aceleração ao avançar 10,5% m/m, ante 9,9% m/m em agosto.
Já no crédito livre para as pessoas jurídicas, houve avanço de 6,7% m/m, ante 0,8% m/m registrados no mês imediatamente anterior. Os destaques ficaram por conta das expansões em antecipação de fatura de cartões de crédito (-7,9% m/m), desconto de duplicatas e recebíveis (22,4% m/m), e capital de giro com prazo inferior a 365 dias (35,5% m/m). Na métrica interanual, houve expansão de 7,2% a/a, mesmo ritmo do mês imediatamente anterior.
A taxa média de juros das operações de crédito recuou 0,1 p.p. na passagem de agosto para setembro, atingindo o nível de 27,6% a.a., dando continuidade a uma sequência de quedas observadas nos três meses imediatamente anteriores. Esse movimento foi determinado pela queda de 0,7 p.p. na taxa média de juros para operações contratadas com pessoas jurídicas (17,7% a.a.), ao passo em que houve aumento de 0,3 p.p. na taxa cobrada sobre a carteira das famílias (32,4% a.a.).
No contexto de taxa de juros e inflação elevadas, as taxas de inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) seguem se sustentando em um patamar historicamente elevado. No crédito livre, tanto a inadimplência das famílias quanto das pessoas jurídicas ficou estável em relação ao mês anterior, situando-se em 5,6% e 2,9%, respectivamente. Nesse sentido, o endividamento das famílias avançou para 47,9% em agosto, registrando alta de 0,1 p.p. em relação ao mês anterior e recuo de 0,4 p.p. em 12 meses. Por sua vez, o comprometimento da renda registrou nova alta de 0,4 p.p., situando-se em 26,8% no mês, acumulando recuo de 0,4 p.p. em 12 meses.
De maneira geral, os dados continuam mostrando uma melhora do endividamento e da inadimplência em janelas maiores de tempo. Além disso, observa-se avanços bastante disseminados no ritmo de expansão da carteira de crédito na métrica em 12 meses, reforçando a percepção de que apesar da retomada do ciclo de aperto monetário, o desempenho do mercado de crédito no ano ainda deve ser bastante robusto. Nesse sentido, avaliamos que o forte desempenho do mercado de trabalho deve contribuir tanto para uma melhora da saúde financeira das famílias quanto para um robusto desempenho das concessões de crédito livre para as pessoas físicas nos próximos meses, dando suporte para que o consumo siga resiliente ao longo de 2024.
Em setembro, o saldo das concessões de crédito avançou 1,2% m/m, de modo que, o volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) totalizou R$ 6,2 trilhões no mês. Este resultado é derivado dos crescimentos de 1,0% m/m no saldo da carteira de crédito direcionado e de 1,4% m/m do saldo de crédito livre. No que diz respeito ao público, houve alta de 1,6% m/m no saldo de crédito destinado às empresas e de 1,0% m/m às famílias.
Em relação às concessões, houve aumento de 2,2% no mês, derivada da combinação entre a retração de 1,7% m/m nas operações com pessoas jurídicas, enquanto no segmento de pessoas físicas houve aumento de 0,9% m/m. As concessões no crédito livre cresceram 3,7% m/m, refletindo a combinação entre a alta de 6,7% m/m para as pessoas jurídicas, com destaque para Desconto de duplicatas e recebíveis (22,4% m/m), e de 1,1% m/m nas concessões para as famílias, sobretudo na modalidade de cartão de crédito à vista (2,2% m/m).
Para as pessoas físicas, houve avanço de 1,1 % m/m no saldo da carteira de crédito livre, ante queda de 5,5% m/m no mês imediatamente anterior, com destaque para o financiamento para aquisição de veículos (-0,6% m/m), crédito pessoal não consignado (-1,2% m/m) e o crédito consignado para beneficiários do INSS e para trabalhadores do setor público, com avanços respectivos de -2,4% e -10,3%. Na métrica interanual, o saldo de crédito livre para as famílias retomou a trajetória de aceleração ao avançar 10,5% m/m, ante 9,9% m/m em agosto.
Já no crédito livre para as pessoas jurídicas, houve avanço de 6,7% m/m, ante 0,8% m/m registrados no mês imediatamente anterior. Os destaques ficaram por conta das expansões em antecipação de fatura de cartões de crédito (-7,9% m/m), desconto de duplicatas e recebíveis (22,4% m/m), e capital de giro com prazo inferior a 365 dias (35,5% m/m). Na métrica interanual, houve expansão de 7,2% a/a, mesmo ritmo do mês imediatamente anterior.
A taxa média de juros das operações de crédito recuou 0,1 p.p. na passagem de agosto para setembro, atingindo o nível de 27,6% a.a., dando continuidade a uma sequência de quedas observadas nos três meses imediatamente anteriores. Esse movimento foi determinado pela queda de 0,7 p.p. na taxa média de juros para operações contratadas com pessoas jurídicas (17,7% a.a.), ao passo em que houve aumento de 0,3 p.p. na taxa cobrada sobre a carteira das famílias (32,4% a.a.).
No contexto de taxa de juros e inflação elevadas, as taxas de inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) seguem se sustentando em um patamar historicamente elevado. No crédito livre, tanto a inadimplência das famílias quanto das pessoas jurídicas ficou estável em relação ao mês anterior, situando-se em 5,6% e 2,9%, respectivamente. Nesse sentido, o endividamento das famílias avançou para 47,9% em agosto, registrando alta de 0,1 p.p. em relação ao mês anterior e recuo de 0,4 p.p. em 12 meses. Por sua vez, o comprometimento da renda registrou nova alta de 0,4 p.p., situando-se em 26,8% no mês, acumulando recuo de 0,4 p.p. em 12 meses.
De maneira geral, os dados continuam mostrando uma melhora do endividamento e da inadimplência em janelas maiores de tempo. Além disso, observa-se avanços bastante disseminados no ritmo de expansão da carteira de crédito na métrica em 12 meses, reforçando a percepção de que apesar da retomada do ciclo de aperto monetário, o desempenho do mercado de crédito no ano ainda deve ser bastante robusto. Nesse sentido, avaliamos que o forte desempenho do mercado de trabalho deve contribuir tanto para uma melhora da saúde financeira das famílias quanto para um robusto desempenho das concessões de crédito livre para as pessoas físicas nos próximos meses, dando suporte para que o consumo siga resiliente ao longo de 2024.









