Em novembro, o índice de atividade do Banco Central avançou 0,69% em relação ao mês anterior, em linha com a expectativa mediana do mercado. Na comparação interanual, houve alta de 0,43%.
Tivemos novamente revisões na série por conta dos ajustes sazonais. Em agosto saiu de -0,45% para -0,33%, em setembro de -0,46% para -0,59% e em outubro de -0,4% para -0,28%. Com isso, o IBC-Br de novembro rompe com a tendência de queda observada nos quatro meses anteriores, acumulando baixa de -0,58% no período.
O indicador do Banco Central foi impactado pelos avanços nos indicadores setoriais do varejo e, principalmente, de serviços, que vieram acima do consenso de mercado. Com o resultado de novembro, o carrego estatístico para o 4º trimestre do ano é de -0,33%. Ou seja, caso a atividade se mantenha no patamar atual no próximo mês, teremos uma queda no último trimestre em relação ao anterior dessa magnitude.
Com o avanço no mês de novembro em conjunto com as revisões na série, o IBC-Br encontra-se 0,7% abaixo do nível observado no período pré-pandemia (média jan/20 e fev/20). No ano, o índice apresenta crescimento de 4,59% na série sem ajuste e nos últimos 12 meses elevação de 4,3%. Além disso, encontra-se 7,1% abaixo do nível mais alto da série (dezembro de 2013).
