Em setembro, o índice de atividade do Banco Central recuou 0,27% em relação ao mês anterior, em linha com a nossa projeção e a mediana de mercado. Na comparação interanual, houve crescimento de 1,5%.
Tivemos novamente revisões na série por conta dos ajustes sazonais. Nos meses mais recentes, as revisões foram negativas. Em agosto caiu de -0,15% para -0,29% e em julho de 0,23% para 0,13%.
O indicador do Banco Central foi impactado pelo recuo de todos os indicadores de atividade no mês de setembro que seguem bastante impactados, principalmente, por problemas nas cadeias globais de produção e pela inflação elevada.
Com o recuo no mês de setembro em conjunto com as revisões na série, o IBC-Br encontra-se 0,3% abaixo do nível observado no período pré-pandemia (média jan/20 e fev/20). No ano, o índice apresenta crescimento de 5,88% na série sem ajuste e nos últimos 12 meses elevação de 4,2%. Além disso, encontra-se 6,8% abaixo do nível mais alto da série (dezembro de 2013).