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Publicado em 29 de Novembro às 13:42:35

IGP-M (Nov/21): Inflação dos aluguéis desacelera puxada pelo recuo das commodities!

▪ Em novembro, o IGP-M avançou 0,02%, desacelerando em relação ao mês anterior (0,64%). O resultado veio melhor que o esperado, ficando abaixo do piso das expetativas do mercado (expectativa mediana era 0,64%, com piso em 0,15%).  No acumulado em 12 meses, o índice geral de preços apresenta elevação de 17,89%. No ano, a alta acumulada é de 16,77%.

▪ O resultado do IGP-M foi influenciado pela queda no preço das commodities. Apesar da elevação no preço dos Diesel (6,61% para 9,96%) e da gasolina (2,79% para 10,17%), a queda no preços das commodities (minério de ferro, soja e milho) compensou o aumento nos combustíveis, levando a inflação ao produtor (IPA) para terreno negativo.

▪  Em relação ao mês anterior, houve desaceleração em todos os três grupos do IGP-M.  O IPA passou de 0,53% para -0,29%, o IPC foi de 1,05% para 0,93% e o INCC de 0,80% para 0,71%. Referente ao índice cheio (0,02 p.p.), os impactos dos componentes foram: IPA (-0,21 p.p.), IPC (0,167 p.p.) e INCC (0,067 p.p.).

▪ O IPA (que possuí 60% de peso no índice cheio) recuou de 0,53% em outubro para -0,29% em novembro. Os produtos industriais desaceleraram (de 0,66% para 0,47%). Além disso, os produtos agrícolas passaram de 0,21% para -2,13% em novembro. As maiores contribuições negativas foram: minério de ferro (de -8,47% para -15,15%), soja (de 0,18% para -2,85%), milho (de -4,52% para -5,00%) e bovinos (-5,92% para -4,39%). Já as maiores contribuições positivas foram: Diesel (de 6,61% para 9,96%), gasolina (2,79% para 10,17%) e fertilizantes (9,02% para 9,50%).

▪ O IPC  recuou de  1,05% em outubro para 0,93% em novembro. Em relação ao mês anterior, sete das oito categorias apresentaram decréscimo em suas taxas. A principal contribuição ocorreu no grupo Educação, leitura e recreação (de 2,93% para 0,34%), com destaque para o preço das passagens aéreas cuja taxa saiu de 22,84%  para 1,62%. Além disso, tivemos desaceleração no grupo Habitação (de 1,04% para 0,37%), Alimentação (1,21% para 0,74%), Comunicação (de 0,40% para 0,17%), Vestuário (de 0,65% para 0,62%), despesas diversas (de 0,29% para 0,22%) e Saúde (de 0,22% para 0,21%).

▪ Por outro lado, o único grupo que apresentou acréscimo em sua taxa de variação foi o Transportes, que passou de 1,07% para 2,93%, impactado pela aceleração no preço dos combustíveis.

▪ O INCC subiu 0,71% em novembro, ante 0,80% no mês anterior. Houve aumento de 0,28%  no grupo mão de obra (ante 0,11% em outubro) e avanço de 1,11% em materiais e serviços (ante 1,45% em outubro). Em 12 meses, o INCC avançou 14,7%.

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