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Publicado em 27 de Março às 10:45:39

Monitor de Atividade: Confiança segue depreciada diante do elevado nível de incerteza

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Indústria: A confiança não voltou de forma plena e disseminada entre os setores industriais em março, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI – Resultados Setoriais), da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador mostra que dos 29 setores considerados, 17 seguem confiantes e 12 sem confiança. Entre os setores que registraram confiança na economia, há quedas expressivas na passagem de fevereiro para março. A incerteza segue elevada, o que faz com que o empresário não se sinta seguro o suficiente para um aumento consistente da confiança e mostrem avaliações difusas sobre as condições atuais e suas expectativas. Destaca-se também o setor de Alimentos, que fez a transição de confiança para a falta de confiança, ainda que pouco disseminada: o índice caiu de 51,5 pontos para 49,6 pontos. O mesmo aconteceu com o setor Produtos de Metal, cujo ICEI caiu de 51,1 pontos para 49,5 pontos. A confiança recuou nas indústrias de todos os portes em março. A queda foi maior nas pequenas empresas, para as quais o ICEI caiu 1,1 ponto, para 48,5 pontos. Com a queda, o índice se afastou da linha divisória de 50 pontos, o que mostra falta de confiança do empresário.

Setor de Serviços

Serviços: Não houve divulgações.

Setor de Varejo

Varejo: Em fevereiro, o Índice Serasa Experian de Atividade do Comércio teve avanço em apenas dois dos seis setores de análise da pesquisa. Na comparação interanual, Móveis, Eletrodomés-ticos, Eletroeletrô-nicos e Informática avançou 4,4% a/a, ante 3,9% a/a em janeiro, enquanto Combustíveis e Lubrificantes foi de 10,1% a/a para 10,2% a/a. Já Material de Construção manteve a o ritmo, avançando 2,3% a/a. Por outro lado, na ponta de desaceleração, destacamos Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios que passou de um avanço de 1,2% em janeiro para retração de -0,3% a/a em fevereiro, sendo o único grupo que não avançou. Diante disso, o índice geral passou de 6,1% a/a para 4,7% a/a, depois de uma seguida de quatro meses acelerando. . Acreditamos que o ano de 2023 será marcado pela manutenção deste pano de fundo, com a manutenção da política monetária em terreno significativamente contracionista, inflação elevada e aceleração da inadimplência. Dessa forma, avaliamos que o processo de desaceleração do consumo discricionário será intensificado ao longo do ano, ao contrário do consumo de bens necessários (alimentos), que deve ser beneficiado pela agenda econômica do novo governo, limitando a contração do setor nos próximos meses. Assim, com a junção desses vetores opostos, projetamos um desempenho próximo à estabilidade para o setor no ano de 2023.

Demais Indicadores

Demais Indicadores: Não houve divulgações.

Mercado de Trabalho

Mercado de Trabalho: Não houve divulgações.

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