Pandemia
Neste final de semana, foram registrados 26,0 mil infecções e cerca de 40 óbitos. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 15.049, com variação de 302% em relação à semana anterior. Por fim, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 37, com variação de -4% em relação aos últimos 7 dias, tendência de estabilidade pelo terceiro dia. Apesar do aumento expressivo no número de casos, a quantidade de óbitos pela Covid-19 subiu em um ritmo mais lento em duas semanas. O país enfrenta um aumento do número de casos, muito por conta da chegada da subvariante BQ.1 do coronavírus, reforçando a necessidade da vacinação.
A China anunciou neste domingo a primeira nova morte por Covid-19 no país em quase meio ano. Em uma nova onda de casos, o governo voltou a impor medidas rigorosas de circulação de pessoas em Pequim e em todo o país para prevenir novos surtos. Segundo a Comissão Nacional de Saúde, a vítima fatal foi um homem de 87 anos. No total, o número de mortos por Covid-19 no país, desde o início da pandemia, é de 5.227 – é um dos menores índices, proporcionalmente, no mundo inteiro. A última morte confirmada no país havia sido em 26 de maio em Xangai, que teve na ocasião o maior surto de coronavírus até agora na China. Embora a China tenha uma taxa geral de vacinação de mais de 92% tendo recebido pelo menos uma dose, o número é consideravelmente menor entre os idosos – principalmente aqueles com mais de 80 anos – onde o índice cai para apenas 65%.
Durante a semana, o governo da China registrou uma grande alta nos casos de covid-19 em um momento em que começou a afrouxar as medidas de restrição contra a doença. Pequim alertou as autoridades locais contra o “afrouxamento irresponsável” das medidas de controle da pandemia. A China registrou mais de 24 mil novos casos de covid-19 na última sexta-feira, de acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde. O número se aproxima da alta de casos registrada durante o período de mais de dois meses de lockdown em Xangai neste ano, um dos maiores surtos registrados no país desde o início da pandemia. Pequim registrou mais de 450 novos casos, elevando o total de casos na capital do país para quase 2,5 mil desde que o governo divulgou uma série de medidas destinadas a aliviar o impacto dos rigorosos da política de “covid zero” adotada pelo país.
Agenda da Semana
Frequência Mensal – Indústria
Indústria: Não houve divulgações na última semana.
Setor de Serviços
Serviços: Não houve divulgações na última semana.
Setor de Varejo
Varejo: Não houve divulgações na última semana.
Demais Indicadores
Demais Indicadores: Na última semana tivemos a divulgação do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de setembro. Nesse sentido, o índice ficou próximo da estabilidade na passagem de agosto para setembro, em linha com nossas projeções, entretanto, abaixo do consenso de mercado de expansão de 0,2% m/m (Bloomberg). No interanual, a expansão foi de 4,0% a/a, ligeiramente abaixo do consenso de expansão de 4,1% a/a. Com este resultado, o IBC-Br acumulou alta de 2,93% em 2022 e de 4,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O carrego estatístico para o ano é de 2,8%, ficando em linha com a nossa projeção de expansão do PIB de 3,0% no ano. De modo geral, o índice reflete o desempenho misto da economia no mês. Por um lado, a Produção Industrial registrou contração de 0,7% m/m na passagem de agosto para setembro. Já as Vendas no Varejo e no setor de Serviços avançaram 1,1% m/m e 0,9% m/m, respectivamente. Na nossa avaliação, o setor de serviços, continuará sendo o principal vetor de crescimento da economia nos próximos meses, beneficiado pela normalização do perfil de consumo do brasileiro e da melhora no mercado de trabalho. Deve-se destacar ainda o carrego estatístico considerável do setor de serviços, tanto para o quarto trimestre de 2022 (1,0%) quanto para o ano (8,3%). Por fim, destacamos que o desempenho mais recente da economia brasileira está em linha com nossas expectativas para o crescimento do PIB em 2022. Acreditamos no protagonismo do setor de serviços, em meio a dinâmica de mudança do padrão de consumo de bens para serviços. Além disso, a melhora do mercado de trabalho e as medidas aprovadas de impulso à demanda deverão contribuir positivamente para a expansão do setor nos próximos meses. Em contrapartida, para os setores Varejista e Industrial, o nosso viés segue pessimista diante da política monetária contracionista e do significativo encarecimento do custo do crédito. Nesse contexto, avaliamos que ambos devem apresentar leituras negativas nos próximos meses, entretanto, o Comércio deve ficar próximo da estabilidade por conta da elevação do Auxílio Brasil para R$ 600,00, que beneficiará a abertura de Supermercados e Hipermercados. Em contrapartida, segmentos mais dependentes do crédito (Móveis e Eletrodomésticos, por exemplo) devem continuar se contraindo na margem, refletindo os impactos da política monetária contracionista.
Mercado de Trabalho
Mercado de Trabalho: Não houve divulgações na última semana.