Pandemia e Vacinação
Na última semana, o total de doses aplicadas alcançou o patamar de 462,9 milhões, ante 461,5 milhões em nossa leitura anterior, de modo que o percentual da população vacinada com pelo menos uma dose avançou 0,1 p.p. atingindo 85,4%. Ademais, o percentual da população com esquema vacinal completo alcançou o patamar de 80,9% da população, aumento de 0,1 p.p. em relação à semana anterior. No que diz respeito ao percentual da população que recebeu a dose de reforço, houve avanço de 0,5 p.p., alcançando o patamar de 54,9% da população brasileira.
No Brasil, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 148. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -28%, indicando tendência de queda. É a menor média móvel de mortes desde 22 de junho, quando foi registrada média diária de 124 mortes. Já a média móvel de casos foi de 15.300 diagnósticos positivos. O número é 40% menor que o cálculo de 14 dias atrás, o que demonstra tendência de queda. Doze estados não registraram mortes neste domingo.
As mortes por covid-19 estão aumentando em todo o mundo, chegando a 15 mil somente na semana passada, informou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). A variante ômicron permanece a dominante, com sua subvariante BA.5 representando mais de 90% dos casos confirmados em laboratório no mês passado. A organização demonstra grande preocupação com o dado, uma vez que, com a disponibilidade de vacinas e métodos de proteção já conhecidos, esse indicador já deveria estar bem mais baixo.
Hong Kong registrou 6.513 novos casos diários de covid-19 neste domingo, o número mais alto desde 31 de março, enquanto as autoridades ampliam as instalações para pacientes infectados pelo coronavírus em meio a um aumento nas infecções. O número total de novas infecções incluiu 6.276 casos locais e 237 que foram importados, disseram autoridades de saúde. Já o Japão registrou recorde de casos de Covid-19 nos últimos dias, embora o número total de mortes pela doença seja bem menor do que em muitos outros países, com 36.780 óbitos.
A Itália registrou neste domingo mais 19.470 casos e 63 mortes na pandemia de Covid-19, elevando os totais de contágios e óbitos para 21.650.468 e 174.722, respectivamente. A média móvel de infecções em sete dias subiu de 21.563 para 21.565, enquanto a de mortes diminuiu de 97 para 95, cifra mais baixa desde 11 de julho. O país tem cerca de 82% de sua população com o primeiro ciclo de vacinação contra a Covid concluído, enquanto 67% das pessoas tomaram a dose de reforço – esses valores estão estagnados há várias semanas. Os casos que requerem atendimento hospitalar representam 0,86% do total de contágios ativos.
Mais de cinco milhões de pessoas tiveram que ser submetidas a testes de covid-19 na cidade costeira de Xiamen, na China, depois que cerca de 40 casos do vírus foram detectados nesta semana. As pessoas não foram as únicas a serem testadas: um aviso oficial afirma que algumas formas de vida marinha também devem ser incluídas na onda de testes em massa. A província de Hainan, no sul da China, uma região costeira como Xiamen, registrou mais de 10 mil casos de covid-19 desde o início de agosto, e as autoridades disseram acreditar que esse surto provavelmente está ligado à comunidade pesqueira.
Agenda da Semana
Frequência Mensal – Indústria
Indústria: Não houve divulgações na última semana.
Setor de Serviços
Serviços: Não houve divulgações na última semana.
Setor de Varejo
Varejo: Não houve divulgações na última semana.
Demais Indicadores
Demais Indicadores: Na última semana, tivemos a divulgação do Índice de Confiança do Consumidor da Fecomércio referente ao mês de julho. Nesse sentido, o indicador recuou 0,4% m/m na margem, rompendo com uma sequência de quatro altas consecutivas. Este resultado refletiu a melhora do índice das condições atuais ter sido compensada pela deterioração do indicador de expectativas do consumidor. Nossa avaliação que este resultado está em linha com o nosso cenário que aponta para uma melhora no curto prazo, diante da aprovação de medidas de impulso a demanda (redução do ICMS, Auxílio Brasil de R$ 600 e saques do FGTS) darão uma sobrevida aos setores mais ligados ao consumo das famílias. Entretanto, para horizontes mais longos, o elevado nível de inflação, o encarecimento do custo do crédito e a expectativa de uma desaceleração da atividade pesarão sobre a decisão de consumo dos agentes. Além disso, o IBC-Br registrou expansão de 0,69% m/m para o mês de junho, retornando ao território positivo após duas quedas consecutivas. Este resultado veio melhor que o esperado pelo mercado (0,38% m/m). Na comparação interanual houve crescimento de 3,1% a/a, de modo que, a atividade econômica brasileira se encontra 1,8% acima do nível pré pandemia, deixando carrego de 0,37% para o terceiro trimestre e de 2,28% para 2022. Com este número, mantivemos nossa projeção para o PIB do segundo trimestre de 3,0% a/a e 1,0% t/t, refletindo o bom resultado dos indicadores setoriais que mostraram continuidade da recuperação econômica ao longo do segundo trimestre; com avanço de 0,9% na Indústria; 1,1% nos serviços e no varejo; e de 0,6% no IBC-Br. O único recuo ocorreu no varejo ampliado (-1,4%) com a contração dos veículos e de materiais de construção.
Mercado de Trabalho
Mercado de Trabalho: Na próxima semana, teremos a divulgação dos dados de criação de emprego formal (Caged) referentes ao mês de julho. Nesse sentido, diante do bom desempenho dos indicadores de atividade econômica, principalmente o setor de serviços, nos últimos meses, e das medidas aprovadas no congresso que visam impulsionar a demanda, acreditamos que no mês de julho o mercado de trabalho teve um bom desempenho no período. Dessa forma, projetamos a criação de 232 mil vagas de emprego formal no mês, beneficiados pelo bom momento dos grupos de serviços prestados às famílias e de outros serviços.