Dados de frequência diária
Agenda da Semana
Frequência Mensal – Indústria
Indústria: Em abril, a Produção Industrial apresentou queda de 0,6% m/m, na série com ajuste sazonal, vindo pior que a mediana do mercado de -0,3% m/m (Broadcast+). A leitura foi composta por retrações generalizadas, tanto na Indústria Extrativa (-1,1% m/m, ante -0,2% m/m), quanto na Indústria de Transformação (-0,6% m/m, ante 1,4% m/m) e na Indústria Geral (-0,6% m/m, ante 1,0% m/m). No acumulado no ano, a Indústria apresenta retração de 1,0%. Na variação interanual, houve recuo de 2,7% a/a, com resultados negativos em 18 dos 25 ramos pesquisados. Com este resultado, a Indústria se encontra 18,5% abaixo do nível recorde de maio de 2011 e 2,0% abaixo do patamar observado durante o período pré-pandemia (fev/20).
Além disso, O Índice de Confiança da Indústria da FGV recuou 1,6 ponto em maio, para 92,9. Nesse contexto, houve queda da confiança em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem. O resultado reflete piora tanto nas avaliações sobre a situação atual, quanto nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) e o de Expectativas (IE) recuaram 1,7 ponto para 91,8 pontos e 94,0 pontos, respectivamente.
Setor de Serviços
Serviços: O Índice de Confiança de Serviços da FGV subiu pelo terceiro mês seguido para 92,9 pontos, maior nível desde novembro do ano passado (93,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,3 ponto. Nesse contexto, o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 2,5 pontos, para 92,7 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (98,2 pontos). Tal resultado foi impactado pelo crescimento de 3,3 pontos do indicador de demanda prevista nos próximos três meses que foi para os 92,6 pontos e pela alta de 1,4 ponto do indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses que alcançou 92,7 pontos.
Setor de Varejo
Varejo: O Índice de Confiança do Comércio da FGV subiu 3,7 pontos em maio para 87,3 pontos, registrando o maior valor desde outubro de 2022 (98,0 pontos). A queda do Índice de Confiança em maio foi disseminada em 4 dos 6 principais segmentos do setor. Nesse contexto, o Índice de Situação Atual subiu 2,7 pontos para 90,1 pontos, maior valor desde outubro de 2022 (102,3 pontos). Já o Índice de Expectativas avançou 4,8 pontos, para 85,1 pontos, recuperando parte da queda do mês anterior (-7,0 pontos em abril de 2023).
Demais indicadores
Demais Indicadores: O Índice de Confiança da Construção da FGV caiu 1,4 ponto em maio, para 94,0 pontos, menor nível desde janeiro deste ano (93,6 pontos). Tal resultado foi influenciado tanto pelo Índice de Situação Atual quanto pelo Índice de Expectativas. O índice de Situação Atual caiu 1,8 ponto, para 92,5 pontos, mesmo patamar de maio do ano passado enquanto o IE-CST recuou 1,1 ponto para 95,6 pontos.
Mercado de Trabalho
Mercado de Trabalho: Em abril, houve criação líquida de 180.005 postos de trabalho formal, resultado melhor que o esperado pelo mercado, acumulando 706,2 mil vagas no ano. Tal resultado reflete a admissão de 1,86 milhão e a demissão de 1,68 milhão de trabalhadores no período. Em abril, todos os grandes grupos de atividade registraram saldos positivos, com destaque para setor de Serviços (103,9 mil).
No trimestre encerrado em abril de 2023, a taxa de desemprego ficou em 8,5% da força de trabalho, abaixo da mediana do mercado de 8,7%, representando a menor taxa para o período desde 2015 (8,1%). A população ocupada (98,0 milhões) registrou mais uma redução de 0,6% t/t frente ao trimestre anterior e alta de 1,6% a/a, enquanto a população desocupada (9,1 milhões) manteve-se estável em relação ao trimestre anterior (9,0 milhões) e recuou 19,9% a/a. Desse modo, a taxa de ocupação caiu 0,5 p.p. no trimestre e avançou 0,4 p.p. ante igual trimestre do ano anterior.