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Publicado em 10 de Abril às 10:11:08

Monitor de Atividade: Setor de Serviços deve apresentar contração de 1,6% m/m em janeiro

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O Índice Gerente de Compras (PMI) referente ao setor industrial brasileiro caiu de 49,2 para 47 pontos em março. Foi o quinto resultado consecutivo abaixo de 50 pontos, o que indica retração da atividade. A desaceleração do mês foi puxada pela diminuição da produção, em meio à queda mais acentuada nas vendas, e a alta dos preços dos insumos. Os novos pedidos para exportação também se contraíram nesta leitura, a décima terceira queda consecutiva no componente. Em contrapartida, os preços de venda aumentaram ao ritmo mais acelerado desde setembro de 2022. Na avaliação dos participantes da pesquisa, isso aconteceu porque o aumento das despesas operacionais foi repassado aos clientes.

Setor de Serviços

Com a ajuda do setor de serviços, o Índice Consolidado do PMI para o Brasil medido pela S&P Global voltou a apontar expansão do setor privado em março. O indicador subiu de 49,7 em fevereiro para 50,7% no mês passado. Esta é a primeira vez que o indicador fica em patamar de expansão desde outubro de 2022. O PMI de serviços passou de 49,8 em fevereiro par 51,8 em março, na taxa mais forte de expansão desde outubro do ano passado. O avanço foi particularmente expressivo nos subíndices de renovações bem-sucedidas e novos negócios. Há ainda certa cautela no setor, uma vez que as pressões inflacionárias continuaram a restringir os gastos dos clientes. Além disso, a retomada se concentrou em áreas específicas da economia de serviços, como Serviços ao Consumidor e Transportes, Informação e Comunicação. Por fim, a média trimestral foi de 50,8 pontos, inferior ao observado nos dois últimos trimestres de 2022, em três leituras decrescentes. 

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE subiu 2,2 pontos em março, para 91,4 pontos. Apesar de ainda estar distante do nível neutro de 100 pontos, este é o maior registro desde novembro de 2022 (91,5 pontos naquela ocasião). Em médias móveis trimestrais, o indicador interrompe a sequência de cinco quedas consecutivas para subir 0,2 ponto no mês. A despeito do aumento da incerteza econômica em março, em grande parte relacionado ao risco de crise bancária nos EUA e na Europa, há redução do pessimismo das empresas brasileiras em relação ao segundo semestre do ano. A alta da confiança empresarial em março foi determinada principalmente pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 1,0 ponto, para 90,9 pontos e o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 5,1 pontos, para 93,0 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (95,9 pts.). Com o resultado, o IE-E supera o ISA-E pela primeira vez desde março de 2022. Em março, os índices de confiança dos Serviços, Indústria e Comércio subiram, enquanto a confiança da Construção ficou estável. Por fim, a confiança empresarial subiu em 61% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma disseminação ligeiramente inferior à observada no mês anterior.

Setor de Varejo

Não houve divulgações.

Demais Indicadores

Não houve divulgações.

Mercado de Trabalho

O Indicador Antecedente de Emprego medido pela FGV subiu 1,7 ponto em março, para 76,4 pontos, maior nível desde outubro do ano passado. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 0,6 ponto, para 75 pontos. Este é o segundo avanço consecutivo (+2,5 pontos), não obstante, a permanência de uma cautela dos agentes, uma vez que os resultados ainda não compensam a trajetória de queda do final de 2022 e o patamar segue historicamente baixo. Em relação a setembro, há uma queda acumulada de 7,4 pontos do indicador. Em março, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado do indicador, com destaque para Tendência dos Negócios (+1,4 ponto) e Emprego Previsto da Indústria (1,0 ponto). Do lado negativo, os piores resultados foram de Emprego Previsto de Serviços (-0,7 ponto) e Situação Atual dos Negócios da Indústria (-0,5 ponto).

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