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Publicado em 29 de Julho às 12:25:57

PNAD (jun/22): Taxa de desemprego cai para 9,3% no segundo trimestre do ano

Em junho, a taxa de desemprego veio em linha com a expectativa mediana do mercado, caindo para 9,3%. Foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em junho desde 2015 (8,4%). Na série com ajuste sazonal, o desemprego se encontra em 9,2%.

O resultado do mês foi muito positivo, com contingente recorde de pessoas ocupadas, além de registrar o maior nível de ocupação (56,8%) desde junho de 2015. Além de disseminada, a geração de empregos vem acelerando entre os trabalhadores com carteira assinada, e apresenta crescimento da massa de rendimentos. 

Em relação ao trimestre encerrado em março, a força de trabalho aumentou em 1,1 milhão (1,0%), para 108,3 milhões de pessoas, foi o maior contingente de pessoas na força de trabalho da série histórica da pesquisa. Com aumento da população ocupada em 3,0 milhões (3,1%) e redução da população desocupada em 1,9 milhão de indivíduos, representando uma queda de 15,6%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a força de trabalho aumentou em 4,1 milhões (4,0%), com crescimento da população ocupada em 8,9 milhões e queda dos desempregados em 4,8 milhões.

No período, entre as ocupações, a maior contribuição ocorreu nos trabalhadores do setor privado (58% do total), com ligeira maioria da geração de empregos formais. Além disso, vale destacar a geração de empregos por conta própria (431 mil) e no setor público (603 mil). O número de trabalhadores por conta própria, somados formais e informais, foi estimado em 25,7 milhões, o maior contingente da série histórica.

Entre as atividades econômicas, houve crescimento disseminado em todas as categorias, com destaque para administração pública, educação e saúde (738 mil). Além de fatores sazonais no setor de educação, vem ocorrendo uma recomposição do emprego, não só com a contratação de professores, mas também trabalhadores ligados à prestação de serviços com o retorno das atividades presenciais. Além disso, vale destacar a geração de empregos no comércio (617 mil), nos serviços prestados às empresas (336 mil) e na indústria (332mil).

Em relação ao rendimento real, houve queda de 5,1% a/a no rendimento médio, porém aumento de 4,8% a/a na massa de rendimentos. Na margem, o salário médio cresceu 1,0%, enquanto a massa de rendimentos avançou 4,4%.  Entre as atividades, vemos queda do rendimento real na administração pública (-11,1% a/a), indústria (-6% a/a), serviços às empresas (-5,2% a/a) e serviços domésticos (-0,2% a/a), enquanto os setores de Outros serviços (7% a/a), Transportes (6,3% a/a) e Construção civil (5,9% a/a) apresentam crescimento.

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