Com isso, o setor de serviços se encontra 15,0% acima do nível pré-pandemia, próximo do ponto mais alto da série histórica. Assim, o setor de serviços deixa um carrego estatístico de 0,8% para o terceiro trimestre e de 2,4% para o ano cheio de 2024.
Na comparação mensal, três das cinco atividades investigadas apresentaram desempenho positivo, com destaque para Outros serviços (1,4% m/m) e serviços prestados às famílias (0,8% m/m). Por outro lado, Informação e comunicação (-1,0% m/m), que devolveu parte do ganho de 3,7% acumulado nos dois meses anteriores, e Transportes (-0,4% m/m), que emplaca a segunda taxa negativa seguida, acumulando uma perda de 2,0%, foram os destaques negativos. Por último, o setor de profissionais, administrativos e complementares (0,0% m/m) ficou estável.
Na comparação anual, o volume do setor de serviços avançou 1,7% a/a, quinto resultado positivo consecutivo. Nesse sentido, vale destacar o crescimento de quatro das cinco atividades da divulgação e a difusão de 59,0% entre os 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a maior contribuição veio de Informação e comunicação (6,9% a/a). Em contrapartida, os Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,9% a/a) exerceram a única influência negativa, influenciados pela menor receita vinda de transporte rodoviário de cargas, transporte aéreo de passageiros e logística de transporte.
Em agosto de 2024, o índice de atividades turísticas apresentou estabilidade (0,0% m/m) após o recuo de 0,8% na leitura anterior. Com este resultado, o segmento se encontra 6,9% acima do patamar pré-pandemia e 0,8% abaixo do nível mais elevado da série histórica, alcançado em fevereiro de 2014.
Embora o setor de serviços tenha recuado 0,4% na comparação mensal, vale destacar que apenas dois dos cinco grupos apresentaram variações negativas e que o setor permanece próximo ao recorde da série histórica. Nesse sentido, comunicação e transportes foram os destaques negativos, enquanto outros serviços e serviços prestados às famílias continuam resilientes. Assim, seguimos avaliando que a perspectiva segue positiva para o setor em função do mercado de trabalho aquecido e da resiliência do consumo doméstico, que deve continuar sendo impulsionado pela melhora dos indicadores de crédito e pelas políticas de impulso à demanda aprovadas pelo governo.