Com isso, o setor de serviços se encontra 12,7% acima do nível pré-pandemia e 0,9% abaixo do pico da série histórica alcançado em dez/22. Assim, o setor de serviços deixa um carrego estatístico de 0,5% para o segundo trimestre e de 1,2% para o ano cheio de 2024.
Na comparação mensal, três das cinco atividades investigadas apresentaram desempenho negativo, com destaque para transportes (-1,6% m/m), informação e comunicação (-1,1% m/m) e de outros serviços (-1,6% m/m). Por outro lado, os desempenhos positivos foram os serviços prestados às famílias (3,0% m/m) e os profissionais, administrativos e complementares (0,5%) assinalaram os resultados positivos do mês.
Na comparação anual, o volume do setor de serviços avançou 0,8% a/a, após ter avançado 5,5% na leitura passada. Nesse sentido, vale destacar a difusão da leitura, com 48,2% dos 166 tipos de serviços investigados acompanhando o desempenho positivo do índice. Nesse sentido, o setor de informação e comunicação (4,2% a/a) exerceu o principal impacto positivo. Além disso, serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4% a/a); dos serviços prestados às famílias (6,5% a/a) e dos outros serviços (3,3% a/a). também tiveram desempenho positivo. Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-4,8% a/a) exerceram a única influência negativa.
Em maio de 2024, o índice de atividades turísticas apresentou queda de 0,2%m/m, após ter apresentado dois resultados positivos consecutivos. Com este resultado, o segmento se encontra 4,6% acima do patamar pré-pandemia e 3,0% abaixo do nível mais elevado da série histórica, alcançado em fevereiro de 2014.
Apesar da estabilidade, vale ressaltar a disseminação de taxas negativas. Nesse sentido, três das cinco atividades apresentaram retração, com destaque para o setor de transportes. A partir de uma análise regional, observa-se que que 19 das 27 UFs registraram queda no volume de serviços. No que diz respeito ao Rio Grande do Sul, ao contrário do que esperávamos, houve crescimento de 0,6% m/m. Apesar disso, seguimos avaliando que a perspectiva segue positiva para o setor neste início de ano, em função do mercado de trabalho aquecido e da resiliência do consumo doméstico, que deve continuar sendo impulsionado pela melhora dos indicadores de crédito e pelas políticas de impulso à demanda aprovadas pelo governo. Por fim, nossa projeção de crescimento do PIB do segundo trimestre é de 0,4% t/t, de modo que, o crescimento do ano está em 2,2%.