A taxa de desemprego foi de 13,7% no trimestre encerrado em julho, abaixo da expectativa mediana do mercado (13,9%, Bloomberg), representando uma queda de 0,1 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado e -1,0 p.p. em relação ao trimestre encerrado em abril.
Na série com ajuste sazonal, o desemprego também apresentou queda, ficando em 13,5%.
O número de pessoas na força de trabalho foi de 103,1 mi, aumento de 2,4 milhões de trabalhadores em relação ao trimestre encerrado em abril, puxado pelo crescimento da população ocupada (3,1 milhões). Já o número de pessoas desocupadas recuou em 680 mil no mesmo período. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a força de trabalho cresceu 8,4% (mais 8 milhões de pessoas).
A população ocupada foi de 89 milhões, aumento de 3,6% em relação ao trimestre anterior (3,1 milhões de pessoas a mais em relação ao trimestre encerrado em abril). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 8,6% (aumento de 7 milhões de pessoas).
O crescimento da população ocupada reflete o crescimento do emprego nos trabalhadores por conta própria e nos trabalhadores do setor privado (com destaque para o emprego formal). Das 3,1 milhões de pessoas a mais ocupadas em relação ao trimestre encerrado em abril, 1,1 milhão foi de trabalhadores por conta própria (sendo 995 mil de informais e 138 mil formais) e 1,6 milhão de trabalhadores no setor privado (sendo 1 milhão de formais e 587 mil de informais).
O crescimento da ocupação no trimestre encerrado em julho ocorreu em todas as atividades pesquisadas. O emprego foi impactado por segmentos com caráter presencial beneficiados pela reabertura econômica. A Construção avançou 10,3%, Alojamento e alimentação (9,0%), serviços domésticos (7,7%), Transporte (4,8%) e Comércio (4,5%).
Foi a segunda vez consecutiva em que houve simultaneamente aumento da população ocupada e redução do número de desempregados.
O nível de ocupação (população ocupada sobre a população em idade ativa), pela primeira desde maio de 2020, passou de 50%. No trimestre encerrado em julho, a taxa ficou em 50,2%, ou seja mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país (a média histórica é de 55%).










