🛫 Azul (AZUL4)
Azul firma acordo comercial com arrendadores e OEMs
O que aconteceu? A Azul anunciou a conclusão de um acordo com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs), que representam aproximadamente 92% das suas obrigações de emissão de ações. O acordo inclui a eliminação de aproximadamente R$ 3 bilhões em obrigações de emissão de ações em troca de até 100 milhões de novas ações preferenciais da Azul. A empresa ainda está negociando com os 8% restantes e buscando outras condições, como financiamento adicional.
Opinião Genial: Esse acordo é uma peça fundamental no esforço da Azul para fortalecer sua geração de caixa e melhorar sua estrutura de capital, proporcionando alívio financeiro significativo. No entanto, a diluição de até 100 milhões de ações pode ter impacto nos acionistas atuais, ainda que seja um movimento positivo a longo prazo para a sustentabilidade da empresa. O preço de emissão acordado foi de R$ 30,00 por ação, ajustado a partir de um acordo anterior de R$ 36,00, o que implica uma diluição de aproximadamente 22% para os acionistas.
🏦 Bancos
Febraban revisa crescimento de crédito do setor bancário para cima: 10,6% em 2024 e 9,1% em 2025
O que aconteceu? A Febraban revisou suas projeções para o crescimento da carteira de crédito, aumentando a expectativa para 2024 de 10,3% para 10,6%, com base nos números positivos de crédito apresentados até o momento. Para 2025, a projeção de crescimento também foi ajustada, de 8,9% para 9,1%. (Febraban e Genial)
🌾 SLC Agrícola (SLCE3)
SLC Agrícola adquire participação minoritária na SLC LandCo
O que aconteceu? A SLC Agrícola S.A. anunciou a aquisição de 18,8% das ações da SLC LandCo, sua controlada indireta, que estavam em posse de acionistas minoritários. O valor total da transação é de R$ 524,8 milhões, a ser pago em duas parcelas: um terço em outubro de 2024 e dois terços em março de 2025. O valuation foi baseado na avaliação de 86.783 hectares de terras e infraestrutura da SLC LandCo. Com essa aquisição, a SLC Agrícola ganha maior flexibilidade para otimizar seus ativos agrícolas e expandir operações por meio de novos arrendamentos, mantendo o equilíbrio entre terras próprias e arrendadas. (SLC Agrícola e Genial)
Recomendação: Comprar
Preço-alvo: R$ 23,50
💊 Panvel (PNVL3)
Panvel recebe nota de crédito “brAA” da S&P Global
O que aconteceu? A S&P Global Ratings atribuiu à Panvel a nota de crédito nacional “brAA”, com perspectiva estável. A classificação é suportada pela manutenção de crescimento estável e alavancagem controlada. A perspectiva estável da agência reflete a expectativa de que a Panvel siga aumentando margens e reduzindo sua alavancagem. (Valor e Genial)
Recomendação: Comprar
Preço-alvo: R$ 14,50
🛒 E-commerce
E-commerce deve crescer 9,1% na black friday 2024
O que aconteceu? O varejo on-line deve registrar um aumento de 9,1% a/a no faturamento durante a Black Friday deste ano, atingindo R$ 9,3 bilhões, de acordo com a Neotrust Confi. As categorias que devem ter maior destaque durante o período promocional incluem Eletrodomésticos, Moda e Saúde, enquanto Telefonia pode apresentar queda nas vendas. (Forbes e Genial)
🏦 BTG Pactual (BPAC11)
BTG lança cartão de crédito acima do “black”
O que aconteceu? O BTG Pactual anunciou o lançamento de seu novo cartão de crédito para clientes alta renda, o Ultrablue. O cartão é destinado a investidores com aportes a partir de R$ 1 milhão no banco. No programa de fidelidade, o Ultrablue oferece 1,7% de cashback ou até 3,5 pontos nos programas da Livelo ou Esfera. (Valor e Genial)
Recomendação: Sem Cobertura
🏡 Moura Dubeux (MDNE3)
Prévia operacional: A marca do bilhão foi quebrada
O que aconteceu? A Moura Dubeux lançou R$ 1,1b em empreendimentos neste trimestre, todos no modelo de condomínio. Pela forma como os lançamentos no formato de condomínio funcionam, as vendas acompanharam de perto o lançamento, totalizando R$ 1,0b e elevando a VSO trimestral para 32%. A geração de caixa no trimestre foi de R$ 14m, também ajudada pelo modelo de adesão dos condomínios, que implicam em baixa exposição de caixa pela companhia. (Moura Dubeux e Genial)
Nossa visão: Este trimestre foi atípico para a companhia, tanto pelo volume de lançamentos quanto pela concentração no tipo de projetos lançados (100% em condomínio vs. média histórica de ~50%). Mesmo assim, o trimestre demonstra o potencial do tamanho da companhia, que deverá fechar o ano com quase R$ 2,5b lançados, isto é, 2x seu market cap em lançamentos no ano (tradicionalmente, apesar de não ser uma métrica rigorosa, as companhias negociam a próximo a 1x seu lançamento anual). Além disso, a geração de caixa e acúmulo de lucros desde o IPO deverão suportar o primeiro pagamento de dividendos da companhia em anos, que estimamos ser de ~3% no ano, com um crescimento significativo no yield em 2025. Mesmo tendo sido um dos poucos papéis de construtoras de médio/alto padrão que andou nos últimos meses, acreditamos que o mercado não antecipou números tão positivos quanto os reportados, de forma que devemos ver uma reação positiva na abertura de hoje.
🏡 Iguatemi (IGTI11)
Iguatemi deve ser a vencedora para os ativos da Brookfield
O que aconteceu? O Pipeline, do Valor Econômico, publicou um furo de que a Iguatemi fechou acordo de exclusividade para aquisição dos Shoppings Paulista e Shopping Higienópolis por um cap rate de 7,0% e 6,7%, respectivamente. De acordo com a notícia, a Iguatemi tem 30 dias para fazer uma oferta vinculante pelos dois ativos. (Valor e Genial)
Nossa visão: A notícia em tese é negativa para Iguatemi, dado o alto valor de aquisição, muito abaixo do que o papel negocia na bolsa. No entanto, vale ressaltar que caso as aquisições sigam em frente, existem dois fatores atenuantes: (i) a Iguatemi deve tomar a administração do Shopping Paulista, efetivamente aumentando o cap rate da transação, assim como ocorreu com o RioSul e (ii) a maior parcela do desembolso para aquisição dos shoppings deve vir da sua parceria com o BB via o FII BBIG11, que deverá sair em rua com uma nova captação.
🚘Auto
Dado de setembro sugerem que crescimento de produção deve superar guidance de 2024 da ANFAVEA
O que aconteceu? A ANFAVEA divulgou que a produção de veículos em setembro de 2024 foi de 230 mil unidades, um crescimento de 10% a/a, mas queda de 11% m/m. A produção de veículos leves subiu 8% a/a, enquanto a de caminhões e ônibus aumentou 61% e 17% a/a, respectivamente. Para o 3T24, a produção de veículos leves, caminhões e ônibus cresceu 18%, 56% e 12% a/a. Apesar disso, a ANFAVEA manteve sua previsão de crescimento anual em 4,9%, o que parece conservador.
Opinião Genial: Acreditamos que a projeção da ANFAVEA está abaixo do potencial real da indústria, dado que a base de comparação de 2023 é fraca. Com o ritmo atual, a indústria deve superar o guidance de 2024, especialmente com a entrada de mais demanda no final do ano. Adicionalmente, temos observados bons volumes de concessão de crédito para aquisição de veículos, o que deve ajudar a sustentar a demanda.