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Publicado em 11 de Julho às 08:58:22

As principais notícias do dia 11/07/24

MRV (MRVE3)

Prévia operacional

O que aconteceu? A MRV vendeu R$ 2,5b (+19% t/t e +14% a/a) no segmento incorporação neste trimestre. Ao mesmo tempo, os lançamentos aumentaram para R$ 2,2b (+40% t/t e +74% a/a). Mesmo com um crescimento maior de lançamentos do que de vendas, a redução de estoque promovida no 1T, e novamente no 2T, promoveram um crescimento da VSO de 17,8% para 20,9%, mesmo com aumento do preço médio dos lançamentos crescendo +5% t/t. Já a queima de caixa, desconsiderando os efeitos da venda de carteiras, atingiu R$ 280m no trimestre, representando uma melhoria de mais de R$ 90m t/t. Já quando olhamos para a Resia, que não vendeu unidades novamente neste trimestre, a queima de caixa acelerou para R$ 370m (de R$ 270m no 1T24).

Nossa visão: Na nossa visão, a prévia de MRV foi mista e a reação do mercado pode pender para os dois lados. Nós pendemos para uma visão mais construtiva quanto à prévia. Se por um lado os números operacionais (diminuição do estoque, melhoria na VSO, mais lançamentos e aumento do ticket médio) foram positivos, por outro a queima de caixa continua a contar uma outra história, o que pode trazer alguma preocupação a alguns investidores, visto que a melhoria operacional, que já está ocorrendo há alguns trimestres, ainda não reflete na geração de caixa.

Cury (CURY3)

Prévia operacional

O que aconteceu? A Cury lançou R$ 1,7b (+12% t/t e +47% a/a) e vendeu R$ 1,6b (+23% t/t e +44% a/a) no trimestre. Com isso, a VSO atingiu um patamar incrível de 50% (+2,6pp t/t e +5,1pp a/a), demonstrando a capacidade superior de vendas da companhia. Ainda, com um balanço mais leve que as outras construtoras do segmento (dado um banco de terrenos mais enxuto, posição caixa líquido e baixo nível de estoques), a geração de caixa atingiu R$ 152m no trimestre, representando um yield trimestral de 2,4%, impulsionada pelo aumento de 17% a/a dos repasses.

Nossa visão: A Cury continua a apresentar uma performance operacional de geração de caixa muito acima das outras companhias do setor. Mesmo que as ações da companhia tenham subido mais de 40% nos últimos 12 meses, o FCF yield anualizado de quase 10% ainda demonstram que o carrego das suas ações ainda é muito atrativo, mesmo se comparado a setores naturalmente geradores de caixa (como commodities), e ainda mais atrativo se comparado aos seus pares no setor.

3R Petroleum (RRRP3)

Dados de Produção Jun/24

O que aconteceu? A produção referente a 3R em Jun/24 foi de 51,8k bpde, um ligeiro incremento de produção vs Mai/24 (49,7k bpde). Principal destaque foi do campo Papa Terra, alcançando 12,4k bpde (vs 10,6k bpde em maio/24).

Nossa visão: Achamos os dados Neutros para tese. Apesar da evolução m/m ser positiva e da performance de Papa Terra ser animado, os dados de produção ainda estão aquém do seu pico produtivo. Vale mencionar que para 2024, a última certificação de reservas estimava uma produção de 51k bpde para este ano.  

🏦 Inter (INBR32)

Inter anuncia Alexandre Riccio como CEO da operação Brasil

O que aconteceu? O banco Inter anunciou Alexandre Riccio como o novo CEO das operações no Brasil, sucedendo João Menin, que continuará sendo CEO global do banco. Riccio possui mais de 10 anos de experiência no Inter, onde liderou diversas áreas e era VP Sênior de Retail Banking. Ele possui MBA pela Kellogg Business School e graduação em engenharia civil pela UFMG. (Inter e Genial)

Recomendação: Comprar

Preço-alvo: R$ 35,00

🏦 Cielo (CIEL3)

Leilão da OPA ocorrerá dia 14 de agosto às 15h pelo preço de R$ 5,76 por ação

O que aconteceu? A Cielo informou que o leilão da OPA ocorrerá no dia 14 de agosto às 15h. O valor ajustado nos termos do edital da oferta, incluindo o ajuste do CDI especificado, resulta no preço de R$ 5,76 por ação. O edital e o laudo de avaliação estão disponíveis no site de relações com investidores da empresa.

Recomendação: Manter

 Preço-alvo: R$ 5,76

🛒 Casas Pernambucanas

Acordo entre acionistas traz nova governança às Casas Pernambucanas

O que aconteceu? Os controladores das Casas Pernambucanas assinaram um acordo que põe fim a uma disputa familiar que ocorria desde os anos 80, melhorando a governança da empresa. Cada um dos seis blocos familiares terá agora o mesmo poder de voto nas decisões da companhia, independentemente da participação acionária. A empresa também criou um conselho de administração com seis membros, visando dar mais agilidade às decisões e atrair investidores de capital privado. (Brazil Journal e Genial)

👕 Shein

Acordo entre Shein e Coteminas enfrenta dificuldades e não avança no RN

O que aconteceu? Segundo o Valor, o acordo de produção entre a chinesa Shein e a Coteminas no Rio Grande do Norte, anunciado pelo governo federal e empresas há um ano, não se concretizou como planejado. Fabricantes locais de têxteis relataram que as negociações pararam entre setembro e outubro de 2023 devido a mudanças nos contratos pela Shein e à crise financeira da Coteminas. O projeto prometia beneficiar duas mil confecções locais, mas até agora não avançou. (Valor e Genial)

🛒 Espaçolaser (ESPA3)

Espaçolaser nomeia Fabio Itikawa como novo diretor financeiro e de RI

O que aconteceu? A Espaçolaser aprovou a eleição de Fabio Itikawa para o cargo de CFO e Diretor de Relações com Investidores, substituindo a presidente Magali Rogéria de Moura Leite, que acumulava o cargo interinamente. Itikawa é ex-CFO e ex-DRI da São Carlos Empreendimentos. A empresa também comunicou a renúncia de Sylvia de Souza Leão Wanderley do cargo de membro independente do conselho, que será temporariamente deixado vago enquanto a recomposição é avaliada. (Espaçolaser e Genial)

Recomendação: Sem cobertura

💻 Google (GOGL34) e Hubspot (H2UB34)

Google engaveta aquisição do Hubspot

O que aconteceu?  As ações da HubSpot despencaram 12% após relatos de que a Alphabet não seguirá em frente com os planos de adquirir a empresa de software. De acordo com a Bloomberg, as discussões entre Alphabet e HubSpot no início deste ano não avançaram para estágios detalhados de diligência devida. A Alphabet buscava expandir sua receita de software empresarial, alinhado ao crescimento lucrativo de sua unidade de nuvem em 2023. Apesar do interesse inicial, o negócio enfrentou obstáculos regulatórios, refletindo um ambiente desafiador para grandes aquisições tecnológicas. (CNBC e Genial)

Recomendação: Sem cobertura

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