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Publicado em 12 de Agosto às 09:31:24

As principais notícias do dia 12/08/25

🏦 Financeiro
BPAC11 | BTG Pactual registra lucro líquido recorde de R$ 4,2 bilhões no 2T25

O que aconteceu?
O BTG Pactual reportou lucro líquido ajustado recorde de R$ 4,2b no 2T25, alta de 42% a/a e 24% t/t, com ROAE de 27,1% (+4,6 p.p. a/a). As receitas totais atingiram R$ 8,3b (+38% a/a), impulsionadas por resultados recordes em Investment Banking (R$ 782m, +40% a/a), Corporate Lending (R$ 2,1b, +37% a/a) e Sales & Trading (R$ 1,9b, +38% a/a). O banco também registrou forte captação líquida de R$ 59b em Asset & Wealth Management, elevando o AuM/WuM para R$ 2,1t (+25% a/a). A carteira de crédito somou R$ 237,9b (+22% a/a). As despesas operacionais avançaram para R$ 3,3b (+16% a/a), refletindo maior provisionamento de bônus e amortização do ágio da aquisição do Julius Baer, mas o índice de eficiência ajustado melhorou para 35,6% (-1,7 p.p. a/a) (BTG e Genial).

Recomendação: Sem cobertura


Energia Elétrica
Aneel elevou em 6,3% as projeções para tarifas de energia em 2025

O que aconteceu?
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) elevou suas projeções sobre tarifas de energia para 6,3% em 2025. A projeção anterior era de uma elevação de 3,5%. De acordo com a agência, a nova estimativa indica que o reajuste deve ficar acima da inflação. O principal fator para a revisão foi o orçamento da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), cujo valor definido foi de R$ 49,2 bilhões, excedendo em R$ 8,6 bilhões o montante inicialmente previsto (Aneel, CNN e Genial).

Opinião Genial: O aumento do orçamento da CDE impacta diretamente a Parcela A, custos não gerenciáveis, que são repassados integralmente ao consumidor, sem afetar a margem das distribuidoras. Além disso, o repasse desse tipo de custo é automático, não dependente de negociação. O valor ainda é preliminar e a elevação de fato deve ocorrer na data de aniversário tarifário de cada distribuidora. Portanto, o efeito cheio da CDE vai aparecer apenas em 2026, nos casos em que as datas de reajuste das concessionárias já passaram. As companhias mais beneficiadas com esse impacto seriam aquelas com maior exposição à distribuição de energia elétrica: Cemig, Copel, Equatorial, Energisa, entre outras.


🏦 Financeiro
ITUB4 | Itaú e Visa lançam primeiro Visa Infinite empresarial

O que aconteceu?
O Itaú Empresas e a Visa lançaram o primeiro cartão Visa Infinite empresarial no Brasil, voltado para pequenas e médias empresas. Com benefícios equivalentes aos oferecidos a pessoas físicas, o produto inclui seguros e assistências para viagens, acesso a salas VIP, fila exclusiva de checagem em aeroportos, assistência técnica 24h para smartphones e laptops, e desconto em conta de luz. A iniciativa busca ampliar o uso de cartões no segmento, e a aprovação do cartão está sujeita à análise de crédito (Valor e Genial).

Recomendação: Comprar
Preço-alvo: R$ 43,80


🏦 Financeiro
INBR32 | Inter lança cartão de crédito para residentes nos EUA

O que aconteceu?
O Inter anunciou o lançamento do ‘Inter Passport Credit Card’, cartão de crédito sem anuidade e com bandeira Mastercard voltado para residentes nos Estados Unidos. O produto tem como foco imigrantes e consumidores que estão construindo histórico de crédito no país, oferecendo benefícios premium e, em breve, parcelamento em até quatro vezes sem juros para compras acima de US$ 300. O banco, que recentemente atingiu 40 milhões de clientes globalmente (4,4 milhões fora do Brasil), mantém operações nos EUA desde a aquisição da fintech Usend em 2021 (Valor e Genial).

Recomendação: Comprar
Preço-alvo: R$ 46,40


🛒 Varejo
AMAR3 | Volta ao azul com SSS +23% e EBITDA de R$ 111 mi; reposicionamento ganha tração

O que aconteceu?
A Marisa reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 2,1 mi no 2T25, impulsionada por coleção mais assertiva, reposicionamento focado no público feminino (84%), reforço em lifestyle/preço justo e rejuvenescimento da marca. SSS avançou +23%, receita líquida foi a R$ 394,5 mi (+22,9% a/a), e a margem bruta subiu +4,9 p.p., para 54,2%. O EBITDA virou para R$ 111,2 mi (margem 28,2%, de -0,9% um ano antes). A base ativa de cartões alcançou 1,043 mi (613,6 mil há um ano), e o capex somou R$ 4,9 mi (+219,6% a/a), com foco em lojas e TI (Marisa e Genial).


🛒 Varejo
SBFG3 | Receita avança nas duas frentes; lucro +19% a/a, mas EBITDA recua com investimentos

O que aconteceu?
O Grupo SBF reportou lucro líquido de R$ 87,2 mi no 2T25 (+19,1% a/a), sustentado por crescimento nas duas principais unidades: Centauro com receita bruta de R$ 1,2 bi (+12,2%) e Fisia (Nike) com R$ 1,3 bi (+5,2%). A receita líquida consolidada somou R$ 1,8 bi (+6,1%). Após o ciclo de desalavancagem de 2023–2024, o grupo iniciou um novo plano estratégico focado em crescimento, com Capex maior em 2025 para benfeitorias e reformas nas lojas Centauro. Na Fisia, sob nova liderança, os focos passam por recuperar o atacado, fortalecer futebol e implementar a nova estratégia de corrida. O EBITDA ajustado ficou em R$ 167,4 mi (-4,9% a/a), refletindo investimentos. A última linha foi ajudada por JCP intercompany de R$ 24,3 mi e incentivos fiscais vinculados à operação em Extrema (MG) (Grupo SBF e Genial).

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