🌾 Agrícolas — 21/11/2025
EUA removem tarifa de 40% sobre café e carne brasileiros
O que aconteceu? Os EUA revogaram a tarifa extra de 40% aplicada a produtos agrícolas brasileiros, principalmente café e carne, após negociações com o governo brasileiro. A medida terá efeito retroativo a 13/Nov., com reembolso dos valores já pagos, segundo a Casa Branca. O decreto cita um telefonema entre Lula e Donald Trump, em 6/Out., no qual ambos concordaram em reduzir barreiras comerciais. A decisão ocorre logo após os EUA também suspenderem a tarifa global de 10% sobre importações agrícolas, restaurando o acesso do produto brasileiro ao mercado americano sem sobretaxas.
🏦 Financeiro 21/11/2025
BC vê com cautela propostas para limitar acesso ao FGC
O que aconteceu? Após a liquidação do Banco Master, voltou a discussão sobre mudanças no sistema de garantia. Entre as ideias estão reduzir o valor segurado, hoje em R$ 250 mil, limitar a cobertura ao principal sem juros e exigir contribuição das plataformas que distribuíram os CDBs do Master. O Banco Central avalia essas propostas com cautela, mesmo após já ter imposto limites mais rígidos às captações cobertas. (Valor e Genial)
⛽ Óleo e gás 21/11/2025
PETR4 | EUA: Reaproximação estratégica com Arábia Saudita
O que aconteceu? Os Estados Unidos e a Arábia Saudita anunciaram a reconstrução de sua aliança estratégica, marcada por compromissos de investimento saudita de até US$1 trilhão em setores como energia, defesa e tecnologia. A estatal Aramco assinou US$30 bilhões em novos acordos com empresas americanas, incluindo participação em projetos de GNL, além de iniciativas em minerais críticos e compartilhamento de tecnologia nuclear sob cláusula de não enriquecimento para fins bélicos. Essa reaproximação ocorre após anos de tensão durante a administração Biden, que priorizou transição energética e criticou o histórico de direitos humanos do reino. A visita do príncipe Mohammed bin Salman aos EUA sinaliza um realinhamento geopolítico e econômico, com foco em diversificação saudita (Vision 2030) e reforço da segurança energética americana.
Opinião Genial: Entendemos que esse tipo de evento deve ser interpretado como estruturalmente negativo para preço de petróleo, ainda que sem efeitos imediatos no preço do petróleo. Em nossa leitura, se colocar mais próximo aos Estados Unidos (um grande país consumidor e que precisa de preços mais baixos, na média…) afasta a Arábia Saudita de se aliar a blocos políticos diversos no oriente (Rússia, China, Irã, etc) e que poderiam ajudar a cartelizar ainda mais o preço da commodity.
Recomendação: –
Preço-Alvo: –
⛽ Óleo e gás 21/11/2025
RECV3 | Moody’s Local reafirma rating nacional da PetroReconcavo
O que aconteceu? A Moody’s Local Brasil manteve a nota de crédito nacional da PetroReconcavo em “AA-.br”, com perspectiva estável, destacando a sólida posição financeira da companhia e sua capacidade de geração de caixa mesmo em cenário de volatilidade do petróleo. A agência ressaltou a estrutura de capital conservadora, alavancagem baixa e perfil de produção. A análise considera também a política de hedge e disciplina na alocação de investimentos, fatores que mitigam riscos de preço e sustentam liquidez. (Oil Price e Genial)
Opinião Genial: A reafirmação do rating reforça a percepção de baixo risco de crédito e estabilidade operacional da PetroReconcavo, o que é positivo para acesso a financiamento e custo de capital. No entanto, o modelo de negócio segue exposto à volatilidade do Brent e à necessidade de reinvestimento contínuo para manter produção em campos maduros. A gestão conservadora é um diferencial, mas o upside para valuation depende de expansão orgânica ou via M&A, dado o crescimento limitado no portfólio atual.
Recomendação: Manter
Preço-Alvo: R$16,5
🏭 Indústria 21/11/25
BRKM5 | Braskem Idesa não paga juros de US$ 900 mi e entra em reestruturação
O que aconteceu? A Braskem Idesa (joint venture no México) não pagou juros vencidos em 18 de novembro referentes a senior notes de US$ 900 milhões com vencimento em 2032, iniciando o período de graça de 30 dias. A companhia mantém discussões com credores para reestruturação de capital e reforça que a operação mexicana está isolada da matriz brasileira. (Brasken, Valor Econômico e Genial)
