⛽ Petróleo & Gás
PETR4 | Fronteira emergente com descobertas offshore promissoras
O que aconteceu? A Namíbia segue ganhando tração como nova fronteira do petróleo offshore com uma sequência de descobertas expressivas na Bacia de Orange. Desde 2022, os campos Venus (TotalEnergies) e Graff (Shell) marcaram o início de uma fase de aceleração exploratória no país. Em 2025, a Galp revelou a descoberta no poço Mopane‑3X, com potencial estimado de até 10 bilhões de barris de óleo equivalente. A Eni também confirmou presença significativa de hidrocarbonetos no poço Capricornus 1-X, e a Rhino Resources encontrou reservatórios adicionais no mesmo bloco. A expectativa é de que a TotalEnergies tome a decisão final de investimento (FID) sobre o campo Venus até 2026, com início de produção previsto para 2029. (Oil Price e Genial).
Opinião Genial: A Namíbia desponta como próxima fronteira relevante de produção global de petróleo, com potencial semelhante ao observado em países como Guiana e Suriname. Acreditamos que as notícias relacionadas ao país precisam ser acompanhadas de perto tendo em vista o interesse da Petrobras em investir fora do Brasil e já ter feito ofertas não-vinculantes a ativos exploratórios no país.
Recomendação: Manter
Preço-alvo: R$48
🥩 Alimentos (frigoríficos)
Setor de carnes do Brasil pode perder até US$ 1b em 2025 com tarifa de 50% dos EUA
O que aconteceu? A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) alertou que o setor pode perder até US$ 1b em receitas em 2025 caso seja mantida a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a carne bovina brasileira. As exportações previstas para o próximo ano são de 400Kt, mas o volume pode ficar abaixo desse patamar devido às barreiras impostas. Em 2024, o Brasil exportou cerca de 220Kt para o mercado norte-americano. (Abiec e Genial)
🌲 Papel e Celulose
SUZB3 | Suzano avalia acelerar expansão nos EUA com nova fábrica de NBSK e fluff
O que aconteceu? A Suzano estuda ampliar sua presença no mercado americano, que já representa ~15% de sua receita líquida, como resposta ao impacto das tarifas impostas pelos EUA. Entre as alternativas em avaliação, estaria a construção de uma fábrica de celulose de fibra longa (NBSK) — utilizada em embalagens — com linha adicional de celulose fluff, insumo essencial para fraldas geriátricas e absorventes. A iniciativa marcaria um passo estratégico fora do foco tradicional da companhia, líder global em celulose de eucalipto (fibra curta) pós-aquisição de 51% da Kimberly-Clark em papéis de higiene (excluindo América do Norte) por US$1,7b, anunciada em junho (Valor e Genial).
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