A produção industrial contraiu 0,3% na comparação com o mês anterior, pior do que as expectativas do mercado de crescimento de 0,2% m/m, acumulando queda de 1,8% no ano. Com isso, a indústria encontra-se 1,1% do patamar observado no pré-pandemia e 17,7% do nível recorde.
Apesar do resultado negativo, houve crescimento difuso entre 3 das 4 grandes categorias e em 13 dos 25 ramos industriais pesquisados. Nesse contexto, a indústria de transformação ficou estável na margem, uma vez que as altas de fabricação de veículos (6,3%) e de equipamentos de informática (4,2%) foram compensadas pelos resultados dos grupos com maiores pesos, entre eles, produção de alimentos (-0,1%) e fabricação de combustíveis (0,0%). Além disso, a indústria extrativa recuou 0,9%, após leituras positivas ao longo de 2023.
Em relação às categorias de uso, bens intermediários (-1,2%) apresentou desempenho negativo, enquanto bens de consumo duráveis (3,6%), semiduráveis (0,4% m/m) e bens de capital (1,8%) foram os destaques positivos. Nesse sentido, caso o desempenho positivo dos bens de capital continue nos próximos meses, poderemos observar uma surpresa positiva na formação bruta de capital fixo ao longo do primeiro trimestre.