A economia chinesa continua sinalizando desaceleração da atividade. Os dados divulgados neste final de semana mostram um crescimento do PIB do país de 4,8% no terceiro trimestre de 2025. Uma desaceleração frente ao crescimento de 5,2% no segundo trimestre do mesmo ano.
Ao mesmo tempo, as vendas de novas residências caíram – 7,6% entre janeiro e setembro, uma queda superior ao do período janeiro e agosto, – 7,0%. As construções iniciadas, residenciais e propriedades comerciais, mostraram queda de – 19,5% e os investimentos em projetos imobiliários contraíram – 13,9%, em termos anuais de janeiro a setembro, também abaixo de – 12,09% do trimestre janeiro a agosto.
Diante destes dados, a consultoria britânica Capital Economics avalia que o crescimento do PIB da China está sendo superestimado pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) entre 1,0 e 1,5 pontos de porcentagem. Segundo ela, o crescimento efetivo da economia chinesa foi entre 3,0% e 3,5% ao ano no terceiro trimestre, bem abaixo da meta de crescimento anual do governo de 5,0% ao ano, em 2025. Segundo as autoridades chinesas a desaceleração é uma consequência das tarifas sobre as exportações do país, que desorganizaram o funcionamento da economia.
