A pressão sobre o Federal Reserve, o banco central americano, continua. Ontem, o Presidente Donald Trump pediu a renúncia de uma das diretoras da instituição, Lisa Cook, acusada por um aliado de Trump, o presidente do conselho da Agência Federal de Financiamento Habitacional dos Estados Unidos (FHFA) de cometer fraudes em hipotecas.
A potencial saída de Lisa Cook, que tem sido um dos diretores que tem votado por manutenção da taxa de juros nas últimas reuniões do Fomc, abriria espaço para uma nova indicação por parte de Trump à diretoria da autoridade monetária, que poderia ter uma posição de que as tarifas não estão pressionando a taxa de inflação e que, portanto, o Federal Reserve está atrasado em iniciar o processo de queda dos juros.
A possibilidade de que o Fed decida reduzir a taxa de juros já na reunião de setembro, apesar de a taxa de inflação persistir próxima a 3,0% ao ano, acima da meta de 2,0%, e que as expectativas para a inflação de um e cinco anos começam a sinalizar desancoragem, indicaria aos investidores que o Fed está mais preocupado com o emprego do que com a inflação.
Caso estes desenvolvimentos se materializem podemos ter um aprofundado na desvalorização do Dólar no mercado financeiro internacional, o que geraria uma intensificação da valorização do Real frente ao Dólar e queda das taxas de juros longas no Brasil, a menos que os desdobramentos quanto às sanções da Lei Magnitsky gerem fuga de capitais do país. Lisa Cook, acusada por um aliado de Trump, o presidente do conselho da Agência Federal de Financiamento Habitacional dos Estados Unidos (FHFA) de cometer fraudes em hipotecas.
A potencial saída de Lisa Cook, que tem sido um dos diretores que tem votado por manutenção da taxa de juros nas últimas reuniões do Fomc, abriria espaço para uma nova indicação por parte de Trump à diretoria da autoridade monetária, que poderia ter uma posição de que as tarifas não estão pressionando a taxa de inflação e que, portanto, o Federal Reserve está atrasado em iniciar o processo de queda dos juros.
A possibilidade de que o Fed decida reduzir a taxa de juros já na reunião de setembro, apesar de a taxa de inflação persistir próxima a 3,0% ao ano, acima da meta de 2,0%, e que as expectativas para a inflação de um e cinco anos começam a sinalizar desancoragem, indicaria aos investidores que o Fed está mais preocupado com o emprego do que com a inflação.
Caso estes desenvolvimentos se materializem podemos ter um aprofundado na desvalorização do Dólar no mercado financeiro internacional, o que geraria uma intensificação da valorização do Real frente ao Dólar e queda das taxas de juros longas no Brasil, a menos que os desdobramentos quanto às sanções da Lei Magnitsky gerem fuga de capitais do país.