Economia

Publicado em 07 de Outubro às 18:45:56

Eleições municipais: a direita mostra força

No cenário internacional, os dados mais positivos que o esperado do mercado de trabalho americano da semana passada, o desenrolar da guerra no oriente médio, com a intensificação dos ataques israelenses ao Líbano e a reação dos grupos terroristas apoiados pelo Irã, a possibilidade de que Israel bombardeie instalações petrolíferas iranianas como represaria a ataques iranianos a Israel, são os principais fatores que geraram aumento dos preços do petróleo e das taxas de juros nos Estados Unidos e valorização do Dólar tanto frente aos seus pares desenvolvidos quanto em relação às moedas dos países emergentes.

No Brasil, tivemos eleições municipais, que deram uma vitória importante para os partidos de centro-direita do Centrão (PSD, MDB, PP, UB) e o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve um desempenho especialmente positivo.

Entre as eleições de 2020 e 2024, o PL mostrou forte crescimento, saindo de 4,7 milhões para 15,7 milhões de votos. Além de conseguir se classificar para a disputa de segundo turno em 9 das 27 capitais e em 33 das 103 maiores cidades do país, com mais de 200 ml habitantes.

O resultado da eleição na cidade de São Paulo, a maior do país, terminou praticamente empatada entre Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), um resultado que, em nossa avaliação, significa uma vitória para o governador do estado, Tarcísio de Freitas, que apoiou Nunes, e para o ex-Presidente Bolsonaro, que ficou indeciso entre Nunes e Marçal. No agregado, estes dois candidatos conseguiram quase 60% dos votos válidos o que mostra um deslocamento dos eleitores da capital paulista para a direita.

Finalmente, hoje o Diretor de Política Monetária do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, será sabatinado pelo Senado para assumir o cargo de Presidente da Instituição a partir de primeiro de janeiro de 2025.

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