Os dados de geração de emprego formais na economia brasileira atingiu 147.358 postos de trabalho no mês de agosto de 2024, abaixo das expectativas dos investidores que apontavam para a criação de 182 mil postos de trabalho formais, 61,6% menores do que no mês de agosto de 2024 e pior resultado de agosto de 2020.
Exceto a agropecuária, que mostrou destruição de – 2.665 postos de trabalhos formais em agosto, devido ao final da colheita de café, todos os outros setores continuaram a gerar empregos formais no mês de agosto.: indústria gerou 19.098, construção civil 17.328, comércio 32.612 e serviços 81.002 postos de trabalho formais.
Os dados mostram desaceleração na geração de empregos formais no país, sendo 13,1% menor que no mesmo período do ano anterior janeiro/agosto de 2024. Em doze meses, foram gerados 1.804.122 empregos formais até agosto de 2024 contra 1.438.243 postos de trabalho formais no mesmo período de 2025.
A desaceleração da geração empregos formais, 20% menor que em doze meses é, provavelmente, uma resposta do mercado de trabalho à desaceleração da economia decorrente de uma política monetária bastante contracionista.