Economia

Publicado em 03 de Outubro às 18:41:56

Guerra no Oriente Médio se intensifica

A crise no oriente médio continua a se agravar. Os sinais são bastante preocupantes. Por um lado, a impressão é que Israel decidiu entrar em uma estratégia de tudo ou nada, ou seja, destruir os grupos terroristas financiados e apoiados pelo Irã em torno de sua fronteira. O assassinato de praticamente toda a liderança do Hezbollah aponta nesta direção. O objetivo parece ser deixar o movimento totalmente acéfalo, sem uma liderança capaz de redefinir estratégias de combate e enfrentamento da situação.

Na sequência, o exército israelense fez uma incursão terrestre no Líbano, bombardeou instalações no país e anunciou que vai revidar os ataques com drones do Irã a seu território no momento adequado, sugerindo que poderá atacar instalações petrolíferas no país.

Por outro lado, o governo americano parece completamente fora do processo, sem qualquer poder para interferir a favor ou contra os acontecimentos. O Presidente Joe Biden declarou que estava analisando a situação para decidir se apoiava ou não Israel nesta investida. O que sugere que o governo americano não apenas não foi informado com antecedência da aparente mudança de estratégia, assim como da decisão israelense de intensificar as ações militares na região.

Com isto, os preços do petróleo subiram mais de 5%, ao mesmo tempo em que o Dólar teve forte valorização tanto frente a seus pares desenvolvidos quanto em relação às moedas de países emergentes exportadores de commodities e as taxas de juros acentuaram as altas.

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